Michael Behe
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Michael J. Behe (Nascido em 18 de janeiro de 1952) é um bioquímico norte-americano, professor de bioquímica da universidade de Lehigh, Pensilvânia. É autor do livro A caixa preta de Darwin: O Desafio da Bioquímica à Teoria da Evolução”, por meio do qual explanou a tese inovadora da “complexidade irredutível” dos sistemas biológicos, no sentido de que estes não podem ter sido resultantes de processos graduais e randômicos, conforme defende a teoria de Charles Darwin, mas da ação de um projetista inteligente.
É destacado defensor da idéia de que algumas estruturas biológicas são demasiadamente complexas no nível molecular para serem explicadas adequadamente pelos mecanismos evolucionários. Denominou este conceito de “complexidade irredutível”. As reivindicações de Behe sobre a complexidade irredutível das estruturas celulares são contestadas fortemente por grande parte da comunidade científica.
Inicialmente o professor Behe aceitava os conceitos da teoria geral da evolução, entretanto, após leitura do livro de Michael Denton:/ Evolução Uma Teoria em Crise, passou a questionar a teoria Darwinista. Mais tarde, Behe veio a acreditar que havia evidências, no nível molecular, de que os sistemas biológicos são “irredutivelmente complexos”. Estes sistemas não poderiam, mesmo no princípio ter evoluído pela seleção natural e sim projetados por um “desenhista inteligente”, e estas evidências o levaram a entender que a única explicação possível e alternativa à teoria geral da evolução para a existência de tais estruturas era a atuação de um projetista com propósitos racionais e finalísticos, ao contrário da escalada randômica da teoria da evolução.
A partir da publicação do livro ganhou força a TDI – Teoria do Design inteligente, eis que a obra seminal dava voz pública a diversos estudiosos que opunham sérias dúvidas aos fundamentos da teoria de Charles Darwin, especialmente em face do sucesso de público alcançado pela obra. Não obstante a aspereza e contundência das manifestações da comunidade científica, majoritariamente ao lado da teoria oitocentista, o bioquímico manteve-se firme, sempre dando caráter científico ao tema (não trata em termos acadêmicos sobre a identidade do projetista inteligente e não descarta o conceito do ancestral comum).
Para demonstrar a firme convicção sobre o assunto lançou recentemente a edição comemorativa dos dez anos da sua tese: “Darwin’s Black Box, 10th Anniversary Edition”.
Neste livro Behe afirma que “uma década após a publicação do “A Caixa Preta de Darwin”, o argumento científico a favor do design é mais forte do que nunca... apesar da oposição implacável de alguns cientistas nos níveis os mais elevados, o argumento do livro a favor do design permanece”. E não deixa dúvidas ao dizer que “as perspectivas futuras de êxito do design são excelentes, porque elas se apóiam não em preferências de qualquer pessoa ou de qualquer grupo, mas em dados. A ascensão da hipótese do design inteligente não é devido a nada que eu ou qualquer outro indivíduo tenha escrito ou dito, mas ao grande avanço da ciência em entender a vida. Mesmo apenas cinqüenta anos atrás era bem mais fácil acreditar que a evolução darwiniana pudesse explicar a base da vida, porque tão pouco era conhecido”.
== Ligações externas==
- Duvidando de darwin
- / A cruzada dos criacionistas contra Darwin e o evolucionismo
- / entrevista com o Dr. Michael Behe.