Afonso Arinos de Melo Franco
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Afonso Arinos de Melo Franco (Paracatu, 1 de maio de 1868 — Barcelona, 19 de fevereiro de 1916) foi um jornalista, escritor e jurista brasileiro. Ocupou a Cadeira nº 40 da Academia Brasileira de Letras, para a qual foi eleito em 31 de dezembro de 1901.
[editar] Vida
Foi filho de Virgílio de Melo Franco e de Ana Leopoldina de Melo Franco.
Iniciou o curso de direito em 1885 em São Paulo. Concluído os estudos quatro anos mais tarde, mudou-se com a família para Ouro Preto, na ocasião capital do Estado de Minas Gerais. Tornou-se um dos fundadores da Faculdade de Direito de Minas Gerais, passando a lecionar Direito Criminal.
Teve vários trabalhos publicados na "Revista do Brasil" e na "Revista Brasileira" durante a década de 1890. Recebeu em 18 de setembro de 1903 a posse da Cadeira nº 40 da Academia Brasileira de Letras pelas mãos do acadêmico Olavo Bilac. Adoeceu durante uma viagem de navio à Europa, vindo a falecer na Espanha em 19 de fevereiro de 1916.
[editar] Obras publicadas
- Pelo sertão - contos (1898)
- Os jagunços - contos (1898)
- Notas do dia (1900)
- O contratador de Diamantes - drama (póstumo, 1917)
- A unidade da Pátria (póstumo, 1917)
- Lendas e Tradições Brasileiras (póstumo, 1917)
- O mestre de campo - drama (póstumo, 1918)
- Histórias e paisagens (póstumo, 1921)
- Ouro, ouro (inacabado)