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Helenismo - Wikipédia

Helenismo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Designa-se por Período helenístico (do grego hellenizein – "falar grego", "viver como os gregos") o período histórico que decorre entre a morte de Alexandre, o Grande em 323 a.C., e a conquista do Antigo Egipto em 30 a.C. pelos Romanos. Caracteriza-se pela difusão da civilização grega numa vasta área que se estendia do Mediterrâneo oriental à Ásia Central. De modo geral, o helenismo foi a concretização de um ideal de Alexandre: o de levar e difundir a cultura grega aos territórios que conquistava. É neste período histórico que as ciências particulares têm seu primeiro e grande desenvolvimento. É o tempo de Euclides e Arquimedes. O helenismo também marca um período de transição para o apogeu e domínio de Roma.

Índice

[editar] História

O império de Alexandre, o Grande
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O império de Alexandre, o Grande

Em 336 a.C., Alexandre, filho de Filipe II, tornou-se rei da Macedónia e dois anos depois senhor de toda a Grécia. Durante o seu curto reinado de treze anos (entre 336 e 323 a.C.), Alexandre realizou a conquista de territórios mais rápida e espectacular da Antiguidade. Procurando realizar o sonho do seu pai, Alexandre lança-se na conquista do Império Persa aqueménida de Dário III, que na época governava praticamente todo o Médio Oriente. Bastariam quatro anos e três batalhas (Granico, Issus e Gaugamela) para derrotar o soberano. Os três anos que se seguiram, até 327 a.C., foram dedicados à conquista das satrapias da Ásia Central; por volta de 325 a.C. Alexandre já se achava no Vale do Indo. Segundo o que se pensa, o macedónio pretendia ir até o Ganges, mas seus soldados recusaram-se a avançar mais, sendo Alexandre forçado a ordenar o regresso. Na Babilónia Alexandre tentou assegurar a viabilidade deste império, associando as antigas classes dirigentes do Império Aqueménida à estrutura governativa do seu império. Alexandre pretendia criar um grande estado multiétnico, onde a herança grega e macedónia coexistia com a herança persa e asiática. A morte prematura do rei, aos trinta e três anos, deu por terminado este original projecto, na época criticado por macedónios e gregos.

[editar] O período dos diádocos

A morte de Alexandre não deixou clara a questão da sua sucessão. Entre os generais de Alexandre Magno - os diádocos - esboçam-se duas tendências: uma que deseja manter a unidade do império (em memória de Alexandre e da sua família) e outra que pretende dividi-lo. Nas próximas quatro décadas, entre 323 a.C. e 280 a.C. os generais de Alexandre enfretam-se em lutas que visam afirmar diferentes projectos.

Filipe Arrideu, um meio-irmão de Alexandre que sofria de problemas mentais, e Alexandre IV, filho de Alexandre e de Roxana nascido já depois da morte do pai, em Agosto de 323 a.C., serão proclamados reis, mas não passarão de figuras efémeras que acabarão por ser assassinadas. Perdicas é nomeado regente do império, mas é assassinado em 321 a.C.. O exército elege então Antípatro, que tinha sido nomeado por Alexandre como administrador da Macedónia e da Grécia, como novo regente. Antípatro faleceu em 319 a.C. tendo nomeado como sucessor não o seu filho Cassandro, mas Poliperconte, que acabaria derrubado por Cassandro.

Cassandro, Ptolemeu e Lisímaco decidem formar uma aliança para derrotar Antígono, lutando contra este durante quatro anos, entre 315 e 311 a.C.., mas sem resultados práticos. Em 311 a.C. estes líderes decidem dividir o império: Cassandro torna-se estratego da Europa, Lísimaco governador da Trácia e Antígono torna-se senhor de toda a Ásia; no acordo não participa Selêuco, que já governa uma parte da Ásia.

Antígono e o seu filho Demétrio Poliorceta conseguem consolidar o seu poder. Eliminados os familiares de Alexandre, os diádocos começam a declarar-se reis. O primeiro será Antígono junto com o seu filho em 306 a.C..

Com o objectivo de derrotarem Antígono, Cassandro, Lisímaco, Selêuco e Ptolemeu foram uma coligação cujo ponto de confronto é a Batalha de Ipso em 301 a.C., na qual Antígono morre. O seu filho Demétrio consegue escapar, mantendo o domínio sobre Tiro e Sídon. Ocorre então uma nova divisão dos territórios: Lisímaco toma partes consideráveis da Ásia Menor, Selêuco a Síria e a Mesopotâmia e Cassandro a Macedónia e a Grécia.

Em 297 a.C. Cassandro faleceu. Demétrio aproveita a ocasião para conquistar a Macedónia em 294 a.C., mas foi expulso por Lisímaco aliado ao rei Pirro de Épiro. Demétrio adoece e entrega-se a Selêuco, vindo a falecer. O fim deste período conturbado aproxima-se com a derrota de Lisímaco por Selêuco em 281 em Curopédion; Selêuco seria por sua vez será assassinado por um filho de Ptolemeu I, Ptolemeu Cerauno.

Por esta altura verifica-se também a invasão dos Gauleses, que contribuirá para acentuar o caos. Em 277 a.C. estes são derrotados em Lisimaquia. O perigo que a invasão representava faz com que Antígono Gónatas (neto de Antígono Monoftalmo) e Antíoco (filho de Seleuco) estabeleçam um pacto através do qual cada um se comprometia a não se involver na área de influência do outro.

[editar] Equilíbrio

Por volta de 270 a.C., a tríplice divisão do império é aceite de forma definitiva: os Ptolomeus governam o Egipto (dinastia dos Lágidas), Antíoco fica com a Síria e a Pérsia (dinastia dos Selêucidas) e Antígono Gonátas domina as regiões européias (dinastia dos Antígonas).

Antígono Gonátas controlou a Grécia, depois de ter derrotado na guerra de Cremónida uma coligação entre Esparta, Atenas e o Egipto. Foi sucedido pelo seu sobrinho Antígono Dóson.

O reino dos Selêucidas teve como a sua primeira capital a cidade da Babilónia, conquistada em Outubro de 312 a.C. por Seleuco. Este rei viria a criar uma nova capital, Seleucia, situada a cerca de 60 quilómetros a norte da Babilónia. Em 300 a.C., o rei Antíoco funda uma cidade nas margens do Orontes, Antioquia.

A partir do reino selêucida nascerá outro, o reino de Pérgamo, cujo governador, Êumenes (263-241 a.C.) derrota Antioco I em Sardes no ano de 262 a.C., obrigando-o desta forma a reconhecer a sua indepedência. O sucessor de Êumenes, Átalo (241-197 a.C.), derrota os Gauleses (ou Gálatas, como eram denominados pelos autores gregos estes descendentes dos Gauleses que se tinham fixado na Ásia Menor), atribui-se o título de rei e expande o seu território na Ásia Menor à custa dos Selêucidas.

Devido à sua grande extensão territorial, o reino selêucida rapidamente acaba por se desmembrar, ficando em pouco tempo reduzido à região da Síria. A planície do Indo separa-se sob pressão da dinastia dos Máurias e mais tarde será a vez do Irão Central, onde nasce a dinastia local dos Partos Arsácidas.

[editar] Decadência

Os reinos helenísticos acabarão por ser progressivamente integrados naquilo que será o Império Romano, através da conquista ou por doação. Pérgamo torna-se em 200 a.C. o primeiro aliado dos Romanos na Ásia; quando o rei Átalo III morre em 133 a.C. o reino é integrado em Roma, segundo a vontade expressa no testamento real. A Ásia Menor mergulhará ainda na confusão, sacudida com a tentativa de Aristonicos (Euménio III) de tentar impedir a anexação romana. Terá Átalo III legado voluntariamente o seu reino ou terá optado por entregá-lo a quem tivesse força suficente para controlar a crescente conflitualidade social?

O penúltimo rei da dinastia dos Antígonas, Filipe V, cometeu o erro de aliar-se ao cartaginense Aníbal na contenda contra Roma, sendo derrotado na Batalha de Cinoscéfales pelos Romanos em 197 a.C.. O seu filho, Perseu, perdeu a Batalha de Pidna (168 a.C.) que visava desforrar a derrota do seu pai, levando ao desaparecimento da dinastia. A Macedónia torna-se uma província romana em 146 a.C.. Roma não estava disposta a suportar qualquer renascimento macedónio e suprimiu a monarquia antigónida. Todas as desculpas eram válidas para esmagar a Macedónia. Uma simulação de liberdade subsiste até 148 a.C. com quatro pequenas repúblicas. Finalmente, a Macedónia deixa-se levar pela tentativa vã do aventureiro Andrisco e acaba reduzida a província romana. Ironicamente, a Liga Aqueia, a grande adversária da Macedónia na Grécia, será aniquilada em 146 a.C. pelos romanos, com a destruição de Corinto.

Os Selêucidas, que já tinham perdido a sua importância política por volta de 160 a.C., foram absorvidos por Roma em 64 a.C.. O golpe fatal dá-se em 129 a. C., quando Antioco VII, na última tentativa selêucida de restauração, é derrotado pelos Partos. O reino arrasta-se lamentavelmente até 88 a.C., quando, finalmente, Tigranes da Arménia anexa a Síria. O estado selêucida será temporariamente restaurado pelos romanos, entre 69 e 64 a.C.. Pompeu não hesitará em suprimir este fantasma e Antioco XIII será assassinado por um obscuro chefe árabe. Por último, os Ptolomeus do Egipto são derrotados na Batalha de Ácio em 31 a.C. e no ano seguinte o Egipto transformou-se numa província romana. Antes disso, o cenário foi de um declínio atormentado por intrigas e conspirações dinásticas. Cleópatra VII tentará ainda inverter o rumo mas aposta no partido errado. António perde e Augusto,o vencedor, abolirá a monarquia lágida, assassinando o jovem Ptolomeu XV Cesarião.

Paradoxalmente, no período final do mundo helenístico, será um monarca helenizado de origem iraniana, Mitrídates VI do Ponto, que conduzirá a última reacção contra a avalanche romana. O seu fracasso heróico não servirá para impedir o inevitável.

Romanos e Partos partilharão o imenso território que foi o antigo império de Alexandre.

[editar] A ciência na era helenística

A ciência alcançou um grande desenvolvimento no período helenístico, não sendo ultrapassada nas suas realizações durantes muitos séculos. Na medicina, destacaram-se Herófilo e Erasístrato, que viveram em Alexandria na primeira metade do século III a.C.. Herófilo, considerado o fundador da anatomia, recusava-se a aceitar os dogmas estabelecidos, atribuindo maior importância à observação direta. Fez estudos importantes no campo da frenologia, tendo feito a distinção entre cérebro e cerebelo. Descreveu também o duodeno, o pâncreas e a próstata e descobriu o ritmo do pulso, apresentando lei matemática para a sístole e a diástole. Erasístrato, considerado o iniciador da fisiologia, salientou-se pelo estudo dos vasos sanguíneos e da circulação do sangue. Descreveu também os pulmões. Na matemática, Euclides de Alexandria, autor de Elementos, lançou nesta obra as bases da geometria como ciência. Apolónio de Perga estuda as secções cónicas. Mas o maior matemático foi Arquimedes de Siracusa (c.287-212 a.C.) que inventou o cálculo integral e descobre a lei da impulsão, tendo realizado também algumas invenções (planetário, bomba aspirante). Na astronomia, Aristarco de Samos (c.310-230 a.C.) defende que o Sol é o centro do sistema planetário (heliocentrismo), teoria que gerou polémica na época e foi constestada por Arquimedes e Hiparco de Niceia. Este último foi responsável pela atribuição ao ano solar da duração de 365 dias, 5 horas, 55 minutos e 12 segundos, um cálculo errado apenas por 6 minutos e 26 segundos. Eratóstenes de Cirene (c.275-194 a.C.) descreve a Via Láctea e organiza a geografia como ciência.

[editar] Arte

Ver artigo principal: Arte helenística.

A arte helenística encontra-se ao serviço dos soberanos e das classes sociais mais ricas, apresentando inovações técnicas e temáticas. Na arquitectura detecta-se uma influência oriental, presente no aparecimento do arco e da abóboda. Vulgariza-se o uso do capitel coríntio (templo de Zeus Olímpico em Atenas). Os grandes edifícios da era são de natureza secular (teatros, estádios).

Pérgamo foi um dos principais centro de produção escultórica. O patético e o teatral estão patentes em obras como Laocoonte, ao mesmo tempo que se nota um revivalismo do idealismo clássico (Vénus de Milo, Vitória de Samotrácia). Como novidades surge a representação da infância, da velhice, da dor, da ira, das diferenças raciais. Outro aspecto explorado nesta era foi a representação de alegorias, como a Tyche de Eutíquides, personificação da cidade síria de Antioquia. A pintura perdeu-se quase na totalidade, sendo apenas certo que neste período começa a representar-se as paisagens.

[editar] Filosofia

Para a filosofia, contudo, o helenismo marca o surgimento de um novo período: a filosofia helenística (cujo início é tradicionalmente associado com a morte de Alexandre, em 323 a.C.). As principais escolas filosóficas deste período são o Estoicismo, o Epicurismo, o Ceticismo e também o Cinismo. É nesse período do pensamento ocidental que a filosofia se expande da Grécia para outros centros como Roma e Alexandria.

[editar] Literatura

Parte considerável da literatura do período helenístico perdeu-se, restando muitos fragmentos de obras. Na poesia, destacam-se dois nomes: Calímaco (c.305-c.240 a.C.), autor de hinos, epigramas e de dois poemas épicos (Hécale e Aitia), e Teócrito (c.300-206 a.C.), criador do género pastoril (idílios). No teatro, surge a Comédia Nova, que retrata as paixões dos cidadãos comuns, fazendo uma crítica aos costumes. O principal representante desta nova tendência da comédia grega foi Menandro.

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