Pátria Minha
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Pátria minha é uma telenovela brasileira, produzida e exibida pela Rede Globo entre 1994 e 1995, com 203 capítulos. Foi escrita por Gilberto Braga e dirigida por Dênis Carvalho. Co-Direção de Roberto Naar.
[editar] Trama
Alice (Cláudia Abreu), uma estudante idealista, presencia um atropelamento causado por Raul Pelegrini (Tarcísio Meira), um empresário inescrupuloso e é pressionada a testemunhar a favor dele. A partir do momento em que ela se recusa a aceitar as tentivas de suborno, estabelece-se o principal conflito da história.
Lídia Laport (Vera Fischer), a mãe de Rodrigo (Fábio Assunção) e que é o namorado de Alice, abomina a pobreza. Através de golpes e armações ela se aproxima de Teresa (Eva Wilma), a mulher de Raul Pelegrine, com a intenção de acabar com o seu casamento de 39 anos e tornar-se a nova senhora Pelegrini.
Pedro (José Mayer) regressa ao Brasil depois de longa temporada como imigrante nos Estados Unidos e encontra o pai e os irmãos vivendo em uma favela. Com o apoio de Alice, ele lidera uma revolta contra Raul Pelegrini, que ordenara a desocupação do terreno da favela em que sua família morava.
E Lídia fica balançada entre uma vida fútil com conforto material ao lado de Raul Pelegrini e um grande amor sem segurança financeira ao lado de Pedro, sua antiga paixão.
[editar] Elenco
- Tarcísio Meira .... Raul Pelegrine
- Vera Fischer .... Lídia Laport
- Cláudia Abreu .... Alice
- Fábio Assunção .... Rodrigo
- José Mayer .... Pedro
- Luiza Tomé .... Isabel
- Eva Wilma .... Teresa
- Carlos Zara .... Evandro Aboim
- Renata Sorrah .... Natália
- Nuno Leal Maia .... Osmar
- Carlos Vereza .... Max Laport
- Renée de Vielmond .... Marininha
- Marieta Severo .... Loreta
- Petrônio Gontijo .... Murilo Henrique
- Isadora Ribeiro .... Cilene
- Débora Evelyn .... Bárbara
- Felipe Camargo .... Inácio
- Lília Cabral .... Simone
- Rodolfo Bottino .... Heitor
- Aléxia Deschamps .... Alexandra
- Ivan Cândido .... Deodato
- Alexandre Moreno .... Kennedy
- Chica Xavier .... Zilá
- Odete Lara .... Walkíria
- Paula Lavigne .... Flávia
- Stepan Nercessian .... Devair
- Isabel Fillardis .... Yone
- Rodrigo Santoro .... Nando
- Fátima Freire .... Iracema
- Patrícia Pillar .... Ester
- Kadu Moliterno .... Gustavo
- Carolina Ferraz .... Beatriz
- Fúlvio Stefanini .... Rafael Novaes
- Cláudio Corrêa e Castro .... Valdomiro Bezerra de Quental
- José Lewgoy .... Ronaldo Pires
- Aracy Balabanian .... Rosário
- Bete Mendes .... Zuleica
[editar] Curiosidades
- Encerrando sua trilogia de telenovelas sobre corrupção (as outras foram Vale Tudo e O Dono do Mundo), nesta o autor Gilberto Braga propõe que vale a pena viver honestamente no Brasil.
- A súbita gravidez de Carolina Ferraz impediu que ela fosse o vértice do triângulo amoroso com Alice e Rodrigo.
- Numa briga com o seu então marido Felipe Camargo, Vera Fischer quebrou o antebraço esquerdo. O motivo da briga seria ciúmes de Isadora Ribeiro, par romântico de Felipe Camargo na telenovela. A personagem Lídia foi então colocada numa clínica para fazer sonoterapia e o texto teve que sofrer diversas alterações.
- Vera Fischer voltou à novela, mas não até o fim. Seus constantes atrasos, além de outros problemas, levaram a sua demissão e a de Felipe Camargo. Os dois personagens morreram no incêndio de um hotel para justificar o sumiço.
- Numa cena bastante intensa, o personagem Raul Pelegrine (Tarcísio Meira) humilha Kennedy, o submisso jardineiro negro interpretado por Alexandre Moreno. Revoltada com a cena, a ONG SOS Racismo, de São Paulo, procurou a justiça e, com uma notificação jurídica contra os responsáveis pela novela, acusou os autores de terem criado uma cena que feria a auto-estima da comunidade negra. Dias depois, três novas entidades negras ameaçaram ingressar com ação indenizatória por danos morais e materiais contra a Rede Globo. A polêmica só se encerrou quando a emissora e os autores reconheceram que as pressões das entidades eram justas e exibiram uma cena como forma de compensação: aconselhando Kennedy, Zilá (Chica Xavier), condena o racismo.
- Taís Araújo, antes de se tornar atriz, fez uma aparição rápida na abertura de Pátria Minha.
- Devido talvez ao excesso de enfoque nos conflitos ideológicos propostos pelo autor e também aos problemas com a produção, envolvendo intérpretes (a gravidez de Carolina Ferraz, as brigas do casal Vera Fischer/Felipe Camargo), Pátria Minha não atingiu o sucesso esperado.
- A personagem Ester marcaria o regresso de Sônia Braga às telenovelas brasileiras. Contudo a atriz não aceitou o papel. Este acabou ficando com Patrícia Pillar.
- Destaque para as atuações de Eva Wilma, como Tereza, e de Marieta Severo, como a "simpática perversa" Loreta.
- Pátria minha fez a audiencia da novela despencar em 10 pontos em relação a sua antecessora (fera ferida) enquanto fera ferida conquistou 56 pontos de média de audiencia, patria minha só conquistou 46 pontos de média.
Telenovelas "das oito" da Rede Globo
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