Guerra dos Segadores
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[editar] Guerra dos Segadores
A Guerra dos Segadores foi um conflito bélico que atingiu boa parte do Principado da Catalunha, entre os anos de 1640 e 1652, e que teve como o resultado mais douradouro, a assinatura do Tratado dos Pirinéus entre a Espanha e França
Foi entregue para a França o condado de Rosellón e metade do condado de Cerdanya, que até aquele momento faziam parte da Catalunha.
[editar] Início da Guerra
O início da guerra é causado pelo incômodo da presença de tropas castelhanas em seu território na extensa guerra entre a França e a Espanha, chamada de Guerra dos Trinta Anos.
Na festividade de Corpus Christi (Corpus de Sang) do ano de 1640, ocorreu a morte de um ceifero (ou segador), que por sua vez levaram a morte do Conde de Santa Coloma (não totalmente esclarecida), que era a maior autoridade do principado. Este fato marcou o início dos conflitos.
[editar] Proclamação da República Catalana
Pau Claris, diante da Generalitat de Catalunya (nome dado ao governo central da Catalunha), proclama a República Catalana. A Generalitat obtém uma importante victória militar na batalla de Montjuïc de 26 de janeiro de 1641.
Pouco depois falecia o líder Pau Claris e a generalitat enfrentando uma difícil situação local e internacional, proclama o conde de Barcelona como o soberano da Catalunha, ao rei Luis XIII da França, como rei Luis I de Barcelona.
O conflito aumenta de proporções. Catalães do norte apóiam tropas francesas em Perpignan e os catalães do sul lutam contra o domínio espanhol na Catalunha.
Esta situação é agravada pelos tratados de Paz de Vestfália de 1648, que levam a uma guerra aberta entre a França e a Espanha, conflitando com a generalitat, pois a Espanha tinha sua sede em Barcelona e a França tinha sua sede em Perpignan.
Em 1652 as autoridades francesas renunciaram ao domínio sobre a Catalunha, mas mantiveram o controle sobre a região de Rosellon, dividindo definitivamente a Catalunha.