Adrenalina
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A adrenalina, ou epinefrina, é um hormônio secretado pelas glândulas supra-renais, assim chamadas por estarem acima dos rins. Em momentos de "stress", as supra-renais secretam quantidades abundantes deste hormônio que prepara o organismo para grandes esforços físicos, estimula o coração, eleva a tensão arterial, relaxa certos músculos e contrái outros.
Quando lançada na corrente sanguínea, devido a quaisquer condições do meio ambiente que ameacem a integridade física do corpo (fisicamente ou psicologicamente, medo), a adrenalina aumenta a frequência dos batimentos cardíacos (cronotrópica positiva) e o volume de sangue por batimento cardíaco, eleva o nível de açúcar no sangue (hiperglicemiante), minimiza o fluxo sanguíneo nos vasos e no sistema intestinal enquanto maximiza o tal fluxo para os músculos voluntários na perna e no braço e "queima" gordura contida nas células adiposas. Isto faz com que o corpo esteja preparado para uma reação como reagir agressivamente ou fugir (to fight or to flight (tr: bater ou correr)), por exemplo.
[editar] Origem do Nome
A palavra "adrenalina" foi criada pelo cientista que conseguiu isolar este hormônio pela primeira vez, o bioquímico japonês Jokichi Takamine, que formou o nome em questão tomando o nome dos rins, sobre o qual se situam as glândulas secretoras, como já mencionado.
Utilizou então ´ad-´ (prefixo que indica proximidade), ´renalis´ (relativo aos rins) e o sufixo ´-ina´, que se aplica a algumas substâncias químicas.