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Ademir Marques de Menezes - Wikipédia

Ademir Marques de Menezes

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Ademir Marques de Menezes (Recife, 8 de novembro de 1922Rio de Janeiro, 11 de maio de 1996) foi um futebolista brasileiro.

Apelidado de "Queixada", devido ao queixo proeminente, Ademir Marques de Menezes foi um cultuado artilheiro, para muitos o maior jogador a ostentar no peito a Cruz de Malta, símbolo do Vasco da Gama.

Índice

[editar] Biografia

[editar] Início de carreira

Ademir iniciou sua carreira em 1938 no Infantil do Sport Club do Recife.

Após brilhar no time juvenil e participar do elenco profissional em 1938 e 1939, se profissionalizou em 1941, quando conquistou o título de Campeão Pernambucano e a artilharia com 11 gols.
Ainda em 1941, o Sport Club do Recife participou de alguns amistosos no Rio de Janeiro, e seu futebol logo foi notado pelos times da cidade, o que lhe rendeu uma transferência para o Vasco da Gama, onde integrou um dos maiores times da história do clube, e para muitos do futebol mundial: o "Expresso da Vitória".

[editar] O "Expresso da Vitória"

A estréia do “Queixada” foi contra o América no campo do Botafogo, em Março de 1942. Estava em disputa o Troféu da Paz e o Vasco o conquistou ao vencer por 2 a 1, gols de Viladônica (2) e Nelsinho para os rubros. A partir de então, os confrontos envolvendo Vasco e América ficaram sendo conhecidos como Clássico da Paz.

Na equipe, Ademir teve como companheiros Barbosa, Augusto, Laerte, Eli, Danilo, Jorge, Alfredo, Ipojucan, Maneca, Friaça, Tesourinha, Dejair e Chico, dentre outros.

[editar] Ida para o Fluminense

Apesar de seu passe ter custado apenas 800 mil-réis, Ademir foi o primeiro profissional a exigir luvas (40 contos), mas o Vasco pagou 45 contos e venceu a disputa com o Fluminense para tirá-lo do Sport Club do Recife. Seu salário era de 500 mil réis.

No ano de 1946, porém, o técnico Gentil Cardoso, contratado pelo Fluminense, em uma célebre frase afirmou: “Dêem-me Ademir e eu lhes darei o campeonato”.

Ao marcar o gol da vitória de 1 a 0 sobre o Botafogo no jogo final, em São Januário, o Tricolor sagrou-se campeão em 1946, naquele que é considerado o mais emocionante Campeonato Carioca da história, pois sendo disputado por pontos corridos terminou com quatro equipes empatadas em primeiro lugar, sendo necessária uma disputa extra entre eles que ficou conhecida como Supercampeonato.

Segundo Ademilson Marques de Menezes, seu irmão, antes de jogar no Vasco Ademir era tricolor: “Nossa família sempre torceu para o Fluminense. O time de botão do Ademir era o do Fluminense. Como ele vinha para o Fluminense e ficou no Vasco, fez amizade com os portugueses e tornou-se vascaíno. Foram doze anos de Vasco”.

[editar] Retorno ao Vasco e final de carreira

Ao voltar ao Vasco, em 1948, Ademir ajudou a equipe a consquistar um de seus mais importantes títulos, o Campeonato Sul-Americano de Campeões, num empate em 0x0 com o River Plate de Di Stéfano.

Devido à trágica derrota na final da Copa do Mundo de 1950, onde o Vasco cedeu 8 jogadores, sendo 6 titulares (Barbosa, Augusto, Danilo, Maneca, Ademir e Chico), o esquadrão cuz-maltino não teve um reconhecimento ainda maior na história. Nesta competição, Ademir foi o artilheiro com nove gols.

Seu último título foi o campeonato carioca de 1952; em 1956, abandona a carreira atuando pelo mesmo clube pelo qual começou, o Sport.

Ademir explicou o encerramento de sua carreira com uma simples frase: “Abandonei o futebol antes que ele me abandonasse”, segundo ele “quando um jogador encerra sua carreira, ele está contrariando a ele mesmo, por isso é tão difícil parar”.

[editar] Estilo de jogo

Seu estilo de jogo deu origem a posição de “Ponta de Lança”; sua versatilidade em atuar em qualquer posição do ataque e sua habilidade nas arrancadas a caminho do gol obrigou a adoção de novos sistemas de jogo pelos técnicos para tentar contê-lo.

Não tomava grande distância da bola para chutar, sem mudar o passo, partia para bola surpreendendo muitas vezes o goleiro.

No time que jogava, longos lançamentos eram feitos pra aproveitar sua velocidade. No Vasco teve lançadores como Ipojucan e Danilo (“o Príncipe”).

[editar] Seleção (1945 - 1953)

Pela Seleção Brasileira, disputou a Copa América, Copa Roca, Copa do Mundo, Copa Rio Branco, Copa Oswaldo Cruz e Torneio Pan-Americano.
Estréia: 21 de Janeiro de 1945 (Brasil 3 x 0 Colômbia – Copa América, Santiago do Chile)
Despedida: 15 de Março de 1953 (Brasil 1 x 0 Uruguai – Copa América, Lima).
Em 39 partidas venceu 28, empatou 5 e perdeu 6, com 78,20% de aproveitamento.
Goleador, Ademir fez 32 gols em 39 jogos internacionais pela Seleção Brasileira.

Copa do Mundo: 9 gols
Copa América: 12 gols
Copa Rio Branco: 6 gols
Copa Roca: 3 gols
Torneio Pan-Americano: 2 gols
Média: 0,82 gols por partida

No total, Ademir marcou 35 gols em 41 partidas pela seleção brasileira; média superior a 0,85 gols por partida.

[editar] A revanche de 1950

O Peñarol era a base da Seleção Uruguaia de 1950 (nove jogadores), e em 1951 o Vasco teve o gosto da vingança, principalmente para Maneca, que ficou de fora da decisão por contusão.

Para os vascaínos, era uma questão de honra. Maneca foi o destaque do jogo de 8 de Abril de 1951, que entrou para a história como o "Jogo da Vingança", diante de 65 mil pessoas no Estádio Centenário, no Uruguai. Sua atuação foi considerada tão fantástica que a torcida do Peñarol aceitou a derrota por 3 a 0, e os jornais brasileiros e uruguaios só falavam em seu nome no dia seguinte. O Vasco esteve irresistível e deu um banho de bola, com Ademir marcando o segundo e Ipojucan o terceiro aos 38 do segundo tempo.

Outro grande destaque foi o goleiro Barbosa, que fechou o gol quando o Peñarol tentava a reação. Para Luis Mendes foi a maior atuação de um arqueiro por ele presenciada. Sua maior defesa foi numa bomba de Ghiggia no ângulo disparada da pequena área. Barbosa saltou para trás e espalmou a escanteio com as duas mãos esticadas, mostrando um reflexo e elasticidade impressionantes.

Vasco: Barbosa; Augusto e Clarel; Eli, Danilo e Alfredo (Jorge); Tesourinha, Ademir (Ipojucan), Friaça (Jansen), Maneca e Dejair.
Peñarol: Maspoli; Matias Gonzales e Romero; J. C. Gonzales, Obdulio Varela e Oturme; Ghiggia, Hohberg, Miguez (Abadie), Schiafino e Vidal (Perez).
O árbitro foi o uruguaio Cataldi, auxiliado por Latorre e Otonelli.

Duas semanas depois, no Rio, no dia 22 de abril, o Peñarol perdeu a revanche, o Vasco venceu novamente, desta vez por 2x0.

E em 8 de julho de 1951 o Vasco enfrentou o Nacional, a outra grande equipe uruguaia pela I Copa Rio. Nova vitória por 2 a 0, e uma invencibilidade de mais de 20 partidas internacionais consecutivas.

[editar] Curiosidades

Ademir era alto, fino de corpo e tinha as pernas alinhadas. No rosto sobressaía o queixo, daí o apelido de “Queixada”.

Ademir: Vasco x Flamengo

Neste jogo, um jogador pode se consagrar ou ser condenado ao ostracismo. Tudo depende do que acontecer em campo.”

Uma final entre Vasco e Flamengo correspondeu a uma final de Copa do Mundo: “A tensão nervosa é a mesma. Eu posso falar, pois já participei das duas. Ninguém consegue dormir direito, pois todos estão pensando no jogo do dia seguinte. Os jogadores só conseguem controlar seus nervos após o início da partida. Aí sim, ele esquece de tudo e só pensa em vencer. Com a bola rolando acaba a tensão e o jogador só escuta os gritos das torcidas, que fazem uma partida extra nas arquibancadas.”

Em 1949, jogando o Sul-Americano pela seleção brasileira, Ademir marcou quatro gols no goleiro paraguaio Garcia. Algum tempo depois, quando Garcia se transferiu para o Flamengo, Ademir sempre conseguia marcar no mínimo um gol. “Não que o Garcia não fosse bom goleiro, até pelo contrario. Ele era um ótimo goleiro, apenas eu dava sorte quando jogava contra ele”. Por isso Ademir chegou a ser chamado de "Carrasco do Flamengo".

Certa vez, ao retornar ao Maracanã para comentar no rádio um clássico entre Vasco e Flamengo ele afirmou que era imparcial em seus comentários, mas que sua alma estaria dentro de campo, com o uniforme do Vasco, “pois a alma de um jogador jamais sai de campo”.

Com 301 gols em 429 partidas, Ademir tornou-se o maior ídolo e artilheiro da história do Vasco da Gama, até ser ultrapassado em números de gols por Roberto Dinamite.

[editar] Um artilheiro no meu coração

Crônica publicada por Armando Nogueira no jornal O Globo na década de 80:

"Se o futebol me quisesse dar um presente, bastava que me desse um domingo inteirinho só de gols de Ademir Menezes. O estádio embandeirado, a multidão ali, em peso, todo mundo cantando e pulando pela glória do artilheiro inesquecível do Vasco da Gama.
Nesta tarde de lembranças, quero rever, sobretudo, certos gols que ele fazia contra o meu time e que eu, doido de paixão, jurava que eram feitos pessoalmente contra mim. Quantas vezes amaldiçoei os "rushes" de Ademir! Ele arrancava do meio campo, temível, e, como um raio, entrava pela grande área, fulminante. O desfecho da jogada era sempre o mesmo: uma bola no fundo da rede, um goleiro desvalido e o meu coração magoado.
Era assim que terminavam os meus domingos em tarde de Ademir.
Até então, eu não tinha vivido bastante para perceber que Ademir era um belo artista e que o gol, longe de ser um infortúnio, é apenas uma graça que o futebol oferece para fazer festa no coração dos homens.
Hoje - coisas do tempo - que o futebol na minha vida é mais saudade que esperança, mestre Ademir costuma aparecer no telão das minhas insônias mais artilheiro do que nunca. E com que alegria revejo, agora, aqueles gols arrebatadores que ele fazia com a veemência de um predestinado! Gols que ontem sangravam e que hoje só enternecem o meu coração.
Ademir guardava em campo o rigor de um espartano e a retidão de um cavalheiro. Nunca perdeu a esportiva. Se alguém lhe dava um pontapé, ele dava, de volta, a outra face: jogava como um cristão. O futebol era a sua religião. Ademir era alto, fino de corpo, tinha as pernas alinhadas e do rosto, que parecia feito a mão, sobrava-lhe um pedaço de queixo. Daí vem o apelido de "Queixada", como ternamente o tratam até hoje os seus amigos.
Fecho os meus olhos saudosos para reencontrar Ademir Marques de Menezes, herói dos estádios nos anos românticos do nosso futebol.
É dia de clássico. O estádio está em pé de guerra. Ademir recebe a bola no meio do campo e dispara. Na crista do corpo que corre, em aceleração vertiginosa, a lâmina do queixo vai cortando, certeira, o campo minado, o caminho do gol: é gol! Ele não pára de correr e atravessa a linha de fundo, épico, com os braços abertos ao delírio da multidão.
Se eu soubesse que um dia o futebol dele ia se acabar, eu teria pedido a Deus que me emprestasse um par de olhos cruz-de-malta só para que eu pudesse ver, à luz do amor, todos os gols que Ademir fazia contra mim."

[editar] Ver também


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