Frígia
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A Frígia (em grego, Φρυγία) foi um reino da antigüidade situado na parte central oeste da Anatólia (atual Turquia). O povo frígio assentou na área desde 1200 a.C., e estabeleceu um reino no século VIII a.C.. Ele foi devastado por invasores cimérios em 690 a.C., então brevemente conquistado por sua vizinha Lídia, antes ele passou sucessivamente dentro do império persa de Ciro II da Pérsia, o império de Alexandre e seus sucessores, foi tomado pelo rei de Pérgamo, e eventualmente tornou-se parte do império romano. A língua frígia sobreviveu até o século VI d.C..
[editar] Geografia
Os frígios foram mencionados por Homero como assentados nos bancos do rio Sangário (hoje Sacária, o segundo maior rio da atual Turquia), que flui ao norte e oeste para desaguar no mar Negro. Depois, a Frígia foi concebida como estando situada ao oeste do rio Hális e ao leste da Mísia e Lídia.
[editar] Cultura
A deusa-mãe como cultuada na Frígia foi Cíbele. Em sua forma frígia típica, ela usa um longo vestido cintado, um polos – ou touca cilíndrica alta e um véu cobrindo o corpo inteiro. A mais recente versão de Cíbele foi estabelecida por um discípulo de Fídias, o escultor Agorácrito, e tornou-se a imagem mais largamente adotada por seguidores da expansão de Cíbele, ambas no mundo egeu e em Roma. Mostra-se humanizada apesar de ainda entronizada, sua mão descansa sobre um leão acompanhante e a outra segurando o tímpano. Ela foi a 'Grande Mãe', Cíbele, como os gregos e romanos conheciam-na, que foi originalmente cultuada nas montanhas da Frígia, onde ela era conhecida como 'Mãe da Montanha'. Contudo, seu centro original de força era na Cólquida ao norte, que era a casa de Medéia, considerada pelos gregos como a mãe epônima dos medos. Seus templos eram sempre em montanhas ou cavernas e seus guardiães eram leões (ou leopardos) como suas sacerdotisas tinham uma afinidade fechada com a natureza. [[1]] Os frígios também veneravam Sabázios, o céu e deus–pai representado cavalgando. Embora os gregos associassem Sabázios a Zeus, representações dele, mesmo em épocas romanas, mostram-no como um deus cavaleiro. Seus conflitos com a indígena deusa-mãe, cuja criatura era o touro lunar, pode ser suposta no modo que o cavalo de Sabázios põe uma pata na cabeça de um touro, em um relevo romano no museu de Boston. A Frígia é mencionada também no livro Atos dos Apóstolos na Bíblia como um dos lugares visitados por Paulo de Tarso e Silas na segunda viagem missionária de Paulo (Atos 16:6). É também mencionada como o lugar de nascimento do fabulista Esopo na pseudobiografia "Vida de Esopo". A Frígia desenvolveu uma avançada cultura na Idade do Bronze. As antigas tradições de música grega, derivadas da Frígia e transmitidas através das colônias gregas na Anatólia, incluindo o modo frígio, foram consideradas o modo pronto para o combate na antiga música grega.
