Holografia
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Holografia é uma forma de visualizar ou projetar imagens em três dimensôes. É utilizada pela física como técnica fotográfica a partir de 1948, desde que seu método foi introduzido pelo húngaro Dennis Gabor, ganhador do Prêmio Nobel de Física em 1971.
Dentro da neurociência há, também, uma definição, na qual a visão é uma projeção holográfica (tridimensional) do mundo, já que o que é visualizado se forma depois de uma minuciosa elaboração em uma região específica do cérebro, o córtex visual [1].
[editar] Método de Dennis Garbor
Este método não usa lentes e sim raio laser para captar a imagem, divide-se o laser em dois feixes: o primeiro é refletido pelo objeto antes de atingir o filme fotográfico; o outro, incide diretamente sobre o filme. No percurso, os dois feixes cruzam-se e as ondas de luz interferem umas nas outras. Onde as cristas das ondas se encontram, forma-se luz mais intensa; onde uma crista de um feixe encontra o intervalo de onda de outro, forma-se uma região escura. Esta sobreposição é possível porque o laser se propaga através de ondas paralelas e igualmente espaçadas. O resultado é uma imagem tridimensional que reproduz o objeto fielmente mas só e vista quando se ilumina este filme com o laser. Para que esta imagem seja vista com a luz branca normal é preciso aplicar novamente o laser. Assim coloca-se o filme exposto e revelado como se fosse um objeto a ser holografado e um filme virgem que receberá a imagem através dos dois feixes, o resultado é um holograma visível sob a luz branca. Na verdade pode se considerar a holografia como uma "reconstrução luminosa do objeto" em três dimensões. A técnica de Gabor foi aperfeiçoda ao longo do tempo por outros cientistas como Stephen Benton o que permitiu a difusão da holografia fazendo com que fosse utilizada em diversas áreas.
[editar] Áreas de utilização
A holografia é usada dentro da pesquisa científica no estudo de materiais, desenvolvimento de instrumentos ópticos, criação de redes de difração, etc. Já na indústria no controle de qualidade de materiais e na segurança (dada a dificuldade de realização dos hologramas selos e padrões holográficos são usados para identificar objetos dificultando sua falsificação). Sua utilização também ocorre na área da comunicação e das artes plásticas. Como forma de expressão artística a holografia ainda é embrionária, uma estética holográfica esta por ser desenvolvida, porém diversos artistas plásticos a utilizaram como forma de expressão entre eles a inglesa Margaret Benyon, os norte-americanos Rudie Berkhout e Harriet Casdin-Silver, os brasileiros Moysés Baumstein, Augusto de Campos, Décio Pignatari e a japonesa Setsuko Ishii. escrevam sobre as atualizaçoes da neurociencia