Jo Siffert
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
|
|
[[Image:|200px|{{{Caption}}}]] |
|
Registros na F1 |
|
Nacionalidade | suíço |
---|---|
Nacionalidade | {{{Nationality}}} |
Anos | 1962 - 1971 |
Anos | {{{Years}}} |
Time(s) | Lotus, Cooper, Brabham, March, BRM |
Time(s) | {{{Team(s)}}} |
GPs disputados | 100 |
GPs disputados | {{{Races}}} |
Campeonatos | 0 |
Campeonatos | {{{Championships}}} |
Vitórias | 2 |
Vitórias | {{{Wins}}} |
Pódios | 6 |
Pódios | {{{Podiums}}} |
Pole positions | 2 |
Voltas mais rápidas | 4 |
Voltas mais rápidas | {{{Fastest laps}}} |
Primeiro GP | 1962 Grande Prêmio de Mônaco |
Primeiro GP | {{{First race}}} |
Primeira vitória | 1969 Grande Prêmio da Inglaterra |
Primeira vitória | {{{First win}}} |
Última vitória | 1971 Grande Prêmio da Áustria |
Última vitória | {{{Last win}}} |
Último GP | 1971 Grande Prêmio dos Estados Unidos |
Último GP | {{{Last race}}} |
Joseph Jo Siffert (Friburgo, Suíça, 7 de julho de 1936 – Brands Hatch, Kent, 24 de outubro de 1971) foi um piloto de carros de corrida suíço.
Siffert era filho de um empresário do ramo de laticínios. Inicialmente começou sua carreira correndo sobre duas rodas, no campeonato suíço de motocicletas de 350cc em 1959 e depois mudando para quatro rodas com um Fórmula Júnior Stanguellini. Carinhosamente chamado de "Seppi" por seus familiares e amigos mais íntimos, Siffert iniciou na Fórmula 1 em 1962 com uma Team Lotus-Coventry Climax de quatro cilindros, mais tarde pilotando para a escuderia de bandeira suíça Filipinetti e em 1964 juntou-se à equipe particular britânica de corrida de Rob Walker (Rob Walker Racing Team).
Em 1968, Siffert entrou para a história da Fórmula 1 ao vencer o Grande Prêmio da Inglaterra em Brands Hatch em uma Lotus 49B da Rob Walker Racing Team, deixando a Ferrari pilotada por Chris Amon em segundo lugar, depois de uma longa disputa.
Enquanto que os bons desempenhos de Siffert na Fórmula 1 aconteciam lentamente, sua fama surgiu rapidamente ao pilotar o carro para a indústria Porsche no Campeonato Mundial de Sportscar. Em 1968, Siffert e Hans Herrmann venceram as 24 Horas de Daytona e as 12 Horas de Sebring em um Porsche 907, conseguindo a primeira grande vitória para a companhia.
Mais tarde, as apresentações de Siffert dirigindo um Porsche 917 foram legendárias, conseguindo ele vencer as principais corridas na Europa. Além disso, Siffert foi escolhido pela Porsche para ajudar a desenvolver o seu programa para a Canadian-American Challenge Cup (CanAm), pilotando um Porsche 917PA spyder em 1969 e terminando em quarto no campeonato apesar das poucas participações.
Em 1970 ele se associou com Brian Redman para pilotar um Porsche 908/3 na vitória em Targa Florio. Naquele mesmo ano, a Porsche foi à falência e Siffert foi trabalhar para a March Engineering F1, uma vez que a companhia alemã não queria perder um de seus pilotos de destaque para a rival Ferrari. Sua associação com a March na Fórmula 1 foi desastrosa, de modos que ele ficou contente por ter que se juntar ao piloto de corrida Pedro Rodriguez da BRM na temporada seguinte.
Jo Siffert venceu o Grande Prêmio da Áustria de 1971, mas acabou perdendo a vida em um acidente fora do campeonato, em Brands Hatch, o mesmo local de sua primeira e maior vitória. A suspensão de sua BRM havia sido danificada, na primeira volta, em um choque com Ronnie Peterson a acabou mais tarde se partindo. A BRM bateu e Siffert não conseguiu deixar o carro em chamas.
Este acidente levou a uma rápida revisão da segurança dos carros e do circuito. Na posterior investigação do RAC (Royal Automobile Club - uma representação britânica da FIA naquele tempo), ficou descoberto, que apesar dos ferimentos por ele sofrido não serem fatais, Siffert morreu por falta de oxigenação e inalação de fumaça tóxica. Nenhum dos extintores de incêndio próximos ao local do acidente funcionou: e ficou impossível se alcançar o carro e retirar Siffert. Depois deste fato tornou-se obrigatório a presença de extintores no interior dos carros (usando BCF: Bromoclorodifluorometano: um produto aeronáutico) e tubo de oxigênio para os pilotos, diretamente em seus capacetes.
Seu funeral na Suíça foi acompanhado por 50 000 pessoas e um Gulf-Porsche 917 da equipe John Wyer acompanhou o cortejo.
Em 2005 foi realizado um documentário de 90 minutos sobre sua vida pelo diretor Men Lareida: Jo Siffert - vida rápida, morte jovem[1] "DVD"[2].