São Mamede (Paraíba)

São Mamede, município no estado da Paraíba (Brasil), está localizado na região do Seridó Ocidental Paraibano, no centro do estado, mesorregião do Sertão Paraibano e microrregião de Patos. Limita-se ao norte com Ipueira (RN) e Várzea, a leste com Várzea e Santa Luzia, ao sul com Areia de Baraúnas, Passagem e Quixaba, e a oeste com Patos e São José de Espinharas. A área territorial do município é de de 607 km², e sua sede situa-se a uma altitude de 263 metros.

O acesso ao município a partir de João Pessoa é feito pela rodovia BR 230, leste-oeste, em percurso de 278.50 quilômetros, passando por Bayeux, Santa Rita, Campina Grande, Soledade, Juazeirinho e Santa Luzia.

Índice

1 História
2 Geografia
- 2.1 Demografia
- 2.2 Hidrografia
3 Economia
4 Ligações externas

[editar] História

Em 1702, chegaram ao local onde hoje se encontra a cidade o sargento Matias Vidal de Negreiros e o alferes Marcos Rodrigues Cabral, além de Manoel Monteiro. Mas só em 28 de janeiro de 1762 é que Manoel Tavares recebia do Governo as terras de São Mamede pela Sesmaria nº 568.

A data oficial da fundação do povoado é de 5 de abril de 1903. Nas divisões administrativas do Brasil de 1936 até 1949 aparece como distrito de Santa Luzia. Sua emancipação política foi conseguida por força da lei nº 973, de 2 de dezembro de 1953.

[editar] Geografia

O município de São Mamede está inserido geograficamente na Depressão Sertaneja, que representa a paisagem típica do semi-árido nordestino, caracterizada por uma superfície de relevo bastante monótono, predominantemente suave-ondulado, cortada por vales estreitos.

Elevações residuais, cristas e/ou outeiros pontuam a linha do horizonte. Esses relevos isolados testemunham os ciclos intensos de erosão que atingiram grande parte do sertão nordestino.

A vegetação é basicamente composta por caatinga hiperxerófila, com trechos de floresta caducifólia. O clima é do tipo tropical semi-árido, com chuvas de verão. O período chuvoso se inicia em novembro e termina em abril. A precipitação média anual é de 431,8 mm.

Os solos do município, mal drenados e com problemas de sais, são pedregosos e têm fertilidade natural em geral média. Contudo, nos topos e altas vertentes, os solos são brunos não cálcicos, rasos e de fertilidade natural alta.

[editar] Demografia

De acordo com o censo realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no ano de 2006, sua população é de 7.646 habitantes, dos quais 69,43% residem na zona urbana e 30,67% na zona rural. Apresenta densidade demográfica de 13,21 hab/km².

Da população com 10 anos ou mais de idade, 4.900 habitantes são alfabetizados. O sistema educacional apresenta 16 estabelecimentos de ensino fundamental e dois de ensino médio. Os domicílios particulares e permanentes são 2.025, e, destes, 1.354 (66,86%) possuem esgotamento sanitário, 916 (45,25%) são atendidos pelo sistema geral de abastecimento de água e 1.383 (68,295) praticam a coleta de lixo.

[editar] Hidrografia

O município encontra-se inserido nos domínios da bacia hidrográfica do Rio Piranhas, sub-bacia do Rio Seridó. Seus principais tributários são: o Rio Sabugi e os riachos dos Bois, da Lapa, Exu, do Saco, das Umburanas, da Roça, Jericó, dos Cavalos, do Papagaio, do Logradouro, Pau-de-Leite, Várzea Alegre, dos Gatos, Massapê, Salão, do Flamengo, Quixabeira, Paraíso, do Tatu, d’Angola, da Pitomba, Bujari, do Morcego, Serra Branca, Queimadas, das Almas, do Boi e Malhada da Onça.

São os seguintes os principais açudes: São Mamede (15.791.280 m³) e Cascavel, além da lagoa João Alves. Todos os cursos d’água têm regime de escoamento intermitente e o padrão de drenagem é o dendrítico.

[editar] Economia

As empresas atuantes com CNPJ totalizam o número de 63. A principal fonte de economia do município é a agricultura, com participação de 50% a 75% da renda municipal, seguindo o setor terciário, de 5% a 25%, e por fim o setor secundário, de 0% à 10%. Na agricultura destacam-se as plantações de algodão, feijão, milho e mandioca. Já na pecuária as criações de bovinos, caprinos, ovinos e galináceos, com produção de ovos. Se não tivese tanta corrupção de politicos que atuam a mais de 16 anos, nossa cidade teria evoluido, e não regredido como mostra os indices que não é divulgado por falta de informação e medo da população, não teria perdido a cultura valorosa como a mais bela vós, semana universitária, São Pedro e outras mais. Pena que os eleitores continuam se iludindo com promessas falsarias e esquecendo da propria origen sem si da o seu valor.