Ritalina
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Ritalina é o nome comercial de um remédio para tratamento de TDAH (Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade). A base de metilfenidato, um anfetamínico potente para ação no lóbulo pré-frontal, é usado para tratamento medicamentoso dos casos do Transtorno do Deficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).
Pesquisas atuais demonstram que sua utilização é altamente recomendada nos casos em que o tratamento terapêutico e o acompanhamento familiar já foram iniciados. Pois a TDAH é um transtorno metabólico neural, que resulta em comportamentos mal adaptados. A Ritalina pode favorecer a quebra do "círculo vicioso" criado pelo hiperatividade em especial.
Como toda medicação, a Ritalina só deve ser usada e dosada por profissional médico especializado neste tipo de transtorno. Por ser uma medicação psicoestimulante, seu uso provocaria uma maior produção e reaproveitamento de neurotransmissores, a exemplo: dopamina e serotonina.
Entretanto, há controvésia sobre a produção e reaproveitamento da serotonina pelo cérebro das pessoas portadoras do TDAH. Especialistas no transtorno, atualmente, não crêem que há prejuízo no controle deste neurotransmissor, ao contrário do que ocorre com a noraadreanalina.
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[editar] O que é e para que serve ?
A ritalina é o metilfenidato, um estimulante do grupo dos anfetamínicos. Suas principais indicações são para o tratamento do défict de atenção com hiperatividade em crianças e depressão no idoso. Existe muito preconceito contra essa medicação, mesmo por parte de médicos. Apesar das substâncias desse grupo serem muitas vezes usadas de forma ilegal por proporcionarem estados alterados de consciência. Sua eficácia e segurança médicas quando são usadas corretamente, estão mais do que comprovadas.
[editar] Como é usado ?
A dose usada em crianças a partir de seis anos varia entre 2,5 a 5mg por dia inicialmente, que pode ser elevada ao máximo de 60mg por dia. A dose, de acordo com o peso da criança, é de 2mg / Kg de peso. As doses devem ser dadas preferencialmente pela manhã e na hora do almoço, para não prejudicar o sono. Esta medicação é retirada rapidamente de circulação pelo fígado. Quando a finalidade é melhorar o desempenho acadêmico não haverá necessidade de tomar a medicação nos fins de semana e nas férias. Apesar dessa medicação induzir a dependência nos usuários sem transtorno de hiperatividade, os estudos nessa área mostram que dificilmente uma criança que tenha feito uso prolongado se tornará dependente. Isto é um dado constatado. Os idosos que não toleram os efeitos colaterais dos antidepressivos podem se beneficiar da ritalina. Estudo feito com esta população, mostrou ser uma medicação eficaz com risco de dependência praticamente zero.
[editar] Considerações importantes
Não deve ser usado em pacientes em uso de tranilcipromina ou equivalente, em pacientes com arritmias cardíacas, com a síndrome de Tourette, em pacientes psicóticos, com distúrbios de movimentos e com problemas na produção de células sanguíneas. É preferível evitar durante o primeiro trimestre da gestação, apesar de nunca ter sido comunicado efeito deletério no feto.
[editar] Ligações externas