Fragata
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- Nota: Se procura pela ave conhecida por tesourão, consulte Fragata-comum.
Os primeiros navios denominados Fragata surgiram por volta do ano de 1740. Eram navios menores que as Naus (embarcações com duas ou mais cobertas de tiro) e o seu armamento principal, 30 a 50 bocas de fogo, estava todo concentrado em uma única coberta relativamente distante na linha d'água.
As Fragatas tinham originalmente propulsão à vela. Em meados do séc. XIX apareceram as Fragatas a Vapor. Já nos finais daquele século, com a blindagem dos navios de guerra, apareceu a última versão das Fragatas tradicionais: as Fragatas Couraçadas. Com a completa obsolescência deste tipo de navio no principio do séc. XX, o termo Fragata deixou de ser usado até à 2ª Guerra Mundial.
O termo Fragata resurgiu durante a 2ª Guerra Mundial para designar os navios de escolta, especializados em luta anti-submarina da Marinha Britânica, maiores e mais aperfeiçoados que as corvetas.
A seguir à 2ª Guerra Mundial, o termo Fragata tem vindo a ser utilizado em vários tipos de navios de escolta oceânica especializados em luta anti-submarina ou em luta anti-aérea. Na verdade, desde essa altura os termos Fragata, Contratorpedeiro e Corveta têm-se vindo a confundir e a ser utilizados para designar navios mais ou menos do mesmo tipo. Regra geral a classificação Corveta é usada para os escoltas de menor dimensão, o termo Fragata é usado nos de dimensões intermédias e o termo Contratorpedeiro nos navios maiores. No entanto, esta classificação varia de Marinha para Marinha.
Na Marinha Portuguesa são classificados como Fragatas os escoltas oceânicos de deslocamento superior a 2000 toneladas, sendo os menores classificados como Corvetas.