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Caminho dos Diamantes - Wikipédia

Caminho dos Diamantes

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O Caminho dos Diamantes é uma das Estradas Reais surgidas no século XVIII. Foi estabelecido em 1729 após a descoberta de diamantes na região do Serro Frio, e ligava Ouro Preto ao Arraial do Tijuco, atual Diamantina.

A Coroa portuguesa declarou o monopólio na extração e exploração de diamantes. Somente entre 1740 e 1770 foram extraídos mais de 1.666.569 quilates, derrubando em 75% o preço do diamante no mercado mundial. Até 1810, cerca de 3 milhões de quilates foram extraídos.

Em Diamantina, antigo Arraial do Tijuco, foi escrita uma história colonial peculiar, diferente de toda a região das minas do ouro. Marcada pela extrema rigidez da legislação diamantífera e controle excessivo da Metrópole, a história de Diamantina se identifica com o isolamento, pela dificuldade de acesso e pelos mais diversos tipos de constrangimentos impostos a seus habitantes. Principal núcleo urbano da Demarcação Diamantina, na Comarca do Serro do Frio, seus habitantes conviveram com os mais rígidos regulamentos do Sistema Colonial, cujo exemplo extremo foi o famoso Livro da Capa Verde.

Os primeiros descobrimentos de diamantes, por volta de 1729, logo despertaram a cobiça da coroa portuguesa, à época do reinado de D. João V. Os primeiros anos da mineração diamantífera transcorreram sob a vigência do Regimento dos Superintendentes e Guarda-mores das terras minerais, comum a toda a região. Esse sistema, fortemente rejeitado em todas as vilas e arraiais da região mineradora, revelou-se insuficiente para a administração portuguesa, em relação aos diamantes, que, por seu tamanho e alto valor, foram desde o início intensamente escamoteados e contrabandeados pelos mineiros. 1734 - È criado no Arraial do Tijuco a Intendência dos Diamantes.

A extração foi proibida por 5 anos, até que se achasse uma forma de controle mais eficaz e conveniente aos interesses da coroa portuguesa, e, principalmente, até que os preços internacionais do quilate se elevassem novamente.

Após essa primeira fase, em 1740, foi instituído o sistema de arrematação por contratos, que perdurou até 1771. Á partir de 1771, criou-se a Real Extração, sob o controle direto da administração colonial, permanecendo esse status quo até 1832, quando, por decreto foi extinta a Real Extração. Durante todo esse período, que extrapolou os marcos cronológicos do regime colonial e avançou pelo período imperial, o acesso ao Tijuco se fazia pela chamada Estrada Real, única via de comunicação da região com o restante da capitania, depois província.

O Distrito de Diamantina foi criado por Alvará em 17 de outubro de 1819 e o município pelo Decreto de 13 de outubro de 1831, com o território desmembrado da vila do Serro r sede do povoado do Tijuco. Teve a sede elevada à categoria de cidade em 6 de março de 1838 pela Lei Provincial nº93. A Lei Estadual nº 2 de 14 de setembro de 1891 confirmou a criação do distrito sede, que segundo a divisão administrativa de 1911 era constituído de 17 distritos: Diamantina, Curralinho, Mendanha, Rio Manso, Chapada, Datas, Gouveia, Inhaí, Rio Preto, Pouso Alto, Mercês de Araçuaí, Curimataí, Glória, Campina de São Sebastião, Varas e Tábua. No censo de 1920 a divisão permaneceu a mesma com as alterações das designação de Chapada para São João da Chapada, Varas para Conselheiro Mata e Tábuas para Joaquim Felício. Pela Lei Estadual nº 843 de 7 de setembro de 1923, Diamantina perdeu o distrito do Glória que passou a integrar o Município de Corinto (ex-Curralinho).

De Vila Rica, atual Ouro Preto, até Diamantina, os caminhos eram difíceis, atravessando serras e rios, em regiões despovoadas. A atividade econômica predominante foi durante decênios, a extração de ouro e diamantes. Somente a riqueza acumulada por uma elite de mineiros e comerciantes, possibilitou o desenvolvimento urbano e a edificação de alguns dos mais belos exemplares do barroco e do rococó em terras mineiras, patrimônio responsável pelo reconhecimento internacional, que possibilitou a elevação da cidade em 1999, à condição de Patrimônio da Humanidade. As peculiaridades de Diamantina, capitaneada por uma elite ilustrada e culta, concentrou no município escolas de renome, como o Colégio das Irmãs Vicentinas, o Seminário Episcopal e o Ateneu São Paulo, que contribuíram para solidificar a posição de liderança da cidade na região, constituindo-se como pólo de desenvolvimento. Além dos estabelecimentos de ensino renomados, Diamantina, no último quartel do século XIX, viu surgir uma das pioneiras indústrias têxteis da província e do país: a Fábrica de Tecidos Biri-biri, inaugurada em 1876. A indústria têxtil concorreu para a dinamização de certos centros, como empórios comerciais, desenvolvendo-os a ponto de fazê-los funcionar como catalisadores da economia de núcleos próximos. Com isso, puderam reunir, em maior dose, capitais sociais básicos que, não obstante ainda insuficientes, engendraram o estabelecimento de pequenas indústrias, que puderam manter dinâmica sua economia.

Os centros têxteis de Minas Gerais - os mais antigos núcleos industriais do Estado - correspondem exatamente aos antigos centros do gênero vindos do século passado. De modo geral estagnaram-se por não terem prosseguido em seu processo industrial, em virtude de uma série de problemas que vão desde erradas localizações, variações de mercado, até aspectos tecnológicos e de incapacidade empresarial.

Não se pode falar com propriedade em "rede viária", no Brasil ou em Minas Gerais, antes do surto ferroviário. No Brasil, ao contrário de outras nações, as trilhas coloniais somente foram superadas pela construção das estradas de ferro, a partir da segunda metade do século XIX. Aqui, com exceção da Estrada União e Indústria, construída por Mariano Procópio Ferreira Lage em 1861, ligando a Corte à cidade de Juiz de Fora, não tivemos a abertura de estradas de rodagem, nem tampouco o transporte por diligências.

No caso mineiro, a indústria têxtil distribui-se sobre a malha ferroviária, que por sua vez, desenvolveu-se exatamente sobre essa malha, ligando as indústrias têxteis aos centros de comercialização.. Vejamos essa característica, examinando os trajetos das principais companhias ferroviárias de Minas Gerais:


. Estrada de Ferro Central do Brasil: de Juiz de Fora - Diamantina, via Corinto; . Viação Férrea Centro Oeste: São João Del-Rei - Itaúna - Pará de Minas . Estrada de Ferro Leopoldina: Além Paraíba – Cataguases . Cia. Mogiana de Estradas de Ferro: Uberaba - Uberlândia.


O ramal Corinto-Diamantina da Estrada de Ferro Central do Brasil

O ramal Corinto-Diamantina foi criado no governo Nilo Peçanha, pelo Decreto n.º 7.455, de 08 de junho de 1909. Na justificativa do Decreto, o Ministro de Viação e Obras Públicas, Francisco Sá, assinalava seus objetivos: “canalizar para o grande tronco da viação férrea federal a produção de uma zona vasta e populosa, fornecendo àquela linha elementos de tráfego de que carece o trecho onde se fará a ligação."

Vale informar que o Ministro Francisco Sá tinha profundas ligações com a cidade de Diamantina. Era neto de Josefino Vieira Machado, Barão de Guaicuí (“rio onde as velhas tomam banho”), antigo chefe liberal do município, e foi aluno do curso de Humanidades do Seminário Episcopal de Diamantina, conhecendo, portanto, em profundidade, as dificuldades de acesso e transporte da região.

Sob sua gestão no Ministério da Viação, o sistema ferroviário brasileiro experimentou grande expansão e surgiram as Redes Sul Mineira, Fluminense, Baiana e Cearense. Inaugurou a eletrificação da primeira via férrea que no Brasil adotou esse sistema de tração, a Estrada de Ferro Corcovado. Permaneceu no Ministério até 1910, ano em que se iniciaram as obras do ramal Corinto-Diamantina.

As obras de construção da linha, iniciadas em 1910, perduraram por quatro anos, diante de dificuldades várias, onde podem ser ressaltadas as elevadas altitudes do trajeto, que em certos pontos, atingiam 1.300 metros. A linha, inaugurada em 1914, não possuía túneis. A alternativa foi a abertura de cortes e curvas de nível, contornando as montanhas. Diversas pontes de metal com estrutura sobre pedras foram construídas, atravessando os rios das Velhas, Pardo e Pardinho. O comprimento total do ramal somava 147,5 km.

Além do acesso a Diamantina o ramal propiciou o desenvolvimento de Corinto, antigo arraial de Curralinho. Nas suas origens, Corinto surgiu como ponto de passagem e pouso de boiadas e tropas que vinham do norte de Minas Gerais e das regiões ribeirinhas do médio vale do Rio São Francisco. A chegada dos trilhos da Estrada de Ferro Central do Brasil se deu em 1906, e, a partir da construção dos ramais para Diamantina, à leste, e Pirapora, à noroeste, tornaram o município de Corinto um dinâmico entroncamento da estrada.

Como a linha era de bitola estreita, os trens não possuíam vagão-restaurante. Em vista disso, as paradas em Corinto propiciaram o surgimento de pontos de refeições e comércio, restaurantes e hospedarias, estimulando o movimento de passageiros e o desenvolvimento econômico da cidade.


Na década de 1950, a construção da Barragem de Três Marias, novamente impulsionou o desenvolvimento econômico do município. O ramal Corinto-Diamantina tornou-se antieconômico no início dos anos 60, e em 1973 foi extinto pela EFCB, deixando na região um rastro de lembranças e saudade. Somente em 1968 a ligação asfáltica ao município de Diamantina foi concluída, assim mesmo, com a colaboração da própriapopulação.

O ramal Corinto-Diamantina representa uma imagem típica da função pioneira e desbravadora das estradas de ferro em território mineiro. A preservação de sua memória e dos elementos construtivos que ainda resistem ao tempo e ao abandono é importante para toda a comunidade da região, ansiosa por resgatar seu passado.

CURIOSIDADES

· O Ministro de Viação e Obras Públicas era Francisco Sá que tinha profundas ligações com a cidade de Diamantina. Era neto de Josefino Vieira Machado, Barão de Guaicuhy, antigo chefe liberal do município.

· As obras de construção da linha, iniciadas em 1910 pela Companhia Marambaia, perduraram por quatro anos, diante de dificuldades várias, onde podem ser ressaltadas as elevadas altitudes do trajeto, que em certos pontos, atingiam 1370 metros.

· A linha, inaugurada em 1914, não possuía túneis. A alternativa foi a abertura de cortes e curvas de nível, contornando as montanhas.

· Diversas pontes de metal com estrutura sobre pedras foram construídas, atravessando os rios das Velhas, Pardo e Pardo Pequeno. O comprimento total do ramal somava 147.5 km.

· O trem saia de Belo Horizonte às 21:30 h e chegava em Diamantina às 11:00 h do outro dia. · Saía de Diamantina às 16:00 e chegava em Belo Horizonte às 5:30 h do outro dia. · O trem era composto de locomotiva, carro de primeira, carro de segunda, carro do estafeta (correio), carros de carga.

· A tripulação era composta de maquinista, foguista, chefe de trem, guarda-freios, garçom. · Os funcionários das estações eram o Agente da Estação, Guarda-chaves, guarda-armazém. · O uniforme do maquinista era composto de: terno azul, boné azul, camisa amarela, gravata e guarda-pó. · Muitos passageiros utilizavam guarda-pó para se protegerem das fuligens. · Velocidade da Maria Fumaça 20 a 40 Km/hora.

· Apelido dado às Marias-fumaças que rodaram até 1958: Santa Fé, Duzentão, Americana, Garbo. · O consumo de lenha da Maria Fumaça era de até de 1 m3 por km.

· Transportava-se nos vagões de carga: Diamantes, cristais, manganês, mantimentos, algodão, cimento, vassouras de serra, frutas, gado, animais de pequeno porte, madeira.

Pesquisas:

· Moema Gontijo - Centro de Memória - Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais - FIEMG · Aníbal Freire · Alex Mendes Santos - Caminhos da Serra



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