Mia Martini
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Mia Martini nasceu em Bagnara Calabra na provincia de Reggio Calabria (Italia) no dia 20 setembro do ano 1947. Cantante e autora.
Com o proprio nome verdadeiro - Domenica Bertè - publica o primeiro disco de 45 rpm “I miei baci non puoi scordare” (Não da pra você esquecer meus beijos) com apena 15 anos. Ela cantava nas festas das vilas, participava em concursos para novas vozes. A virada aconteceu no encontro com Carlo Alberto Rossi e com contrato com a editora musical Jukebox, a marca discografica dele. Justo graças a esse disco chamou a atenção como mocinha yé-yé da revista semanal Tuttomusica que a inclue numa banda chamada “La Greffa”. Foi em seguida de uma cover de um sucesso inglés, “In Summer”, e graças a sua terceira produçao “Il Magone” no ano 1964 que conseguiu os primeiros verdadeiros sucessos. Naquela epoca foi convidada a participar como “hospede nova” no show de TV “Teatro 10” dirigido por Lelio Lutazzi, onde interpreta uma musica divertente: “E adesso che abbiamo litigato” (E agora que brigamos). Alem disso, depois desse otimo começo, ficou esquecida até o ano 1997, ou seja até sua participação no primeiro Festival da vanguarda e novas tendencias de Viareggio onde, com a propria banda “La macchina” (A maquina), ganhou cantando “Padre davvero” (Pai de verdade), uma musica desagradora e anticonformista. Assim aconteceu a obra de Alberico Crocetta, produtor e descobridor de talentos, o primeiro LP “Oltre la collina” (Alem da colina) de Mia Martini que nessa epoca mudou o proprio nome de nascimento,entre os autores aparece também Claudio Baglioni. No mes de abril do 1972, vencido o contrato cpm a RCA, Mia Martini passa na Ricordi e publica “Piccolo Uomo” (Pequenho homem), fruto da sua colaboração com Bruno Lauzi. O disco fica durante 5 meses nos primeiros lugares das classificações italianas e ganha a edição do Festivalbar (o bis vai ter em 1973 com “Minuetto”, autor Franco Califano), se torna um sucesso tambem na FrançA, Espanha e America Latina. No outono do mesmo ano ela participa da “Mostra Internazionale di Musica Leggera” de Veneza com “Donna sola” (Mulher sozinha) e publica um album novo “Il giorno dopo” (O dia depois) que inclue tambem “Ma quale amore” de Antonello Venditti, a cover da musica “Your Song” de Elton John e “Signora” (Senhora) Jean Manuel Serrat traduzida por Paolo Limiti. Para Mia Martini é uma epoca de ouro: ganha a “Gondola d’oro” de Veneza graças as vendas do disco “Donna sola”, mais o referendum da revista “Sorrisi e canzoni” como melhor cantante mulher do ano e o premio da critica europeia em Palma de Majorca. Acontece justo na Espanha que a cantante começa uma colaboração com Charles Aznavour que dura 3 anos e que acaba no 1977 com um tour triunfal. Nessa epoca Mia publica mais 2 albums “Sensi e controsensi” (Sensos e controsensos) e “Un altro giorno per me” (Outro dia pra mim). No ano seguente publica “Per amarti” (Por amar você) no qual ela canta com musicos do tamanho de Tullio De Piscopo, Ivano Fossati, e Ruggero Cini. No ano 1977 ela é vedete do Festival de Toquio e em 1982 esta em Sanremo pela primeira vez com a musica de Ivano Fossati “E non finisce mica il cielo” (E nao acaba o céu) ganhando o premio como melhor interpretação. Nesse festival ela participa mais alguma vez: no 1986 com “Almeno tu nell’universo” (Pelo menos você no universo) de Bruno Lauzi; em 1990 com “La nevicata del ‘56” (A nevada de ’56) e no 1992 com “Gli uomini non cambiano” (Os homens não mudam) ficando em segundo lugar. Foram as ultimas participações de Mia Martini: ela acaba com a vida dia 13 de Maio do ano 1995.
