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Eterno retorno - Wikipédia

Eterno retorno

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Eterno retorno é um conceito filosófico formulado por Friedrich Nietzsche. Em alemão o termo é Ewige Wiederkunft. Uma síntese dessa teoria é encontrada em Gaia Ciência:

"E se um dia ou uma noite um demônio se esgueirasse em tua mais solitária solidão e te dissesse: "Esta vida, assim como tu vives agora e como a viveste, terás de vivê-la ainda uma vez e ainda inúmeras vezes: e não haverá nela nada de novo, cada dor e cada prazer e cada pensamento e suspiro e tudo o que há de indizivelmente pequeno e de grande em tua vida há de te retornar, e tudo na mesma ordem e sequência - e do mesmo modo esta aranha e este luar entre as árvores, e do mesmo modo este instante e eu próprio. A eterna ampulheta da existência será sempre virada outra vez - e tu com ela, poeirinha da poeira!". Não te lançarias ao chão e rangerias os dentes e amaldiçoarias o demônio que te falasses assim? Ou viveste alguma vez um instante descomunal, em que lhe responderías: "Tu és um deus e nunca ouvi nada mais divino!" Se esse pensamento adquirisse poder sobre ti, assim como tu és, ele te transformaria e talvez te triturasse: a pergunta diante de tudo e de cada coisa: "Quero isto ainda uma vez e inúmeras vezes?" pesaria como o mais pesado dos pesos sobre o teu agir! Ou, então, como terias de ficar de bem contigo e mesmo com a vida, para não desejar nada mais do que essa última, eterna confirmação e chancela?"

A teoria do Eterno Retorno traz um peso enorme a cada uma das escolhas do ser humano, das mais banais até as mais complexas. Abençoando ou amaldiçoando o demônio, a teoria pode levar as pessoas a loucura, pois cada mínima dor e prazer se repetiria por toda eternidade.

O Eterno Retorno também diz respeito aos ciclos repetitivos da vida, estamos sempre presos a um numero limitado de fatos, fatos estes que se repetiram no passado, ocorrem no presente, e se repetirão no futuro, como por exemplo, guerras, epidemias, etc.



Em Vontade de Potência, Nietzsche descreve mais detalhadamente sua teoria do Eterno-Retorno:


                                        LIVRO QUARTO
                                      Disciplina e Seleção
                                     I — O Eterno Retorno

375. Minha filosofia oferece o pensamento vitorioso que por fim prostrará vencida qualquer outra doutrina... E o grande pensamento seletivo: as raças que a não suportem, estão condenadas; as que estimarem como o maior dos benefícios estão predestinadas para o domínio.

376. Uma modalidade de pensar e uma doutrina pessimista, um niilismo estático, podem, em certas circunstâncias, ser justamente indispensáveis ao filósofo: podemos usá-los como se fossem uma pressão e um malho formidável para partir e suprimir as raças que degeneram e morrem, e abrir o caminho a uma nova forma de vida, ou para inspirar, ao que degenera e definha, o desejo do fim.

377. Quero ensinar o pensamento que dará a muitos homens o direito à própria supressão, o grande pensamento seletivo.


378.

1. A concepção do Eterno Retorno: as hipóteses que hão de ser verdadeiras se esse pensamento se verificar. O que dele decorre. 2. Como a concepção mais difícil: efeito provável, a menos que empreguemos medidas preventivas: quer dizer, a menos que todos os valores sejam transmutados. 3. Meios de suportá-lo: transmutação de todos os valores. Não mais o prazer causado pela certeza, mas pela incerteza; não mais a “causa” e o “efeito”, mas a criação contínua; não mais a vontade de conservação, mas a vontade de potência; não mais a expressão humilde “tudo é subjetivo” — mas “é também a nossa obra! Sejamos dela orgulhosos!”.

379. Para que os homens possam suportar a idéia do Eterno Retorno é mister que sejam livres da moral; que encontrem meios novos para combater a realidade da dor (Deverão considerá-la como instrumento, como geradora do prazer; não há uma consciência que somasse o desprazer.); o gozo que oferece toda espécie de incerteza, de tentativa, como contrapeso contra o fatalismo extremo; supressão de toda idéia de necessidade, supressão da “vontade”; supressão do “conhecimento em si”. A maior elevação da consciência de força no homem: eis o que gera o super-homem.

380. Se o mundo tivesse um fim já deveria ter sido alcançado. Se existisse para ele um estado final não-tencionado, também já deveria ter sido alcançado. Se fosse capaz de perseverar e de cristalizar, capaz de “ser”, se no decorrer do seu devir possuísse, embora por um instante somente essa faculdade de “ser”, já teria de há muito acabado todo o devir, logo também todo o pensamento, todo o primeiro “espírito”. O próprio fato de que o “espírito” é um devir, demonstra que o mundo não tem finalidade, nenhum estado final, que é incapaz de “ser”. — Mas o velho hábito de imaginar um fim em tudo o que acontece e em tudo o que concerne ao mundo, um Deus que dirige e que cria, é tão potente que o pensador tem dificuldade em deixar de conceber que a falta de finalidade no mundo é também uma intenção. Essa idéia — a de que o mundo evita intencionalmente alcançar um fim e sabe até como evitar artificialmente ser envolvido num movimento circular — essa idéia deve ser a de todos os que desejariam impor ao mundo a faculdade de se renovarem eternamente; portanto, a de impor a uma força finita, determinada, que permanece invariavelmente igual a si mesma, tal como é o “mundo”, a faculdade maravilhosa de renovar até o infinito suas formas e suas condições. O mundo, embora não seja um deus, deve, no entanto, ser capaz da divina virtude criadora, da infinita faculdade de transformação; deve interdizer-se voluntariamente de retornar a alguma de suas formas antigas; deve possuir, não somente a intenção, mas ainda os meios de afastar a si mesmo de toda espécie de repetição; deve, por conseguinte, controlar a cada momento cada um dos seus movimentos, a fim de evitar as finalidades, os estados finais, as repetições — e que mais possam ser as conseqüências de uma opinião e de um desejo tão imperdoavelmente loucos: tudo isso é ainda a opinião e desejo religiosos, de outrora, uma espécie de nostalgia de crer que o mundo se assemelha, apesar de tudo, de qualquer maneira que seja, ao Deus antigo e bem-amado, ao Deus infinito, ilimitado e criador — que ao menos em qualquer parte “o velho Deus ainda está vivo” —, é o desejo de Espinosa que se expressa nas palavras “deus sive natura” (para ele é a mesma coisa que “natura sive deus” —). Mas qual é então a proposição e crença pelas quais se articula melhor a mutação definitiva, a preponderância, realizada agora, do espírito científico sobre o espírito religioso que concebe deuses? Não quer dizer: o mundo, como força, não pode ser imaginado infinito, pois é impossível ser concebido assim, — interditamo-nos a idéia de uma força infinita, como incompatível com a idéia de força? Logo — o mundo carece da faculdade de se renovar indefinidamente.

381. A teoria da constância da energia exige o Eterno Retorno.

382. O fato de nunca se alcançar um estado de equilíbrio prova que não é possível. Mas poderia realizar-se num espaço indeterminado, O mesmo num espaço esférico. A forma do espaço deve ser a causa do movimento eterno, e, afinal, de toda “imperfeição”. A “força”, o repouso, o permanecer igual a si mesmo, contradizem-se entre si. A medida da força (como quantidade) é fixa, sua essência é fluida. Rejeitar o “fora do tempo”. Num momento determinado da força é dada a absoluta condicionalidade de uma nova repartição de todas as suas forças. A força não pode se deter. A “mutação” é integrante de sua essência, portanto também o caráter temporal: pelo qual, entretanto, a necessidade da mutação é mais uma vez fixada de maneira abstrata.

383. Se o movimento do mundo tendesse para um fim, esse já deveria ter sido alcançado. Mas o único fato fundamental é que precisamente não tende para um estado final e toda a filosofia ou toda a hipótese científica (por exemplo o mecanicismo) que implica um estado final, encontra-se refutado por esse fato basilar... Busco uma concepção do mundo que represente esse fato: impõe-se que o devir seja explicado sem que precisemos recorrer a semelhantes intenções de finalidade; o devir deve parecer justificado durante cada um de seus movimentos (ou parecer inavaliável, o que dá no mesmo); é absolutamente escusado justificar o presente pelo futuro, ou o passado pelo presente. A “necessidade” não existe sob a forma de uma força universal que intervenha e domine, ou sob forma de uma força motriz inicial; menos ainda para condicionar uma coisa de grande valor. Dadas essas premissas impõe-se negar uma consciência universal do devir, um “Deus”, a fim de não considerar tudo o que acontece sob o olhar de um ser que se compadece e conhece, mas que não manifesta vontade: “Deus” é inútil, se não quer alguma coisa, e, por outra parte, seria um aumento de desprazer e de ilogismo que aminoraria o valor geral do “devir”: felizmente falta na realidade uma semelhante potência que adicione (— um Deus que sofre e que domine com o olhar, uma “consciência geral”, um “espírito universal”, suscitariam o maior argumento contra o ser). Mais estritamente: é proibido admitir algo que seja — porque o devir perde seu valor e aparece categoricamente como supérfluo e falto de sentido. Portanto é indispensável perguntar-se como pôde (com devera) nascer a ilusão do ser; — igualmente como foram depreciados todos os julgamentos de valor que repousam sobre a hipótese que o ser existe. Mas reconhece-se assim que esta hipótese do ser é a fonte de toda calúnia para com o mundo (— o “mundo melhor”, o “mundo-verdade”, o “mundo do além”, a “coisa em si”). 1) O devir não tem condição final e não tende ao “ser”. 2) O devir não é uma condição aparente; talvez o mundo do ser seja apenas aparência. 3) O devir permanece, em cada momento, igual a si mesmo em sua totalidade; a soma de seu valor é invariável; em outras palavras: absolutamente não existe valor, pois falta algo que possa servir-lhe de medida e em relação à qual a palavra “valor” teria um sentido. O valor geral do mundo não é apreciável, portanto o pessimismo filosófico faz parte das coisas cômicas.

384. A nova concepção do mundo. — O mundo existe; não é algo que se torna, algo que passa. Ou, mais exatamente: torna-se, passa, jamais porém começou a devir, jamais cessou de passar, — conserva-se sob duas formas... Vive de si mesmo: suas dejeções são seus próprios alimentos. A hipótese do mundo criado não nos deve preocupar um só instante. A noção de criar é hoje absolutamente indefinível e irrealizável; não é mais que uma palavra, uma palavra rudimentar, datando de uma época de superstição; com uma palavra nada se explica. A última tentativa para conceber um mundo que inicia realizaram recentemente diversas vezes com a ajuda de um processo lógico — percebe-se num único relance, com secreta intenção teológica. Quiseram ultimamente, por diversas vezes, divisar uma contradição na idéia de “infinito de tempo no passado” (regressus in infinitum): provaram, é verdade, a preço de confundir a cabeça com a cauda. Nada me proíbe de contar para trás a partir deste momento, e de dizer: “Jamais chegarei ao fim”; da mesma forma que posso contar para o futuro, deste momento, até o infinito. E somente quando queira cometer o erro — eu me guardarei bem de o fazer — de assimilar essa concepção concreta de um regressus in infinitum, a uma noção absolutamente irrealizável, a uma progressão finita até este instante, é somente quando considere a direção (para a frente ou para trás) como logicamente indiferente, que eu me apoderarei da cabeça — nesse instante — crendo ter a cauda: deixemos esse prazer ao sr. Dühring!... Encontrei esta idéia entre pensadores mais antigos: sempre estava determinada por outras “segundas intenções” (— na maior parte segundas intenções teológicas, em favor do creator spiritus.) Se, de maneira geral, o mundo pudesse coagular-se, dessecar, deperecer, tornar-se em nada, ou pudesse alcançar um estado de equilíbrio, ou ainda se tivesse um fim qualquer que encerrasse em si a duração, a imutabilidade, o definitivo (em suma, para falar metafisicamente, se o devir pudesse alcançar o ser ou o nada) essa condição devera, ter sido já realizada. Não se realizou, porém; — logo... É a única certeza que temos entre as mãos, para servir de corretivo a uma multidão de hipóteses cósmicas, possíveis em si. Se, por exemplo, o mecanicismo não pode fugir à conseqüência de um estado de finalidade, como o que lhe traçou Thomson, o mecanicismo está, assim, refutado. Se podemos imaginar o mundo como uma quantidade determinada de força e como um número determinado de centros de força — qualquer outra representação permanece indeterminada e portanto “inutilizável” — daí se conclui que o mundo deve atravessar um número avaliável de combinações, no grande jogo de dados de sua existência. Num tempo infinito, cada uma das combinações possíveis deverá uma vez realizar-se, ainda mais deverá realizar-se também um infinito de vezes. E como entre cada uma das combinações e seu retorno próximo, todas as combinações possíveis deverão ser percorridas e que cada uma dessas combinações condiciona toda a sucessão de combinações na mesma ordem, demonstraríamos, assim, um movimento circular de séries absolutamente idênticas: demonstraríamos que o mundo é um movimento circular que já se repetiu uma infinidade de vezes e que realiza o seu destino até o infinito. — Esta concepção não é simplesmente uma concepção mecanicista: pois, se ela o fosse não necessitaria de um retorno infinito de casos idênticos, mas uma condição final. Desde que o mundo não atingiu a essa condição final, impõe-se que o mecanicismo nos apareça como incompleto e somente como hipótese provisória.

385. — E sabeis o que é para mim o “mundo”? E mister que vo-lo mostre ao espelho? Este mundo é um monstro de força sem começo nem fim, uma quantidade de força brônzea que não se torna nem maior nem menor, que não se consome, mas só se transforma, imutável no seu conjunto, uma casa sem despesas nem perdas, mas também sem rendas e sem progresso, rodeada do “nada” como de uma fronteira. Este mundo não é algo de vago e que se gaste, nada que seja de uma extensão infinita, mas, sendo uma força determinada, está incluído num espaço determinado e não num espaço que seria vazio em alguma parte. Força em toda a parte, é jogo de forças e ondas de forças uno e múltiplo simultaneamente acumulando-se aqui, enquanto se reduz ali, um mar de forças agitadas que provocam sua própria tempestade, transformando-se eternamente num eterno vaivém, com imensos anos de retorno com um fluxo perpétuo de suas formas, do mais simples ao mais complexo, indo do mais calmo, do mais rígido e do mais frio ao mais ardente, ao mais selvagem, ao mais contraditório, para consigo próprio, para retornar, depois, da abundância à simplicidade, do jogo das contradições ao prazer da harmonia, afirmando-se a si mesmo, ainda nessa uniformidade das órbitas e dos anos, bendizendo-se a si próprio como aquilo que eternamente deve retornar, como um devir que jamais conhece a saciedade, jamais o tédio, jamais a fadiga —: este meu mundo dionisíaco da eterna criação de si mesmo, da eterna destruição de si mesmo, este mundo misterioso das voluptuosidades duplas, meu “além do bem e do mal”, sem fim, senão o fim que reside na felicidade do círculo, sem vontade, senão um anel que possua a boa vontade de seguir seu velho caminho, sempre em redor de si mesmo e nada mais senão em redor de si mesmo: este mundo, que eu concebo, — quem, pois, possui o espírito bastante lúcido para contemplá-lo sem desejar ser cego? Quem é bastante forte para apresentar sua alma ante esse espelho? Seu próprio espelho ao espelho de Dioniso? Sua própria solução ao enigma de Dioniso? E aquele que fosse capaz disso, não precisaria que fizesse mais ainda? Ofertar a si mesmo ao “anel dos anéis”? Com o voto do próprio retorno de si mesmo? Com o anel da eterna bendição de si, da eterna afirmação (...) De querer para trás, de querer todas as coisas que já foram? De querer para o futuro, de querer todas as coisas que serão? Sabeis agora o que é para mim este mundo? E o que eu quero, quando quero este mundo? Quereis um nome para esse universo, uma solução para todos os enigmas? Uma luz até para vós, os mais ocultos, os mais fortes, os mais intrépidos de todos os espíritos, para vós, homens da meia-noite? Este mundo é o mundo da vontade de potência e nada mais E vós também sois esta vontade de potência e nada mais


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