Anayde Beiriz
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Anayde Beiriz (1905-1930) foi professora e poeta paraibana. Seu nome está ligado à história da Paraíba, por causa da tragédia em que foi envolvida, junto com o advogado e jornalista João Duarte Dantas, com quem mantinha um relacionamento amoroso. Em meio a disputas políticas acirradíssimas que se davam na Paraíba, as quais terminariam em luta armada, João Dantas fazia oposição a João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, então Presidente da Província (Governador de Estado). A Polícia do Estado invadiu o escritório de Dantas e apoderou-se de cartas íntimas trocadas com Anayde. O jornal oficial, A União, e outros órgãos de imprensa ligados ao Governo trouxeram à tona seu conteúdo e o usaram contra Dantas. Em 26 de julho de 1930, na Confeitaria Glória, em Recife, João Dantas disparou contra João Pessoa, matando-o. Em 03 de outubro do mesmo ano, encontraram-no degolado na Casa de Detenção de Recife, onde fora preso. Anayde morreria, dias depois, aos 25 anos, por envenenamento provavelmente provocado por ela, sob os cuidados de freiras.