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Cariris - Wikipédia

Cariris

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Nota: Se procura pela família lingüística do tronco macro-jê, hoje considerada extinta, consulte família lingüística cariri.

Cariri é a designação da principal família de línguas indígenas do sertão do Nordeste, e vários grupos locais ou etnias foram ou são referidos como pertencentes ou relacionados a ela. Para uma idéia da distribuição geográfica da família e desses grupos ou etnias, consulte o Mapa Etno-Histórico de Curt Nimuendaju, editado pelo IBGE e já em uma segunda ou terceira edição, e que certamente pode ser encontrado em boas bibliotecas de São Paulo. No Mapa há também uma lista bibliográfica com várias referências de fontes históricas.

Apesar de comprovadamente presente em todo o semiarido nordestino, apenas quatro das línguas cariri chegaram a ser minimamente descritas, todas elas da região ao sul do São Francisco: o Dzubukuá, falado por grupos no arco do submédio São francisco (entre o que é hoje Petrolina e Paulo Afonso); o Kipea, falado por índios que se tornaram conhecidos como Quiriris (ou Kiriri) principalmente na bacia do Itapicuru, Bahia; e o Camuru (ou Cariri) e o Sapuiá, de duas aldeias próximas na região de Pedra Branca (bacia do Paraguaçu), também na Bahia.

Índice

[editar] Rio São Francisco

Os muitos grupos cariri existentes ao norte do Rio São Francisco, principalmente nos atuais estados do Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba, enfrentaram a epopéia de uma guerra de extermínio que se seguiu a expulsão dos holandeses e que durou toda a segunda metade do século XVII. Esse importante episódio até recentemente pouco conhecido da História do Brasil, conhecido como "Guerra dos Bárbaros", "Guerra do Açu" ou "Confederação dos Cariris", está hoje bem descrito no livro "A Guerra dos Bárbaros", de Pedro Puntoni, da USP, publicado há poucos anos. Há também outras obras recentes de historiadores de Pernambuco e Ceará sobre esse sangrento episódio histórico.[Carece de fontes?]

Os sobreviventes dessa guerra chegaram a ser reunidos em estabelecimentos missionários espalhados pelo sertão da Paraíba; pelas regiões do Seridó e do Açu, no Rio Grande do Norte; e por todo o Centro e Sul do Ceará. Mas não há, hoje, que eu saiba, nenhum grupo organizado conhecido que reivindique identidade indígena na área desses antigos estabelecimentos.[Carece de fontes?]

[editar] Guerra dos bárbaros

Toda a região marcada pela presença dos Cariri e pela "guerra dos bárbaros" [1] tem isto hoje muito distintitivamente assinalado em sua toponímia, no extenso arco de serras dos Cariris Velhos e dos Cariris Novos, respectivamente nas divisas entre Paraíba e Pernambuco e entre Paraíba e Ceará; na região do Cariri, a sudoeste de Campina Grande(também uma antiga missão de índios), na Paraíba, e, famosamente, no Vale do Cariri, que ocupa toda a bacia do Alto Jaguaribe, no Sul do Ceará.[Carece de fontes?]

[editar] Dzubukuá

Dos Cariri do São Francisco para o Sul, os Dzubukuá chegaram a habitar diversas missões de padres capuchinhos situadas nas ilhas do rio, no século XVIII, sobre os quais há dois importantes relatos feitos por esses padres: o de Bernardo de Nantes, hoje uma obra rara; e o de Martinho de Nantes, "Relação de uma Missão no São Francisco", editado na coleção "Brasiliana" da Companhia Editora Nacional. Ambos trazem preciosos relatos dos costumes dos Cariri. Mas também não há, atualmente, nenhum grupo nessa área que reivindique identidade cariri, apesar de haver na região, hoje, diversos outros grupos indígenas (Aticum, Trucá, Pancará, Tuxá etc.) aos quais, possivelmente, cariris tenham se associado.[Carece de fontes?]

[editar] Kiriri

Dos Kipea, ou "Kiriri", como atualmente designados, há um grupo com umas duas mil pessoas, com seu território devidamente demarcado após décadas de luta, no município de Banzaê, Bahia. Sobre eles há várias dissertações recentes, infelizmente não disponíveis em publicações, a não ser através de alguns artigos em revistas especializadas. Você poderá contudo acessar um bom verbete sobre eles na "enciclopédia dos Povos Indígenas", do Instituto Socioambiental, no endereço [1].[Carece de fontes?]

Os Cariri e Sapuiá da Pedra Branca, após seguidas revoltas e guerras no século XIX, peregrinaram em fuga por décadas até serem reunidos, no final da década de 1930 - pelo mesmo Nimuendaju autor do mapa citado - na Reserva Caramuru-Paraguaçu, no Sul da Bahia. Hoje eles compõem a maioria (cerca de 75%) dos índios que aí vivem, genericamente designados como Pataxó Hã Hã Hãe (nome de um dos dois grupos então ainda isolados que primeiro habitaram a reserva) e que enfrentam, há mais de vinte anos, um terrível conflito e uma demanda judicial pela retomada de suas terras, invadidas por fazendas. O índio Galdino, assassinado queimado em Brasília em 1997, em um episódio que ficou tristemente famoso, era um Cariri-Sapuiá.[Carece de fontes?]

Há um bom artigo da professora Maria Rosário Carvalho sobre as revoltas da Pedra Branca e você também poderá encontrar algo sobre os Cariri-Sapuiá no verbete "Pataxó Hã Hã Hãe"[2] da enciclopédia citada.[Carece de fontes?]

[editar] Alagoas

Outros grupos indígenas contemporâneos, habitando territórios de antigos estabelecimentos missionários no Estado de Alagoas, incorporam a designação Cariri em seus etnônimos mistos: são os Xucuru-Cariri, de Palmeira dos Índios, e os Cariri-Xocó, de Porto Real do Colégio. Essas designações mistas indicam a reunião forçada de grupos de origem étnica diversa, comum nesses aldeamentos de catequese.[Carece de fontes?]

Para um bom panorama do que foram esses aldeamentos missionários no Nordeste e a história dos seus índios, há um recente livro de Cristina Pompa.[Carece de fontes?]

[editar] A Viagem da Volta

De volta ao Ceará, vale referir que, contemporaneamente, e ao longo dos últimos vinte anos, o Estado tem experimentado um forte movimento de reafirmação étnica por parte de grupos indígenas crescentemente organizados, de modo que há, hoje, perfeitamente reconhecidos, no Ceará, cerca de doze grupos indígenas. Este movimento e esses grupos se localizam, entretanto, apenas na faixa litorânea do estado - inclusive região metropolitana de Fortaleza - e no Oeste, em torno da cidade de Crateús. E nenhum desses grupos emprega o atributo "cariri" em suas designações étnicas atuais. Para uma idéia do que têm sido, hoje, esses movimentos de revitalização de identidades indígenas em todo o Nordeste, consulte a coletânea "A Viagem da Volta", de João Pacheco de Oliveira, uma publicação recente da Contracapa Editora.[Carece de fontes?]

Há cerca de vinte anos, recebi uma carta de um professor da cidade de Crato, que me consultava sobre sua pretensão de trabalhar com uma comunidade rural do município que ele entendia ser de cariris; mas não tive mais notícias dele desde então.[Carece de fontes?]

Atualmente, uma senhora muito ativa no movimento dos índios Tabajara e Potiguara da cidade de Crateús, originária da região do Cariri cearense e casada com um Tabajara, se diz Cariri, mas não há, que eu saiba, um movimento ou grupo de cariris entre os seus familiares que ficaram na região de origem.[Carece de fontes?]

[editar] Ver também

[editar] Referências

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