Apocalipse de São João
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O livro do Apocalipse de São João (para católicos e ortodoxos) ou Apocalipse de João (para protestantes), é um livro da Bíblia, o livro sagrado do cristianismo e o último da seleção bíblica canônica feita pela Igreja Católica. A palavra apocalipse significa, em grego, "Revelação". Para os cristãos, o livro possuiria a pré-visão dos últimos acontecimentos antes, durante e após o retorno do Messias cristão. Exegetas católicos atribuem a sua autoria a João, o mesmo autor do Evangelho Segundo João. Segundo historiadores, a data da conclusão do livro teria sido por volta do ano 95 d.C.
Alguns Protestantes e Católicos mencionam que os acontecimentos previstos no livro já teriam começado.
Devido ao fato de, em língua portuguesa, se usar o título Apocalipse, e não Revelações, até o significado da palavra ficou obscuro e é usado freqüentemente como sinônimo de "fim do mundo".
Índice |
[editar] Excerto
Apocalipse de Jesus Cristo, que lhe foi confiada por Deus para manifestar aos seus servos o que deve acontecer em breve. Ele, por sua vez, por intermédio de seu anjo, comunicou ao seu servo João, o qual atesta, como palavra de Deus, o testemunho de Jesus Cristo e tudo o que viu. Feliz o leitor e os ouvintes se observarem as coisas nela escritas, porque o tempo está próximo. João às sete igrejas que estão na Ásia: a vós, graça e paz da parte daquele que é, que era e que vem da parte dos sete Espíritos que estão diante do seu trono e da parte de Jesus Cristo, testemunha fiel, primogênito dentre os mortos e soberano dos reis da terra. Àquele que nos ama, que nos lavou de nossos pecados no seu sangue e que fez de nós um reino de sacerdotes para Deus e seu Pai, glória e poder pelos séculos dos séculos! Amém. Ei-lo que vem com as nuvens. Todos os olhos o verão, mesmo aqueles que o traspassaram. Por sua causa, hão de lamentar-se todas as raças da terra. Sim. Amém. Eu sou o Alfa e o Ômega, diz o Senhor Deus, aquele que é, que era e que vem, o Dominador. Eu, João, vosso irmão e companheiro nas tribulações, na realeza e na paciência em união com Jesus, estava na ilha de Patmos por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus. |
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[editar] Interpretações
A maior parte do livro é escrita em linguagem simbólica, e, por isso, dá margem a diversas interpretações pelos diversos segmentos cristãos.
Entre outros fatos que teriam sido profetizados na obra, segundo a teologia comum das igrejas protestantes, estão os sete anos da grande tribulação, onde após o arrebatamento da igreja, a Terra passaria por três anos e meio de paz (com o reinado do Anti-Cristo - que perseguiria os cristãos que não tivessem a marca da besta (ver abaixo), a qual possibilitaria livre comércio entre as pessoas. Tal marca, diz o profeta, seria posta na testa ou na mão das pessoas e haveria três anos e meio de grande aflição. Após esse período, ocorreria o início do Milênio (onde a igreja reinaria com Cristo na Terra). Terminado o Milênio, daria-se inicio o Juízo final, onde o Messias reinaria definitivamente, lançando Satanás e seus anjos (demônios) no lago de fogo.
Neste livro o autor discorre sobre as conseqüências do acatamento ou não dos apelos do novo testamento ("voltem-se a Deus", "arrependam-se de seus pecados") dividindo então os santos (aqueles que se converteram a Deus) e os que se negaram a viver com ele.
Há também os que dão interpretações diferentes para os textos escritos, dizendo que se referem às perseguições que os cristãos sofreram dos romanos e sofreriam ao longo da história.
[editar] O sinal da besta
O sinal ou marca da besta é alvo de diversas interpretações. Existem aqueles que dizem que o sinal será literalmente posto nas mão direita e na testa, e acusam ser o Verichip esse sinal. Outros preferem uma visão mais simbólica e interpretam que o sinal da besta na mão direita ou na testa significaria respectivamente atitudes e pensamentos segundo as intenções da besta, e contrários a Deus. Um exemplo de tal interpretação têm os adventistas, que crêm que se pode identificar o sinal da besta identificando qual o sinal contrário, isto é, o "sinal de Deus", que eles crêm ser a observância do sábado. Porém correntes atuais, ponderam que o sinal da Besta nada mais é que algo compreensivel, que quem recebê-lo saberá exatamente o que está fazendo, pois a expressão "é numero de homem", remete a algo comum, notório a todos, pois até mesmo pessoas iletradas reconhecem numeros com facilidade, ao contrario da corrente que a alguns anos acusava o código de barras e agora o Verichip.
[editar] Ver também
- Apocalipse
- Arrebatamento
- Número da besta
- Grande Tribulação
- Anti-Cristo
- Dispensacionalismo
- Série Deixados para Trás