Bernardino Rivadavia
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Período de governo | 8 de Fevereiro de 1826— 7 de Julho 1827 |
---|---|
Predecessor: | Nenhum. (foi o 1o presidente do país) |
Sucessor: | Vicente López y Planes |
Data de nascimento | 20 de Maio, 1780 |
Local de nascimento | Buenos Aires |
Data de falecimento | 2 de Setembro de 1845 |
Local de falecimento | Cádiz, Espanha |
Profissão | - |
Partido político | Nenhum. Politicamente, era um defensor do unitarismo. |
Bernardino de la Trinidad Gónzalez Rivadavia y Rivadavia (nascido em Buenos Aires a 20 de Maio de 1780 e falecido em 1845) foi o primeiro presidente da Argentina, por pouco mais de 1 ano, de 8 de Fevereiro de 1826 a 7 de Julho 1827. Era casado com Juana del Pino, filha de um ex-vice-rei do Rio da Prata, e posteriormente foi casado com Wilhelmina Van der Pool.
Rivadavia nasceu em Buenos Aires em 1780. Foi ativo tanto na resistência argentina à invasão britânica de 1806 quanto no movimento de independência do país em 1810. Em 1811, Rivadavia tornou-se a figura principal do triunvirato de governo. Até a queda deste governo em outubro de 1812, seu foco era o de criar um forte governo central e manter relações amenas com a Espanha, além de organizar um exército.
Rivadavia foi posteriormente mandado à Europa para melhorar as relações da Argentina com a Inglaterra e a Espanha. Ele retornou 6 anos depois, em maio de 1821. Em junho do mesmo ano, foi nomeado ministro de governo da província de Buenos Aires, pelo então governador Martín Rodríguez. Durante os 5 anos seguintes, Rivadavia exerceu uma forte influência, e focou principalmente nos melhoramentos da cidade de Buenos Aires, freqüentemente repartindo o seu custo com todo o país. Para torná-la uma cidade com ares mais europeus, Rivadavia construiu largas avenidas, escolas, calçamento de ruas e iluminação pública. Ele foi o fundador da Universidade de Buenos Aires, assim como dos cursos de teatro, geologia e medicina.
Ele persuadiu o legislativo a autorizar um empréstimo de 1 milhão de libras esterlinas para obras públicas que nunca foram feitas. Os bônus provinciais foram vendidos em Londres através do Banco Baring Brothers, e negociantes britânicos baseados em Londres e em Buenos Aires atuaram como intermediários. O dinheiro emprestado era, por seu turno, reemprestado a estes negociantes, que nunca o reembolsaram. Do milhão original, o governo de Buenos Aires Recebeu apenas 552.700 libras. A dívida externa da província foi transferida para a nação em 1825, e foi finalmente liqüidada em 1904.
Forte defensor de um governo central e unitário para o país (idéia chamada de unitarista), Rivadavia freqüentemente enfrentou forte resistência dos federalistas, que desejavam maior autonomia para as províncias.
Em 1826, Rivadavia foi eleito o primeiro presidente da Argentina. Durante seu governo ele criou diversos museus e expandiu a biblioteca nacional.
Seu governo enfrentou diversos problemas, basicamente referentes à guerra que ocorria com o Brasil referente à Província Cisplatina, atual Uruguai, e também referentes a rebeliões provinciais. Rivadavia renunciou ao governo em 1827 e se exilou na Europa. Foi sucedido por Vicente López y Planes.
Voltou à Argentina em 1834 para enfrentar seus inimigos políticos, porém foi imediatamente sentenciado novamente ao exílio. Depois disso mudou-se primeiramente para o Brasil e em seguida para a Espanha, onde morreu a 2 de Setembro de 1845. Ele pediu para que seu corpo jamais fosse trasladado para Buenos Aires.
Precedido por: - |
Presidente da Argentina 1826 - 1827 |
Sucedido por: Vicente López y Planes |