The Cure
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The Cure | |
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Robert Smith em 2004. |
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Origem | Crawley |
País | Inglaterra, Reino Unido |
Período | 1976 - actualmente |
Gênero(s) | Pós-punk Rock Alternativo |
Gravadora(s) | Fiction Records Geffen Records |
Integrantes | Robert Smith Porl Thompson Simon Gallup Jason Cooper |
Ex-Integrantes | |
Site oficial | www.thecure.com |
The Cure é uma banda de Rock inglesa formada em 1976 que surge inserido no periodo Pós-Punk e que está nas origens do Rock Gótico e Rock Alternativo. Robert Smith é o génio que lidera esta banda desde o seu ínicio e único elemento desde a sua formação. São uma banda difícil de categorizar devido ao seu som bastante original, mas serão sem dúvida uma banda de rock depressivo. Negligenciados pela imprensa na segunda metade da década de 90, o novo século finalmente deu-lhes o reconhecimento devido, quando se aperceberam que os The Cure se tornaram numa das bandas mais influentes do rock alternativo.
Índice |
[editar] História
[editar] O ínicio
A história dos The Cure, confunde-se com a de Robert Smith. Nasce em 21 de Abril de 1959 em Blackpool, norte de Inglaterra. Acaba por se estabelecer com a família em Crawley, um súburbio de Londres. É um rapaz problemático e acaba por ser expulso da escola que frequentava, por ser considerado má influência para os seus colegas de escola. No entanto ele acaba por voltar e ninguém se apercebe. Para não ter que estudar nos tempos livres a escola que ele frequentava dava a possibilidade de se passar o tempo destinado ao estudo a ensaiar em bandas e foi o que Robert fez, decidiu formar uma banda. O primeiro grupo que teve chamava-se simplesmente The Group. Após vários outros grupos a que pertencera, começa um novo projecto com os Easy Cure, nome que saíra duma música de Lol Tolhurst. Concorrem a um concurso promovido por uma editora independente Alemã, a Hansa, que vencem, mas pouco depois percebem que tinham ganho o concurso não pelo seu valor mas pela sua imagem. O Robert Smith não era vocalista, mas com a desistência do vocalista ele assume a voz do grupo. Pouco tempo depois rescindem o contracto. O Robert deixou de achar piada ao nome da banda e muda-o para The Cure, pois soava-lhe demasiado "West Coast". Enviam as suas demos a todas as maiores editoras mas não obtêm qualquer resposta excepto do A&R da Polydor, que os satisfez... e após algum o tempo convence-os a assinar, não pela Polydor mas sim pela sua própria editora, a Fiction Records e os The Cure tornaram-se a primeira banda a fazê-lo. O Primeiro single da banda, Killing An Arab é lançado no Natal de 1978, single esse que é recebido muito bem pela crítica Inglesa. O primeiro àlbum Three Imaginary Boys só sairá em 1979, igualmente recebido com muito boas críticas, no entanto o som que caracteriza o álbum, ainda com algumas influências Punk, rápidas e directas já não são a imagem do Robert Smith desta altura mas sim de um Robert do passado, do periodo Easy Cure. Fazem uma tour de promoção ao álbum e logo de seguida são convidados para serem a banda de suporte para a banda Siouxsie And The Banshees.Após uma invulgar deserção no seio desta banda em plena tour, o Robert Smith oferece-se para o lugar de guitarrista durante esta Tour e em cada concerto faria os dois "sets", tanto pelos Cure como pelos Banshees. Aqui termina a fase embrionária, mais ligada á fase Easy Cure e agora daria origem á verdadeira essência da banda.O baixista, Michael Dempsey não se revia na direcção que a banda estava a tomar e decidiu afastar-se antes que o Robert Smith o fizesse. Robert decide convidar o baixista Simon Gallup e o seu amigo teclista, Matthieu Hartley.
[editar] 1980-1989
Após a gravação deste primeiro álbum o Robert inicia pouco depois a gravação do periodo mais "negro" dos The Cure. A Trilogia, Seventeen Seconds, Faith e Pornography. Este periodo é considerado por uma grande maioria de fãs, como a melhor fase da banda, na qual foram produzidas canções soturnas como A Forest, Play For Today, Primary, Charlotte Sometimes, One Hundred Years ou The Hanging Garden. À ilusão do Seventeen Seconds, segue-se a letargia do desespero em Faith. Todo esse desespero e emoções contidas transformam-se em raiva, ódio e num desespero ainda mais exacerbado no Pornography, tornando este álbum um marco para toda a música alternativa. Após este periodo, cheio de excessos que culminou com cenas de pancadaria entre o Simon Gallup e Robert Smith em plena tour em 1982, os The Cure como eram conhecidos até então tinham acabado. No fim da tour os The Cure tinham acabado, apesar de oficialmente o fim não ter sido confirmado. Em 1983 o Robert fazia parte da banda Siouxsie & The Banshees e temendo perder o Robert definitivamente, Chris Parry (dono da Fiction Records) incitou Robert Smith a gravar algo novo, algo comercial.
Antevendo um descontentamento e desilusão dos fãs, o Robert sugere gravar com um nome diferente que não The Cure, mas Chris Parry consegue convencê-lo dos beneficios. E assim em 1983 surgem os singles Let's Go To Bed, The Walk e The Lovecats. Como Lol Tolhurst já não conseguia evoluir mais na bateria, passou para os teclados. Andy Anderson, seria o baterista nestas gravações e futuramente seria o novo baterista da banda. O produtor e baixista, Phil Thornalley será o novo baixista. Nesta altura Robert Smith inicia um projecto paralelo com o baixista dos Banshees, Steve Severin de nome The Glove. Apenas lançaram um álbum que foi bastante marcante para os dois, Blue Sunshine. Andy Anderson será também o baterista dos The Glove.
Em 1984 os The Cure lançam o The Top, que conta já com Porl Thompson, que já tinha estado ligado aos Easy Cure, um album muito influênciado pela passagem do Robert pelos Banshees. Um album bastante diferente de tudo já alguma vez feito e deveras estranho mas que com o tempo se torna cada vez melhor e enigmático. Um álbum que de tão estranho foi recebido friamente e em parte Robert concorda com as críticas pois segundo ele na altura os The Cure eram ele e umas quantas pessoas e não verdadeiramente uma banda de maneira que álbum foi quase completamente feito por ele.
Em 1985, Simon Gallup regressa e Andy Anderson é substituido por Boris Williams. O The Head On The Door é lançado e mais uma vez conseguem outros hits internacionais. In Between Days e Close To Me são músicas que ainda hoje se ouvem em qualquer lugar, mas para além desses clássicos este album possui outras preciosidades que marcam a história da banda como a The Blood, A Night Like This, Push entre outras. Foi um album que marcou a banda e os deu a conhecer ao mundo, pois até aqui tinham sido uma banda apenas conhecida em certos circuitos alternativos.
Em 1986 é quando o sucesso se torna num fenómeno de popularidade, assim que os The Cure lançam a compilação Standing on Beach/Staring At Sea. Boys Don't Cry que quando foi lançado em 1980 não teve o sucesso esperado em 1986 torna-se um hino da banda.
Em 1987 gravam no sul de França um duplo album, Kiss me Kiss Me Kiss Me, um projecto arrojado com músicas pop belas e músicas cheias de raiva fazendo relembrar o Pornography. Why Can't I Be You, Catch, Hot Hot Hot e Just Like Heaven são algumas músicas do lado pop que contrastam com The Kiss, Torture ou All I Want entre outras.
Em 1989, surge possívelmente o melhor álbum da banda, por muitos considerado o melhor álbum dos anos 80, o Disintegration. Gravado numa fase particularmente dificil para o Robert, conseguiu canalizar todo o seu desespero para as suas letras e música. Nunca o triste e belo estiveram tão perto da perfeição. Com este album alcançam com os singles bastante atenção mundial. Lullaby, Pictures Of You, Lovesong e Fascination Street alcançam os lugares cimeiros dos tops mundiais. Laurence Tolhurst, é afastado da banda devido aos seus problemas com o álcool e fraca contribuição para a banda. Roger O'Donnel que já tinha sido contratado anteriormente assegura a função totalmente. Após uma longa tour mundial, que inclusive passa por Lisboa, Robert despede-se com um "goodbye and i'll never see you again". No entanto a sua ameaça não se viria a confirmar.
[editar] 1990-1999
Em 1990 Robert Smith surpreende todo o mundo com um album de remixes de algumas das suas mais conhecidas músicas. Mixed Up é o nome do álbum e choca tanto a crítica mundial como os seus próprios fãs. Em 1992 sai um novo album de originais, Wish, que tinha a dificil missão de superar o admirável Disintegration. Por isso mesmo para muitos foi uma decepção. Mas esquecendo o facto de ser practicamente impossível superar tal álbum, o Wish não deixa de ser um álbum notável. A Letter To Elise, High e especialmente Friday I'm In Love foram singles, que mais uma vez atingiram os tops mundiais. Ignorando a parte comercial este album possui igualmente temas marcantes na carreira da banda, como a Open, From the Edge of the Deep Green Sea, To Wish Impossible Things entre outras. Os The Cure tinham atingido o pico da sua fama. Seguiu-se mais uma gigantesca tour mundial, da qual seriam editados dois albuns, Show e o Paris. Um com um lado mais comercial e o outro mais intimista que mostra com mais evidência quem os The Cure realmente são. Aqui terminava mais uma fase dos The Cure... Boris Williams e Porl Thompson (tinha estado com o Robert na fase Easy Cure e tinha ingressado na banda em 1985) estavam de partida. Roger O'Donnel já tinha sido substituído em 1990 pelo roady da banda, Perry Bamonte.
Para agravar a situação, Lol Tolhurst decide colocar o Robert Smith em tribunal por direitos sobre o nome da banda. Apesar de ter perdido o caso, Lol Tolhurst causa danos na banda... que neste periodo practicamente deixa de existir. Em 1995, Robert consegue juntar alguns elementos e começa a pensar num novo album. Roger O'Donnel é convidado de novo para os teclados, Perry deixa os teclados e passa para a guitarra a tempo inteiro, Simon continua no baixo, mas como falta um baterista após a saída de Boris, decidem colocar um anúncio na NME. Jason Cooper consegue o lugar. Em 1996 sai um novo álbum, Wild Mood Swing, após o Wish de 1992, um periodo demasiado longo, para um mundo demasiado activo e sedento de novas direcções que practicamente já os tinha esquecido e vivia absorvido pela moda do Brit Pop. No entanto o álbum fica bastante longe das expectativas criadas mesmo pelos próprios fãs. Um album demasiado heterogénio e com umas sonoridades completamente atípicas até então. Pela primeira vez um album de originais tinha vendido menos que o seu antecessor.Seguiu-se uma nova tour mundial e que mesmo apesar do fracasso comercial, enchia os recintos por todo o mundo.
Iniciava-se uma longa travessia no deserto, preenchida por alguns festivais de Verão, algumas colaborações e uma nova compilação de singles em 1997, mas que desta vez não teve o sucesso desejado.
Em 1998 voltam a Portugal pela terceira vez, após os concertos de Alvalade em 1989 e no Super Bock em 1995, agora regressavam em 1998 para um concerto no festival do Sudoeste.
[editar] 2000-2006
Em 2000 os The Cure regressaram para, segundo Robert Smith, completar a trilogia iniciada com o album Pornography, o Disintegration e que agora seria completada com o Bloodflowers. Logo depois da tour segundo ele acabaria com os The Cure. Mais uma vez a sua "ameaça" não seria concretizada. O album apesar de não estar ao nível dos outros dois, reanima sem dúvida os The Cure que conseguem reavivar o entusiasmo pela banda. Segue-se uma nova Tour Mundial e uma certa aclamação pela banda. Em 2002 fazem uma nova tour Europeia por alguns dos maiores festivais do velho continente e no fim do ano, mais concretamente em Novembro fazem três concertos inesquecíveis, os famosos concertos da trilogia (Pornography, Disintegration e Bloodflowers). Em cada uma destas três noites a banda apresentou-nos ao vivo estas três obras completas perante uma audiência em delírio. As duas últimas noites podem ser revistas parcialmente no dvd "Trilogy" entretanto editado pela banda. Várias bandas internacionais começam a nomear os The Cure como uma das suas maiores influências assim como uma nova geração de bandas que começavam a surgir. Smashing Pumpkins, Placebo, Interpol, Mogwai, Deftones, Bloc Party são algumas das bandas que podemos referir, já não referindo uma enorme lista de bandas góticas que foram obviamente muito influênciadas pelos The Cure. A banda é uma das bandas que mais influênciou o rock alternativo moderno. E com isto a banda recebe um prémio da revista inglesa Q, "The Most Inspiring Band" perante uma plateia que recebeu Robert Smith de pé. Em 2004 lançam um novo álbum, The Cure é o nome do novo álbum. Aclamado pela imprensa internacional e pelos fãs, segundo a imprensa, o melhor álbum desde o Disintegration.
A MTV promove uma homenagem aos The Cure com a presença e depoimentos de várias bandas. Entraram para o Rock Walk of Fame, e passam a figurar ao lado das maiores lendas da música mundial. Após uma pequena Tour Europeia, o Robert promove uma nova revolução na banda. Perry e Roger saem da banda sem grandes revelações dos motivos de tal e Porl Thompson, guitarrista e ídolo dos fãs da banda estava de regresso. Nova tour com a "nova" banda seguiu-se em 2005 e a promessa de um novo álbum em 2006... As gravações estão em curso...
[editar] Formações
[editar] Formação Original
[editar] Novos Elementos
- Simon Gallup (baixo) tornou-se num dos mais carismáticos membros da banda. Substituiu Dempsey em 1980, saiu em 1982 em conflito com o Robert. Regressa em 1985 e mantem-se até hoje.
- Matthieu Hartley (teclas) pertenceu á banda em 1980
- Andy Anderson (bateria), excelente baterista teve uma passagem efémera entre 1983-1984.
- Phil Thornalley (baixo), antigo produtor juntou-se á banda na ausencia de Simon Gallup.
- Boris Williams (bateria) entrou em 1984 e saiu em 1993, é o baterista que marcou mais a banda.
- Porl Thompson (guitarra) Presente mesmo antes de serem The Cure, fica ligado ao periodo mais brilhante dos The Cure, 1984-92. Regressou em 2005
- Roger O'Donnel (teclas) Veio substituir Lol Tolhurst. Acabou por sair em litígio com a banda. Regressou em 1995 e após 10 anos foi dispensado.
- Perry Bamonte (teclas)(Guitarra) Roadie da banda, substituiu o Roger nos teclados, mas com o regresso deste passou a ocupar o lugar de Porl Thompson. Saiu em 2005
- Jason Cooper substituíu Williams em 1994 e mantêm-se na banda desde então.
[editar] Formação Actual
- Robert Smith, (guitarra, voz)
- Simon Gallup, (Baixo)
- Jason Cooper, (Bateria)
- Porl Thompson, (Guitarra, Teclas)
[editar] Discografia
===Singles=== ( Promos etc.)
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[editar] Álbuns de Estúdio
[editar] Compilações
[editar] Álbuns ao vivo
[editar] Videos
[editar] DVDs
[editar] Samplers & Bandas Sonoras
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[editar] Concertos em Portugal, Brasil e Galiza
[editar] Portugal
- 28.06.1989 Lisboa - Estádio Jose Alvalade
- 09.07.1995 Lisboa - Gare Marítima de Alcântara
- 07.08.1998 Zambujeira do Mar - Herdade da Casa Branca 'F. Sudoeste'
- 04.08.2002 Zambujeira do Mar - Herdade da Casa Branca 'F. Sudoeste'
- 17.07.2004 Vilar de Mouros - 'Festival de Vilar de Mouros'
[editar] Brasil
- 20.03.1987 Porto Alegre - Gigantinho
- 21.03.1987 Porto Alegre - Gigantinho
- 25.03.1987 Belo Horizonte - Mineirinho Olymnasium
- 27.03.1987 Rio De Janeiro - Maracanãzinho
- 28.03.1987 Rio De Janeiro - Maracanãzinho
- 31.03.1987 Sao Paulo - Ibirapuera
- 01.04.1987 Sao Paulo - Ibirapuera
- 02.04.1987 Sao Paulo - Ibirapuera
- 21.01.1996 Sao Paulo - Pacaembu
- 26.01.1996 Rio de Janeiro-Praça da Apoteose/Hollywood Rock Festival
[editar] Galiza
- 08.08.1998 Corunha - Praia de Riazor
- 16.07.2004 Santiago de Compostela - Monte Do Gozo 'F. Xacobeo'