Humanitismo
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Humanitismo é nome da filosofia criada por Quincas Borba, um dos mais célebres personagens criados por Machado de Assis, e que aparece nos romances Memórias Póstumas de Brás Cubas e Quincas Borba.pornografia
A seguir, trecho do livro Quincas Borba, em que o mesmo explica sua filosofia a Rubião:
"Não há morte. O encontro de duas expansões, ou a expansão de duas formas, pode determinar a supressão de uma delas; mas, rigorosamente, não há morte, há vida, porque a supressão de uma é princípio universal e comum. Daí o caráter conservador e benéfico da guerra. Supõe tu um campo de batatas e duas tribos famintas. As batatas apenas chegam para alimentar uma das tribos que assim adquire forças para transpor a montanha e e ir à outra vertente, onde há batatas em abundância; mas, se as duas tribos dividirem em paz as batatas do campo, não chegam a nutrir-se suficientemente e morrem de inanição. A paz nesse caso, é a destruição; a guerra é a conservação. Uma das tribos extermina a outra e recolhe os despojos. Daí a alegria da vitória, os hinos, aclamações, recompensas públicas e todos os demais feitos das ações bélicas. Se a guerra não fosse isso, tais demonstrações não chegariam a dar-se, pelo motivo real de que o homem só comemora e ama o que lhe é aprazível ou vantajoso, e pelo motivo racional de que nenhuma pessoa canoniza uma ação que virtualmente a destrói. Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas."Porém o supra-sumo desta teoria criada por Machado de Assis, para o personagem, se encontra no livro "Memórias Póstumas de Brás Cubas", que é a explicação e fundamentação da mesma.
[editar] Filosofia Contemporânea
Atualmente o Humanitismo é uma filosofia que tem como princípio fundamental a liberdade absoluta da condição humana. Isto significa que todo ser humano deve ser livre para, independentemente de influências externas, ter suas próprias idéias acerca de tudo e exercer as potencialidades inerentes que individualmente tem. Mas também depende do reconhecimento da condição humana dos outros e, consequentemente, no reconhecimento aos outros dos mesmos direitos que cada um se outorga.
Trata-se, portanto, do reconhecimento da individualidade existente nos membros que compoem a comunidade.
