Grandes Observatórios Espaciais
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A série de Grandes Observatórios Espaciais da NASA, agência espacial norte-americana, consistiam em um grupo de quatro grandes telescópios, baseados no espaço. O projecto designa-se, em língua inglesa, por Great Observatories Program.
Cada um dos observatórios tinha ou tem um tamanho e um custo semelhantes e cada um fez uma contribuição substancial à astronomia. Cada telescópio procurou focar uma determinada faixa do espectro eletromagnético, a fim de obter uma análise mais precisa e mais profunda de cada espectro e desta forma melhor entender como o Universo nasceu e como ele se desenvolve.
Assim por várias ocasiões, um mesmo corpo celeste foi observado por distintos telescópios, obtendo uma visão mais profunda de dado corpo celeste.
Índice |
[editar] Hubble
O Telescópio espacial Hubble (Hubble Space Telescope (HST)), foi anteriormente denominado de Space Telescope (ST). Destina-se a observar preferencialmente a luz visível e a luz ultravioleta. Foi o primeiro telescópio a ser lançado, em 24 de abril de 1990.
Recebeu a visita de um Ônibus Espacial em 1993 que o consertou de algumas falhas de projeto, recuperando-o completamente. Recebeu uma nova visita de manutenção em 1997, onde foram instalados novos equipamentos que lhe deram maiores capacidades de observações, como poder observar a luz ultravioleta e ondas próximas ao infravermelho.
[editar] Compton
O Observatório de raios Gama Compton (Compton Gamma Ray Observatory - CGRO) foi chamado anteriormente de Gamma Ray Observatory (GRO).
Destinava-se a observar preferencialmente a radiação gama e podia registrar os mais violentos processos físicos do Universo. Foi o segundo telescópio a ser lançado, em 5 de abril de 1991.
[editar] Chandra
O Observatório de raios-X Chandra (Chandra X-ray Observatory - CXO) foi anteriormente denominado de Advanced X-ray Astronomical Facility (AXAF).
Destina-se a observar principalmente a radiação de raio-X, observando principalmente os buracos-negros, quasares e gases em alta temperatura. Foi o terceiro telescópio a ser lançado, em 23 de julho de 1999,
[editar] Spitzer
O Telescópio espacial Spitzer (Spitzer Space Telescope - SST) foi chamado anteriormente de Space Infra-red Telescope Facility (SIRTF).
Destina-se a observar preferencialmente a radiação infravermelha, destacou-se em poder observar um comprimento de onda que não chega aos telescópios situados na Terra, devido a sua absorção pela atmosfera terrestre. Foi o quarto telescópio a ser lançado, em 25 de agosto de 2003.
[editar] Estado do programa
De todos estes satélites, somente o Compton não está operacional. Um dos seus giroscópios falhou e a NASA optou por lançá-lo contra a atmosfera, de forma segura, em 4 de junho de 2000. A NASA divulgou oficialmente que vai futuramente desativar o Hubble, mas esta decisão pode estar sendo reconsiderada, se um vôo do Ônibus Espacial, previsto para 2010 vier a ocorrer e ele será destinado a manutenção no telescópio.
Spitzer era único dos Grandes Observatórios que não foi lançado a bordo de um Ônibus Espacial. Pretendeu-se originalmente utiliza-lo, mas devido ao desastre da Challenger. Optou-se por utilizar o foguete Delta II, que o colocou em uma órbita heliocêntrica.
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