Gharb al-Ândalus
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O Gharb al-Ândalus era a parte mais ocidental do al-Ândalus, que corresponde a parte do actual território português.
Em 711, as tropas muçulmanas atravessaram o estreito de Gibraltar e deram início à conquiata da Península Ibérica, o al-Ândalus; ao domínio muçulmano escapou somente uma pequena comunidade cristã, que se refugiou nas Astúrias.
O ocidente peninsular de influência mediterrânica, o Gharb al-Ândalus — corresponde aproxidamente as limites da antiga Lusitânia — embora intensamente islamizado, não assumiu o protagonismo de outras r, regiões do al-Ândalus, resistindo sempre aos processos de centralização de Córdova, ou posteriormente de Sevilha. O Gharb incluía cinco territórios principais correspondentes ao termo de Coimbra, ao estuário do Tejo, ao Alto Alentejo, ao Baixo Alentejo e ao Algarve. Estes territórios estendiam-se ainda para a Extremadura e Andaluzia Ocidental. Destacavam-se as cidades de Coimbra, Lisboa, Santarém, Silves, Mértola, Faro, Mérida e Badajoz.
O Gharb começou a perder terreno aquando da Reconquista, na qual os reis cristãos do norte da península, nomeadamente D. Afonso Henriques, começaram a conquistar o território para Sul. O fim do Gharb foi assinalado com a conquista do Algarve pelo rei D. Afonso III.