Áquila

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Nota: Se procura a província italiana do mesmo nome, consulte Província do Áquila.

Itália Áquila


Região:	Abruzzo
Província:	Áquila
Coordenadas:	42° 21' N 13° 24' E
Área:	466 km²:
População:	63.121 hab.
Densidade:	135 hab./km²
C. limítrofes:	Antrodoco (RI), Barete, Barisciano, Borgorose (RI), Cagnano Amiterno, Campotosto, Capitignano, Crognaleto (TE), Fano Adriano (TE), Fossa, Isola del Gran Sasso d'Italia (TE), Lucoli, Magliano de' Marsi, Ocre, Pietracamela (TE), Pizzoli, Rocca di Cambio, Rocca di Mezzo, Santo Stefano di Sessanio, Scoppito, Tornimparte
Orago:	San Massimo

O Áquila (L'Aquila) é uma comuna italiana da região do Abruzzo, província do Áquila, com cerca de 63.121 habitantes. Estende-se por uma área de 466 km², tendo uma densidade populacional de 135 hab/km². Faz fronteira com Antrodoco (RI), Barete, Barisciano, Borgorose (RI), Cagnano Amiterno, Campotosto, Capitignano, Crognaleto (TE), Fano Adriano (TE), Fossa, Isola del Gran Sasso d'Italia (TE), Lucoli, Magliano de' Marsi, Ocre, Pietracamela (TE), Pizzoli, Rocca di Cambio, Rocca di Mezzo, Santo Stefano di Sessanio, Scoppito, Tornimparte.

[editar] A Fundação da Cidade

Fundada por projeto do imperador Federico II em torno de 1230 com o nome de Aquila, tornou-se Aquila degli Abruzzi em 1861 e L'Aquila em 1939.

Para alguns pesquisadores L'Aquila deveria ter sido, nas intenções do seu fundador Federico II, a nova Jerusalém, e segundo uma teoria recente (devida a Luca Ceccarelli), os edifícios mais importantes da cidade foram construídos de maneira que repetisse o formato da constelação de Aquila.

L'Aquila é uma cidade peculiar, nascida não por uma casualidade, mas por um projeto segundo um formato precedente que não encontra precedentes na história de arquitetura urbana (um caso similar, em 1703, foi a fundação de São Petersburgo. Foi constituída da união de muitos vilarejos da região (99, segundo a tradição local), cada um constituído de um quarteirão que permaneceu ligado ao vilarejo-mãe e foi considerado parte do mesmo por cerca de um século.

[editar] História

O primeiro conselho de cidadãos pelos prefeitos de vários vilarejos e a cidade não teve uma existência jurídica própria reconhecida até o reino de Carlo II de Nápoles, que nomeou um Camerlengo responsável pelos impostos, que a partir disso, foram pagos por toda a cidade enquanto tal, enquanto, antes eram pagos pelos vilarejos sozinhos, cada um deles compreendia cada um dos quarteirões da cidade.

Sucessivamente, o Camerlengo adquiriu também poder político, tornando-se presidente do conselho de cidadãos (que tinha vários nomes e composições no curso dos séculos). A cidade, autônoma, mesmo que sob a soberania do reino da [[Sicília] antes, ou sob o reino de Nápoles depois, exceto um pequeno período no qual fez parte do estado Pontifício, era governada por dois poderes, um que era o conselho de cidadãos, e do capitão régio, os quais se juntou, no século XIV, o conde Pietro Camponeschi, dito Lalle que, dos cidadãos privados, tornou-se o terceiro do lado de um triunvirato.

Já antes disso, a cidade tinha se tornado quase uma senhoria de Niccolò dell'Isola, nomeado Cavaleiro do Povo, mas depois foi massacrado pelo mesmo povo quando o seu poder começou a tornar-se muito grande. Também Camponeschi, Grande Chanceler do Reino de Napoli, e também conde feudal de Montorio al Vomano e quase "senhor" de Áquila, terminou assassinado, mas desta vez, por ordem do príncipe Luigi di Taranto. O terceiro e último "senhor" da cidade foi Ludovico Franchi que desafiou também os papas hospedando Alfonso I d'Este, e os filhos de Giampaolo Baglioni, o último senhor de Perugia. Todavia, quando o seu poder começou a tornar-se muito grande, os aquilanos, sempre sedentos de sua liberdade, se lamentaram para o rei de Nápoles que o depôs, e o aprisionou.

A cidade, que era a segunda do reino em potência e riqueza, começou a decair no século XVI, quando o vice-rei espanhol Filiberto d'Orange, depois de tê-la devastado, a separou do seu condado, introduzindo um feudalismo espanhol, e privando-a de sua autonomia.

[editar] Lugares de interesse

Nos dias de hoje, a cidade é um centro turístico, que tem diversos lugares de interesse histórico:

- o castelo fortaleza espanhol do século XVI;

- a basilica católica de Santa Maria de Collemaggio, aonde foi coroado e aonde está sepultado o Papa Celestino V;

- a basilica renascimental de San Bernardino, com o notável sepulcro de Maria Pereira, mulher de Lalle Camponeschi, e com a tumba do santo;

- a fonte medieval de 99 canais repleta de simbolismos ocultos que reconduzem aos cistercensos e colocada como a Fonte de Siloé a Jerusalém. Segundo a tradição, cada um dos 99 vilarejos que participaram da fundação da cidade, levaram a esta fonte numa forma trapezóide, a própria água na com a construção de um canal.

L'Aquila, encontrando-se circundada de vários montes, entre os quais também o Gran Sasso, o pico mais alto do apenino, soube desfrutar desta posição, seja no verão, para atrair os turistas amantes do excursionismo ou somente em busca de um pouco de ar fresco, ou seja no inverno, graças a alguns locais para a prática de esqui mais famosos do centro-sul da Itália