Privacy Policy Cookie Policy Terms and Conditions Rio São Francisco - Wikipédia

Rio São Francisco

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Nota: Esta página é sobre o rio São Francisco. Se procura outros significados da mesma expressão, consulte São Francisco.
São Francisco

Bacia do Rio São Francisco
Comprimento 2830 km
Altitude da nascente 1200 m
Débito médio 2 943 m³/s
Área da bacia 641 000 km²
Nascente Serra da Canastra
Foz Oceano Atlântico
Delta n/d
Curso de água - hidrologia

O rio São Francisco é um rio brasileiro que nasce na Serra da Canastra em Minas Gerais, a aproximadamente 1200 m de altitude, atravessa o estado da Bahia, fazendo a divisa ao norte com Pernambuco, faz a divisa natural dos estados de Sergipe e Alagoas e deságua no Oceano Atlântico. É chamado popularmente "Velho Chico".

Trecho do Rio São Francisco, muito apreciado por banhistas
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Trecho do Rio São Francisco, muito apreciado por banhistas

Índice

[editar] Geografia

Segundo fontes governamentais (http://www.ahsfra.gov.br/rio2.htm), tem uma extensão de 2 830 km e uma declividade média de 8,8 cm/km. A média das vazões na foz é de 2 943 m3/s, e a velocidade média de sua corrente é de 0,8 m/s (entre Pirapora, Minas Gerais e Juazeiro, Bahia).

O rio São Francisco banha cinco estados, recebendo água de 90 afluentes pela margem direita e 78 afluentes pela margem esquerda, num total de 168 afluentes, sendo 99 deles perenes. É um rio de grande importância econômica, social e cultural para os estados que atravessa. Folcloricamente, é citado em várias canções e há muitas lendas em torno das carrancas (entidades do mal) que até hoje persistem. Os trechos navegáveis estão no seu médio e baixo cursos. O maior deles, entre Pirapora e Juazeiro - Petrolina, com 1 371 km de extensão, pode ser analisado em três subpartes, devido a algumas características distintas de seus percursos. O primeiro subtrecho, que se estende de Pirapora até a extremidade superior do reservatório de Sobradinho, próximo à cidade de Xique-Xique, tem 1.074 km de extensão. No médio São Francisco, a navegação é exercida pela FRANAVE, com frota de comboios adequada às atuais condições da via.

As principais mercadorias transportadas são cimento, sal, açúcar, arroz, soja, manufaturas, madeira e principalmente gipsita. No baixo e médio São Francisco, promove-se o transporte de turistas em embarcações equipadas com caldeiras a lenha.

[editar] Principais afluentes

[editar] História

[editar] Descobrimento

Sua história tem sido, como escreveu Guimarães Rosa, a história do sofrimento de um rio que há mais de quinhentos anos é fonte de vida e riqueza. Seu descobrimento é atribuído ao navegador genovês Vespúcio, que navegou em sua foz em 1501. O nome é homenagem a São Francisco de Assis, festejado naquela data. A 4 de Outubro de 1501, uma expedição de reconhecimento descia a costa brasileira, rente ao litoral, comandada por André Gonçalves e Américo Vespúcio e vinda do Cabo São Roque. A região da foz era habitada pelos índios, que a chamavam Opará, que significa algo como “rio-mar”. Outra expedição, em 1503, chegou à foz, comandada por Gonçalo Coelho, outra vez com Américo Vespúcio. O rio era visitado apenas nas cercanias da foz, pois a mata, a caatinga desonhecida e as tribos ferozes impediam os brancos de penetrar na terra.

[editar] Expedições, entradas, bandeiras

Em 1522, o primeiro donatário da capitania de Pernambuco, Duarte Coelho Pereira, fundou a cidade de Penedo, no atual estado de Alagoas. Foi o primeiro núcleo povoador das margens, fundada a quase 40 quilômetros da costa. A localização estratégica do povoado, à porta do sertão, mereceu também atenção dos holandeses, tanto que, mais tarde, em 1637, conseguiram nele erigir um forte.

Os franceses já frequentavam a costa, e com certeza por volta de 1526 na foz do São Francisco, tanto que uma pequena baia, próxima à foz, recebeu o nome de Porto dos Franceses. Nas proximidades, ocorreu o famoso naufrágio de uma nau que levava D. Pero Fernandes Sardinha, primeiro bispo do Brasil. Escapando do naufrágio, em 1556, foi preso e devorado pelos Caetés que aí viviam. As tribos indígenas que ali viviam eram chamadas, pelos Tupis, de Tapuias pois era assim que chamavam qualquer tribo que não tivesse a mesma língua. Havia basicamente na costa do Brasil dois grupos distintos: os Tupis e os Gês.

A colonização do vale do médio rio se efetuou em duas épocas distintas, a segunda delas quase um século depois da outra. Os primeiros estabelecimentos no médio São Francisco iniciaram-se no extremo a jusante. Exploradores de Olinda, fundada em 1534, e de Salvador, em 1549, se aventuraram pelo pelo vale do rio entre dificuldades imensas, dado a agressividade da natureza e a presença de selvagens. Um dos primeiros núcleos de colonização foi estabelecido em Bom Jesus da Lapa. Uma expedição vinda de Olinda, entre 1534 e 1550, chegou à região, atingindo Lapa. Anos depois outra expedição, de Salvador, aí esteve. Na metade do século, um grupo de 200 homens fundou ali um estabelecimento e numerosas fazendas de gado. No final do século XVII a história registra a existência de uma fazenda de gado, próxima à atual cidade da Barra, o principal posto de abastecimento do médio São Francisco.

Com a autorização da coroa, em 1543 começou a criação de gado, atividade que marca a história do vale. A exploração se limitava ao litoral, principalmente por causa dos indígenas. Os Pankararu, Atikum, Kimbiwa, Truka, Kiriri, Tuxa e Pankarare, são remanescentes atuais dos povos antigos. Mas lendas sobre riquezas inacreditáveis atraíam aventureiros. A cobiça, pois se pensava encontrar ouro e pedras preciosas, acabou fazendo com que se aventurassem. Corriam, sobretudo em Porto Seguro, informações delirantes sobre tribos que se enfeitavam com ouro, pedras verdes, cristalinos diamantes. Por ordem do rei D. João III, o Governador-Geral Tomé de Sousa determinou a exploração do rio, em 1553, a Francisco Bruza de Espinosa, que formou a primeira entrada de penetração, levando um jesuíta basco, João de Azpilcueta Navarro. O roteiro dessa viagem e uma carta do padre são os primeiros documentos que descrevem o rio São Francisco. Não se acharam, porém, as sonhadas minas de ouro e prata como havia nas terras espanholas do Alto Peru.

Duarte Coelho Pereira, governador, organizou uma expedição cujos navios entraram pela foz, tendo lutado contra os franceses ali encontrados, que faziam escambo com os indígenas, e os expulsou. Nessa oportunidade, navegou poucas léguas rio acima. Em 1560, um filho de Duarte Coelho, Duarte Coelho de Albuquerque, o segundo donatário de Pernambuco, juntamente com Jorge, seu irmão, lutou cinco anos contra os caetés.

Em 1561, o rio foi visitado pela expedição de Vasco Rodrigues de Souza e, em 1575, na entrada denominada de "Mata-Negro". Marco de Azevedo viajou ao interior com um grupo, em 1577. Sabe-se, também, que em 1583 João Coelho de Souza penetrou o sertão e chegou ao rio.

Em 1587, o governador Luís de Brito determinou a exploração do rio São Francisco e entregou a responsabilidade a Sebastião Álvares, numa iniciativa fracassada. Gaspar Dias de Ataíde e Francisco Caldas viram uma sua expedição dizimada em 1588. Em 1590, Cristóvão de Barros entrou pela região que hoje é o estado de Sergipe, até o baixo São Francisco, estabelecendo um caminho que serviria aos colonizadores e como defesa contra os franceses.

Em 1595, um descendente de Caramuru, Melchior Dias Moreira, de acordo com carta escrita ao Conde de Sabugosa, teria penetrado e ultrapassado o rio São Francisco. Guiados pela cobiça, os colonizadores foram dizimando os índios, que fugiam para o planalto central. Assim, ergueram-se os primeiros e pequenos arraiais, iniciando o domínio da região, onde o ouro e as pedras preciosas.

A alcunha «rio da integração nacional» se deve às entradas e bandeiras que nos séculos XVII e XVIII usaram-no como rota para penetrar no interior. Seu outro nome, «rio dos Currais» se deve por ter servido de trilha para fazer descer o gado do Nordeste até a região das Minas, sobretudo, no início do século XVIII, quando se achava ali o ouro que fez afluir milhões de pessoas à terra e fazendo, assim, a fortuna de muita gente e, afinal, integrando a região Nordeste às regiões Leste, Centro-Oeste e Sudeste.

Em 1675, jazidas de ouro são encontradas em afluentes do São Francisco pela bandeira de Lourenço de Castanho que massacrou os cataguazes da região. Entre as dezenas de expedições dos bandeirantes que palmilharam o São Francisco contam-se Matias Cardoso, Domingos Jorge Velho, Domingos Sertão, Borba Gato e Domingos Mafrense - este último subiu alguns afluentes, chegando às nascentes do Parnaíba. Em sua homenagem, há uma cidade chamada Vila Mafrense, no município de Paulistana, Piauí.

Nesta época, os reinóis enfrentavam ainda a resistência de escravos fugitivos. Os quilombos formavam uma verdadeira república negra que desafiou por muito tempo o domínio da Coroa. Em 20 de dezembro de 1695, uma tropa mercenária, contratada por Portugal e os usineiros de açúcar da capitania de Pernambuco, destruiu o último foco da resistência armada dos escravos, ligadas ao famoso Quilombo dos Palmares.

O Ciclo do Ouro começou realmente com a bandeira de Fernão Dias Pais, nas últimas décadas do século XVII. O rio das Velhas e o rio São Francisco formavam o caminho natural para o litoral e para o Reino. São Francisco acima subiam as mercadorias necessárias às minerações e fazendas, os barcos que regressavam traziam ouro. Logo se formaram quadrilhas de assaltantes nas estradas e, principalmente, no rio. Para combatê-las, as autoridades designaram bandeirantes como Matias Cardoso de Almeida, seu filho Januário Cardoso e Domingos do Prado Oliveira. Como muitas quadrilhas se refugiavam nas aldeias indígenas, o fato serviu de pretexto a expedições genocidas, como a que Januário Cardoso e o português Manoel Pires Maciel Parente comandaram, destruindo a da maior aldeia indígena daquela região - Itapiraçaba, dos índios Caiapós. Também no século seguinte o bando de Domingos do Prado Oliveira destroçou a grande aldeia dos Guaiabas, na ilha fronteira a São Romão, pavoroso genocídio no início do século XVIII. Este bandeirante e sua gente tinham como base o povoado de Pedras de Cima, depois denominado Pedras dos Angicos.

Haveria mais de cem famílias paulistas chamado desde 1690 no chamado «distrito dos couros», que era o vale do São Francisco, com as zonas ribeirinhas dos afluentes, que teriam origem nos expedicionários bandeirantes chamados ao Norte contra os tapuias e os quilombos, que como Borba Gato se dedicam inicialmente ao gado - entre seus descendentes muitos dos contrabandistas que no século XVIII sangram os Quintos do rei, rio abaixo, de bubuia, pelos direitos que se arrogam como detentores das datas e por crescentes exações da Real Fazenda, como o quinto e as capitações. Os Pauistas estarão sempre entre os fautores dos movimentos armados do inicio da capitania de Minas - a guerra dos Emboabas, a rebelião de Pitangui, os famigerados motins do sertão com as românticas figuras de D. Maria da Cruz e do Padre Antônio Mendes Santiago...

[editar] O sistema de sesmarias

A ocupação só ocorreu por meio do sistema de sesmarias. O rio São Francisco ocupava parte das terras atribuídas à Casa da Torre de Garcia d'Ávila e à Casa da Ponte, de Antonio Guedes de Brito. Garcia d'Ávila se apoderou de suas terras em 1573: eram mais de 70 léguas entre o rio São Francisco e o rio Parnaíba no Piauí. Historiadores dizem que, residindo na Praia do Forte, próximo a Salvador, e possuindo uma Carta de Sesmaria, pois era fidalgo, o Garcia D'Ávila avançou em direção ao São Francisco, construindo em distâncias certas um curral e uma choupana, onde deixava 20 novilhas e um touro, e, para cuidar do rebanho, um casal de escravos. Tornou-se assim o primeiro latifundiário do São Francisco. Apossou-se das terras de forma irregular, pois o capítulo 26 do Regimento trazido por Roque da Costa Barreto determinava que, não se desse a pessoa alguma tanta quantidade de terra que a não pudesse cultivar ele próprio, tirando-as a quem assim não o cumprisse. Não era bem o modo como Garcia D'Ávila ocupou o sertão.

A Casa da Ponte, entretanto, recebeu como indenização por serviços prestados e gêneros fornecidos às guerras, 960 quilômetros de margem de rio, que tinham início no Morro do Chapéu, no atual município de Jacaraci, estado da Bahia, estendendo-se até as nascentes do rio das Velhas, em Minas Gerais.

Em 1637, os holandeses invadiram o povoado de Penedo por causa de sua localização estratégica na foz do rio, onde construíram o forte Maurício, em homenagem a Maurício de Nassau. O domínio holandês permaneceu forte até 1645, quando os portugueses retomaram a região. Outro fator importante da ocupação foram as missões religiosas, iniciadas por frades capuchinhos bretões a partir de 1641. No período da ocupação holandesa, o próprio Maurício de Nassau esteve no São Francisco, tendo dominado a área alagoana, até Penedo.

No sertão do São Francisco a pessoa mais importante foi Manoel Nunes Viana, que se tornou domo da maior fortuna do São Francisco pois obteve procuração da filha do senhor da Casa da Ponte, Isabel Guedes de Brito, para administrar as terras de herança e cobrar o fôro sobre a sesmaria. E de pobretão Manoel Nunes se transformou em potentado em gado e terras, durante o ciclo do couro, no vale do São Francisco, ajudando ainda ao contrabando do ouro para o porto de Salvador e desafiando o conde de Assumar em Vila Rica...

[editar] Missões religiosas

Ajudaram a ocupação as missões, registradas na região a partir de 1641. Franciscanos capuchinhos bretões instalaram os primeiros aldeamentos. Em um relato do frade Martim de Nantes se percebe o comportamento atrabiliário da família de Garcia D'Ávila, em constantes desentendimentos com os franciscanos. Os frades reclamavam da constante interrupção das missões que geralmente instalavam nas ilhas, áreas mais férteis; ora, os vaqueiros da Casa da Torre, no período da seca, que ali dura seis meses por ano, empurravam os rebanhos para comer a lavoura dos índios, obrigando-os a buscar alimento na caça, dispersando-se na caatinga e interrompendo o trabalho de catequese.

Atritos entre missionários e os herdeiros de Garcia D'Ávila permeiam a correspondência entre os sacerdotes e seus superiores. Culminaram na reprovação da ação dos barbadinhos bretões, por parte das viúvas da Casa da Torre. E afinal, na proibição oficial de qualquer comunicação da região com a do sul. Descoberto o ouro nas terras que ficariam conhecidas como Minas, temia a corte o descaminho pelo porto de Salvador, fazendo assim escapar do controle do governo a parte de 20% (o quinto) que cobrava o rei de Portugal. Assim, a carta régia de 1701 proibe "quaisquer comunicações daquela parte dos sertões baianos com as minas dos paulistas nos sertões mineiros", ameaçando de severas penas os infratores. O que na veradde não impediu o contrabando, mas o tornou mais difícil… O isolamento seria prejudicial pois a região estagnou por falta de contato com comunidades mais cultas. Diz Lacerda: "Atravessa a região o século XIX em melancólico torpor, apenas sacudida pela curiosidade de alguns naturalistas botânicos e geógrafos que a visitaram, e pelo estrelejar das brigas de bandos adversos, facções medievais, como guelfos e gibelinos de gibão encourado, perpetuando rixas familiares, generalizando, com encontros intermitentes, as questões domésticas dos senhores do rio.» Mas o isolamento serviu por outro lado para gerar uma sociedade muito particular, com suas lendas, mitos, folguedos, medos, suas crenças, vocabulário.

[editar] Século XVIII

O Alto São Francisco só foi colonizado a partir da descoberta do ouro, ao término do século XVII e no começo do século XVIII. A região era apenas percorrida no século XVII por exploradores, provavelmente vindos do Norte, sem qualquer povoamento. Descoberto o ouro em 1698, no sítio onde se ergue hoje Ouro Preto, o Alto São Francisco se desenvolveu em consequência da prosperidade mineira, que se expandia. Muitos paulistas se fixaram no alto São Francisco, fundando cidades que hoje têm seus nomes. A descoberta de ouro em Goiás, por volta de 1720, intensificou o povoamento. Já no Baixo São Francisco, o povoamento foi dificultado pela formação de aldeamentos de escravos fugitivos dos engenhos.

Desde o início do século XVIII o desbravamento do São Francisco era completado por gente de Salvador e Recife. Para a fixação, concorreu a descoberta de ouro em Jacobina, no médio vale, junto da cabeceira de seu o afluente o rio Salitre, e pelo povoamento do Piauí, Maranhão e Ceará. Desenvolveram-se as fazendas de criação de gado.

O alto São Francisco a essa altura, estava também povoado e era cruzado pelas rotas de penetração que se dirigiam a Goiás ao longo da qual muita gente se fixava, na exploração de diamantes e ouro ou em fazendas de pecuária. João Leite da Silva Ortiz, auxiliar de Anhanguera, que em 1722 descobriu ouro em Goiás, terminou por viver no local onde se ergue hoje Belo Horizonte, montando fazenda na serra das Congonhas.

Durante o século XVIII, as contínuas descobertas de minerais e pedras provocaram novas colonizações nas áreas montanhosas, causando no vale do rio poucas alterações. Montes Claros, na bacia do rio Verde Grande, teve início neste século como uma área agrícola, e hoje é uma das cidades mais importantes.

[editar] Século XIX

Por volta de 1800 a indústria da mineração começou a declinar, e muitas cidades e povoados diminuíram em tamanho e importância. A agricultura substituiu a mineração. Cidades nascidas da mineração, subsistem da agricultura.

Os primeiros estudos sobre o aproveitamento do potencial sócio-econômico foram realizados no século XIX. Em 1852, o engenheiro francês Emmanuel Liais foi contratado pelo Imperador D. Pedro II para estudar o rio e as possibilidades de desenvolvimento de sua navegação. Em 1855, o alemão Henrique Halfeld, contratado pelo Império, desenvolveu estudos semelhantes. Os trabalhos de Halfeld e Liais são considerados os mais importantes do século XIX pela abrangência e pelo rigor técnico.

[editar] Ver também

[editar] Ligações externas


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