Mensalinho
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Mensalinho foi o nome dado as denúncias de propinas recebidas por Severino Cavalcanti em 2003 para deixar o empresário Sebastião Buani instalar seus restaurantes na Câmara dos Deputados. O nome mensalinho é uma referência ao escândalo do mensalão.
Sebastião Buani afirmou às revistas Veja e Época que pagava R$ 10.000 mensalmente para o deputado. Cavalcanti afirma ser vítima de uma tentativa de extorsão. No dia 6 de setembro de 2005, o ex-funcionário de Buani, Ezeilton de Souza Carvalho, divulgou à revista Veja um documento no qual Cavalcanti prorroga a conceção do restaurante no anexo 4 da Câmara dos Deputados para Buani. A revista diz ainda que o documento custou 40.000 reais a Buani, metade paga a Cavalcanti e a outra parte paga a Gonzaga Patriota, do PSB de Pernambuco.
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[editar] Desdobramentos
[editar] Setembro
- Em 3 de setembro revistas brasileiras denunciam o suposto esquema de Mensalinho.
- Severino Cavalcanti divulga nota negando a existência do mesmo e se dizendo vítima de uma tentativa de extorsão.
- Em 5 de setembro parlamentares do bloco de oposição (PSDB, PFL, PPS e PV) defendem o afastamento de Severino Cavalcanti das atividades de presidente da Câmara, para, segundo eles, a investigação da denúncia correr sem problemas.
- O empresário Sebastião Buani nega ter pago propinas a Severino.
- Em 6 de setembro o site da revista Veja divulgou documento que comprovaria a denúncia. Segundo a imprensa, o documento dataria de 2002 e possuiria a assinatura de Severino Cavalcanti autorizando o funcionamento do restaurante de Buani no anexo quatro da Câmara até 2005.
- Ex-funcionário do restaurante em questão afirma que o mensalinho seria verídico, apesar de não possuir provas.
- Em 8 de setembro o empresário Buani muda sua versão e afirma ter pago mensalinho à Severino Cavalcanti.
- Severino, que até então vinha refutando todas as acusações, afirma em Nova Iorque que se pronunciará sobre o assunto apenas na segunda-feira.
- Em 9 de setembro Severino Cavalcanti admite a possibilidade de se afastar temporariamente da presidência da Câmara, enquanto ocorrerem as investigações.
- Em 21 de setembro de 2005 Severino Cavalcanti renuncia ao seu mandato em virtude das denuncias. Raivoso, declara que sua queda foi orquestrada pelo que chamou de "elitezinha".