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Chanchada - Wikipédia

Chanchada

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No campo das artes, a chanchada é o espetáculo ou filme em que predomina um humor ingênuo, burlesco, de caráter popular. A produtora carioca Atlântida descobriu nos filmes carnavalescos um grande negócio, capaz de fazer muito sucesso entre o público brasileiro. Sem dúvida, ela foi a grande responsável pelo sucesso das chanchadas e a pioneira em adotar os temas carnavalescos em forma de musicais. Após o esgotamento da fórmula que fazia uso de temas carnavalescos, a Atlântida passou a adotar argumentos, enredos e situações mais complexas e heterogêneas. É neste período, entre as décadas de 50 e 60, que os filmes ganham maior empatia com o público e a Atlântida vivia seu auge. O Brasil da época tinha laços de dependência com a cultura norte-americana, o que gera atitudes colonizadas dos produtores, do público e da crítica. Desta forma, as chanchadas passam a basear-se na paródia do cinema dos Estados Unidos para atrair o público.

Apesar das produções serem feitas a partir da caricatura e trejeitos norte-americanos, eram adicionados temas do cotidiano nacional, como as anedotas tipicamente cariocas e o jeito malandro de falar e se comportar do brasileiro. O resultado obtido eram produções genuinamente brasileiras, que foram capazes de lotar as salas de cinema por um longo período. As chanchadas foram comuns no Brasil entre as décadas de 1930 e 1960.

Com a liberação dos costumes, começaram a ser produzidas no início dos anos 70 as chamadas Pornochanchadas, inspiradas em comédias italianas e filmes eróticos europeus.

Índice

[editar] As cinco fases das chanchadas

O termo chanchada surgiu, para designar os filmes brasileiros, mais ou menos nos anos 30. O nosso cinema era precário, mas genial em copiar o americano, sem ignorar nossa cultura. Várias teses de críticos como Jean Claude Bernadet, Ana Cláudia Zacco, e Guilherme Heffner, ampliam essa fase, colocando o início em 1908 - com o surgimento do primeiro filme de ficção Nhô Anastácio Chegou de Viagem - a meados de 1960, com as últimas tentativas de chanchada. Já outros consideram o movimento 'chanchada', desde 1929, com o primeiro filme falado - a comédia Acabaram-se os Otários, de Luiz de Barros - à meados de 1960, devido a incursão do Cinema Novo, e a difinitiva abolição das comédias ingênuas e carnavalescas. Há ainda terceiros que apenas incluem os filmes da Atlântida, a partir do primeiro conceito ideal de chanchada, o musical Carnaval no Fogo (1949). E o seu término, com o último musical da empresa, Garotas e Samba (1957).

Ao falarmos de um todo, podemos distinguir 5 fases distintas do processo de formação da chanchada convencional. Que funcionava da seguinte maneira: O mocinho e a mocinha perseguidos pelo vilão, e ajudados pelo cômico, embalados em músicas carnavalescas, muitas confusões e brigas, até chegar ao final apoteótico e feliz.

[editar] Primeira fase - As comédias mudas

A primeira tentativa de humor no cinema foi em 1908, com o curta Nhô Anastácio Chegou de Viagem. Basicamente a história contava as desventuras de um caipira na cidade grande, que se envolvia com uma corista, e no final apanhava de sua mulher. Aí pode se perceber alguns traços do que viria a se tornar a chanchada dos anos 50. Principalmente as de Zé Trindade, cômico baiano que encarnava um mulherengo que vivia perseguido por sua terrível mulher. As comédias mudas tiveram vida curta, devido ao advento do som em 1929. Eram basicamente de forma linear, e inspiradas em espetáculos teatrais de sucesso. Geralmente revistas. Dessa fase Augusto Aníbal, um popular cômico teatral, se destacou com o filme Augusto Aníbal Quer Casar (1923), onde o diretor Luiz de Barros fazia a incursão do homosexualismo. Algumas operetas filmadas, A Viuvinha (1909), e revistas filmadas, Paz e Amor (1910), merecem destaque por no futuro inspirarem alguns diretores a criarem os filmusicais, que seriam o gênero mas próximo ao musical americano, e ao carnavalesco da Atlântida.

[editar] Segunda fase - Os filme musicais

A partir de 1929, com o primeiro filme falado do Brasil, abriu-se um leque de oportunidades para o nosso cinema. Luiz de Barros, o pioneiro do cinema sonorizado no país, continuou fazendo filmes precários, do gênero de Acabaram-se Os Otário. Sem sucesso. Até que em 1933, a empresa cinematográfica Cinédia lançou um semidocumentário chamado A Voz do Carnaval, que não passava de um desfile de cantores da época, misturando cenas do carnaval carioca e paulista. Sucesso imediato. O filme atraiu milhares de fãs de rádio ao cinema, a fim de 'ver' como eram aqueles cantores, que só os conheciam pela voz. A empresa então lançou outros musicais carnavalescos, com destaque para Alô, Alô, Carnaval (1936), um marco para o cinema brasileiro. Com um fiapo de enredo e muita música, o filme foi considerado o maior sucesso dos anos 30, e juntava os maiores cantores do Brasil na época. Carmen Miranda, Francisco Alves, e outros grandes cartazes do rádio. A empresa também lançou comédias, adaptadas do Teatro de Revista, lançando grandes cômicos como, Oscarito, Grande Otelo, Mesquitinha e Walter D'Ávila.

[editar] Terceira fase - Os carnavalescos da Atlântida

A empresa cinematográfica Atlântida, foi fundada por intelectuais, que queriam um compromisso com o cinema sério. A primeira fita da empresa foi um sucesso, Moleque Tião (1943), um melodrama sobre a vida do ator Grande Otelo, que atuava como ele mesmo. Já o segundo filme, um drama intenso, foi um fracasso. Seguiram-se alguns outros dramas, que foram mal de bilheteria. O que os intelectuais temimam aconteceu, apelaram para o musical que vinha dando certo, com outras companhias de cinema (como a Cinédia e a Sonofilmes). O primeiro carnavalesco foi Tristezas Não Pagam Dívidas (1943), com Oscarito e Jayme Costa no elenco. Um estrondoso sucesso, fazendo a companhia repetir a dose e a fórmula. Entrechos cômicos (livremente inspirados em peças teatrais), música muita música, e um fiapo de história. A dupla Oscarito e Grande Otelo tomou conta dos cinemas na época. Com uma química ímpar, a dupla arrastou multidões ao cinema, até 1954, quando a dupla filmou seu último trabalho. Nos anos 40, os dois filmaram a maioria dos carnavalescos da Atlântida, Oscarito no primeiro papel, e o grande Grande Otelo como faxineiro, secretário. Uma escada para o sucesso do amigo. O filme mais completo dessa fase foi Este Mundo É Um Pandeiro (1947), um fenômeno digirigo pelo genial diretor Watson Macedo, que só somava êxitos de bilheteria ao seu currículo.

[editar] Quarta fase - A chanchada

O diretor Watson Macedo, responsável pelos grandes filmes dos anos 40, filmou em 1949, com um argumento do galã Anselmo Duarte, o primeiro e ideal conceito de chanchada. Carnaval no Fogo contava com todos os igredientes do fênomeno desse gênero popular: O mocinho e a mocinha em perigo. O cômico tenta ajudá-los mas se dá mal. O vilão os aterroriza. Mistério. Luta final. Final Feliz. Nesse filme, Oscarito e Grande Otelo protagoniazam a célebre cena do balcão, de Romeu e Julieta. E se consagram como os maiores comediantes do Brasil. A partir daí, a empresa se especializa no gênero e produz várias chanchadas. Watson Macedo, ainda dirige Aviso aos Navegantes (1950), uma espécie de continuação do filme anterior, e uma das maiores e mais lembradas chanchadas do país. O diretor sai da Atlântida, em 1951, após dirigir seu último filme na companhia, Aí Vem o Barão. Watson, ganhava muito mal, e resolveu partir para a produção independente fundando a Watson Macedo Produções Cinematográficas. As chanchadas deixam de ser exclusivamente carnavalescas, e passam a ter um tom mais debochado, parodiando o cinema americano e a política nacional. Quem domina essa área é o diretor Carlos Manga, que 'assume' o papel de Watson, e criando belíssimas chanchadas, com um padrão de qualidade muito mais superior. Valorizando a fotografia, e os aspectos técnicos. Começa em 1953, com a melodramática história de Dupla do Barulho, uma espécie de homenagem ao ator Grande Otelo. E vem outros grandes filmes, e inesquecíveis cenas. Nem Sansão Nem Dalila (1954), e O Homem do Sputnik (1959) são os maiores filmes dessa época. Oscarito brilha sem parceiro. Mas brilha com uma força que quase monopoliza o mercado cinematográfico, fazendo a Atlântida faturar rios de dinheiro, mesmo assim ganha 'mal'. Estrelou todos os filmes. Praticamente sem rival, até quem em 1956, surge a cia. cinematográfica Herbert Richers.

[editar] Quinta fase - As chanchadas B

Antes do surgimento da Herbert Richers, algumas companhias também lançaram suas chanchadas. A Cinelândia Filmes, lançou várias comédias com um novo ator encabeçando o elenco: Ankito. Com grande sucesso repetia a fórmula, mas o nível técnico das chanchadas, estavam bem abaixo dos da Atlântida. A Herbert Richers, só chegou para aumentar a rivalidade com a Atlântida, que com a direção do ambicioso Luiz Severiano Ribeiro Jr. monopolizava o circuito comercial, e exibidor. Surgiram novos e grandes cômicos. Zé Trindade, Dercy Gonçalves e Ankito, tiveram seus grandes momentos. Uma enxurrada de chanchadas invadiam o país. A crítica cinematográfica ia a loucura. Condenavam o gênero ao inferno. Com sérios problemas de fotografia, montagem, sonografia, e etc... E com a história quase sempre a mesma, eram chamadas de 'Chanchadas tipo B'. Mesmo assim, não impediam o seu sucesso junto ao público. Que só se preocupava com uma coisa, rir. Zé Trindade, era um sujeito baixinho, voz esganiçada, feioso, mas fazia o maior sucesso com a mulherada. Tinha os seus famosos bordões Caiu na risada considero castigada, Mulheres, cheguei!. Dercy, histriônica, fazia os filmes mais engraçados da época, sempre os estrelando sozinha, e com o personagem-título, Cala a Boca Etelvina (1958) e A Viúva Valentina (1960), são alguns exemplos. Ankito, muito igual ao Oscarito, era um cômico de circo. Seus filmes eram quase sempre a mesma coisa, mas deliciosamente singulares. Fez várias chanchadas de sucesso, várias carnavalescas, com destaque para Metido a Bacana (1957) e Pistoleiro Bossa Nova (1959). A par disso, a Atlântida mantinha seu alto padrão técnico, suas chanchadas inesquecíveis, e o seu reinado um pouco abalado, devido ao susto. Watson também foi responsável por grandes momentos do cinema na década. Sua sobrinha, a loira Eliana, protagonizou quase todos os filmes do diretor. As vezes de Carmen Miranda, as vezes de Ladra, menina sapeca, jovem do interior, ou mocinha simplesmente, essa sim, brilhou com tudo nas chanchadas do tio. Entre seus maiores filmes, Maria 38 (1958) e Alegria de Viver (1958).

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