Dimmu Borgir

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Entre o caos impetuoso da cena black metal norueguesa do início dos anos 90, surgem os mestres da mais crua violência conhecidos como Dimmu Borgir. Os membros fundadores Shagrath (vocal/bateria), Silenoz (guitarra) e Tjodalv (guitarra) procuraram inflamar sua obscura trajetória através do hostil submundo combinando a melancolia do black metal dos anos 80 e alguns toques clássicos com riffs tradicionais do heavy metal. A banda se solidificou em 1993 após a entrada do baixista Brynjard Tristan e de Stian Aarstad nos teclados. Lançam um 7"EP chamado 'Inn I Evighetens Morke' ("Into the Eternity of Darkness") pelo selo Necromantic Gallery Productions em 1994. Enquanto o EP foi completamente vendido em apenas algumas semanas, o Dimmu Borgir não recebeu a devida atenção que mereciam. Tudo aquilo mudaria no final de 94 quando a banda finalmente lançou seu primeiro full-lenght 'For All Tid' através da No Colours Records (reeditado posteriormente pela Nuclear Blast em 1998). Contando com as contribuições de Aldrain da banda Dødheimsgard e Vicotnik do Ved Buens Ende, 'For All Tid' era um lento , sombrio e atmosférico álbum que imediatamente estabeleceu o Dimmu Borgir como uma das mais promissoras bandas da cena norueguesa. Em 1996 a banda somente reforça este fato com o lançamento de 'Stormblåst' pela Cacaphonous Records. O álbum se mostrou mais rápido em relação ao anterior ,mesmo assim mantendo a melodia e a atmosféra apresentados em 'For All Tid'. A banda faz uma mudança de formação com Tjodalv indo para a bateria enquanto Shagrath assumiria a guitarra além dos vocais. O Dimmu Borgir fecha o ano de 1996 com o MCD 'Devil's Path' e mais uma mudança formação. Nagash (Troll, Covenant) entra como baixista no lugar do despedido Tristan. Lançado pela Hot Records, onde Shagrath trabalhava na época, 'Devil's Path' tinha uma incrível faixa título, duas versões para "Nocturnal Fear"do Celtic Frost assim como a primeira versão da agora clássica "Disharmony." Após se estabelecerem como uma das maiores bandas da cena black metal norueguesa, o Dimmu Borgir voltou os seus olhos para a conquista do resto do mundo. O Dimmu Borgir então lança um álbum de proporções tão imensas que tudo o que se encontra em seu caminho termina imerso em suas trevas. 'Enthrone Darkness Triumphant', de 1997, foi uma verdadeira destruição internacional, chegando à marca de 150,000 cópias vendidas. Este álbum não somente foi o primeiro lançamento pelo selo Nuclear Blast mas também o primeiro a ser gravado em inglês. Produzido por Peter Tägtgren (Immortal, Marduk, Destruction) em seu famoso estúdio Abyss Studios, 'Enthrone Darkness Triumphant' explorou novas áreas das clássicas induções de melodias agressivas. A produção de Tägtgren garantiu um som poderoso e limpo que era muito diferente do habitual na cena black metal. A combinação da ótima produção e de composições memoráveis fez de 'Enthrone Darkness Triumphant' um lançamento primordial para o black metal. Como iniciação para os novos membros, a banda lança 'Godless Savage Garden' em 1998. Enquanto o MCD serviu como um debut dos recém-chegados Mustis (substituindo Aarstad) e Astennu (também no Covenant), que foi chamado para que Shagrath pudesse somente se concentrar nos vocais, isto também atuou como uma transição entre os lançamentos, para que o nome estivesse na mídia e fresco na cabeça dos fãs. E funcionu de tal maneira que a banda foi indicada para o Spellemannsprisen - um Grammy norueguês - na categoria metal. Infelizmente a banda perdeu para o Covenant com seu álbum 'Nexus Polaris'. Sem descansar, o Dimmu Borgir edita 'Spiritual Black Dimensions' em March 1999. O álbum tomou os fãs e imprensa como uma tempestade, provando que o Dimmu Borgir havia conquistado seu direito ao trono de reis do balck metal. Tägtgren uma vez mais assinou a produção ajudando a banda a lançar mais um trabalho complexo e poderoso. A banda também expandiu seus horizontes contando com o auxílio do então baixista/vocalista do Borknagar, Simen Hestnæs (conhecido como Vortex) colaborando em algumas partes vocais. Logo após as gravações, Nagash deixa a banda para se dedicar completamente ao Covenant (hoje conhecido como The Kovenant). Vortex, então, é chamado para a vaga de baixista. Mais problemas vieram quando Tjodalv (atualmente no Susperia) não pôde seguir a extensa turnê mundial. Porém, as coisas tomam seus lugares quando Nick Barker (ex-Cradle of Filth) assume o posto de baterista. Depois de dois anos de silêncio, o Dimmu Borgir retorna com mais uma obra de arte, 'Puritanical Euphoric Misanthropia'. Nick Barker arrasa durante todo o disco com uma força e fluidez devastadoras, enquanto o baixo de Hestnaes soa supremo juntamente com seus bem colocados e inteligentes backing vocals. O vocalista Shagrath leva si próprio a um nível "abaixo" soando mais sinistro e feroz. "Fear and Wonder" soa tranqüila como um trilha sonora eloqüente, mas todas as idéias de um álbum sereno são esmagadas quando "Blessings Upon the Throne of Tyranny" destrói os falantes como uma besta sem controle. "Kings of the Carnival Creation" e "Hybrid Stigmata" mostram uma ótima variação de tempo, mas é "Puritania" que realmente representa a diversidade que o Dimmu Borgir adquiriu em 'Puritanical Euphoric Misanthropia'. Os vocais semi-eletrônicos e pseudo-industriais soam de uma maneira nunca antes feita pela banda. Este trabalho segue sincero ao seu passado enquanto novas ramificacões de som foram abertas para este álbum. Além da ótima produção a cargo de Fredrik Nordström (In Flames, Arch Enemy, Dark Tranqillity), o álbum conta também com um novo integrante na pessoa de Galder (guitarra - também líder do Old Man's Child) no lugar de Astenu que é despedido devido a diferença musicais. Após serem indicados pela terceira vez, o Dimmu Borgir finalmente ganhou o Grammy Award norueguês de 2001, na categoria "Metal" pela obra-prima 'Puritanical Euphoric Misanthropia'. Além do Dimmu Borgir, o Emperor e o Borknagar também foram indicados. Um grande momento na história da banda que agradeceu a todos os que acreditaram em seu trabalho. O DIMMU BORGIR entrou no Studio Fredman (Suécia), pela Segunda vez para começar a gravar os primeiros takes de bateria para o novo trabalho uma vez mais sob a direção de Frederik Nordström. Desta vez a banda finalizou as composições antes de entrar em estúdio e eles mesmos cuidaram a sua pré-produção. A banda estava disposta, mais uma vez, a ser a mais proeminente banda de melodic black metal do mundo. Com seu novo álbum 'Death Cult Armageddon', a banda foi a um patamar mais alto, escalando mais um degrau para o trono de Baphomet. O DIMMU BORGIR sempre usou o lado orquestral do Black Metal; arranjos clássicos foram sempre um aspecto certo em seu estilo único. Dar às músicas arranjos com feeling autênticos, a banda gravou as partes do álbum junto com a Orquestra Filarmônica de Praga, que consiste de 46 músicos profissionais. É esse sentimento majestoso de poder que faz desses noruegueses músicos especiais.'Death Cult Armageddon' mostra um alto nível, levando-os um passo a frente das outras bandas do estilo. Há uma incrível atmosfera dark em todo o álbum que irá capturar todas as almas metálicas. Outro passo nos projetos do Dimmu Borgir é a gravação de seu primeiro video clip para"Progenies Of The Great Apocalypse" para promover o lançamento de 'Death Cult Armageddon'. Segundo as palavras do guitarrista Silenoz, "o novo álbum tem sido um duro e longo caminho ao inferno 'Death Cult Armageddon' o que estamos trazendo de volta. Com isso, temos o orgulho em dizer que este pode ser considerado o nosso mais épico, majestoso, sombrio, malévolo e cinzento álbum que lançamos até agora, contendo tudo o que mais conhecemos e estudamos - a eterna presença da atmosfera, diversidade e variedade. Em outras palavras, é um trabalho gigante! A escuridão está sobre nós uma vez mais".