Uganda
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Lema: For God and My Country | |||||
Língua oficial | Inglês, kiSwahili | ||||
Capital | Kampala | ||||
Presidente | Yoweri Museveni | ||||
Área - Total - água |
236,040 km² 59 36,330 km² |
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População - Total (2000) - Densidade |
24,699,073 105/km² |
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Independência | 9 de Outubro de 1962 | ||||
Moeda | Shilling | ||||
Fuso horário | UTC + 3 | ||||
Hino nacional | Oh Uganda, Land of Beauty | ||||
TLD (Internet) | .UG | ||||
Código telefónico | 256 |
Uganda é um país africano, limitado a norte pelo Sudão, a leste pelo Quênia, a sul pela Tanzânia e por Ruanda e a oeste pela República Democrática do Congo. Capital: Kampala.
Índice |
[editar] História
O rico planalto entre os dois ramos do Vale do Rift foi habitado por bantus e nilotas desde tempos imemoriais e, quando os árabes e europeus ali chegaram, no século XIX, encontraram vários reinos, aparentemente fundados no século XVI, o maior e mais importante dos quais era o ainda existente Buganda. Esta área foi, em 1888, concedida à Companhia Britânica da África Oriental e, em 1894, o reino do Buganda tornou-se um protectorado do Reino Unido.
Depois de várias manobras, por parte dos britânicos, realizaram-se eleições a 1 de Março de 1961 e Benedicto Kiwanuka tornou-se Ministro-Chefe - (Similar ao Primeiro Ministro Britânico, porem, totalmente dependente da Coroa) de Uganda, ainda como uma commonwealth e tornou-se independente em 9 de Outubro de 1962.
Nos anos seguintes, verificou-se uma luta política entre os apoiantes de um estado centralizado, em vez da federação vigente baseada nos reinos. Como resultado, em Fevereiro de 1966, o então Primeiro Ministro Apollo Milton Obote - ( Seu nome completo é esse, porem é mais conhecido como Milton Obote) suspendeu a constituição, assumiu todos os poderes e depôs o Presidente e o Vice-Presidente. Em Setembro de 1967, uma nova constituição proclamou Uganda como uma república, deu ao presidente poderes adicionais e aboliu os reinos tradicionais.
Em 1971, Idi Amin tomou o poder num golpe de estado e dirigiu o país como um ditador durante quase uma década, expulsou os residentes de origem indiana e promoveu o assassinato de um número estimado em cerca de 300 000 cidadãos. O seu regime terminou com a invasão de um exército de rebeldes, apoiados pela Tanzânia em 1979.
Depois deste contra-golpe, a Frente Nacional de Libertação de Uganda formou um governo interino, com Yusuf Lule como presidente, que adoptou um sistema ministerial de administração e criou um órgão quase parlamentar, a Comissão Consultiva Nacional (NCC), mas este órgão e o gabinete de Lule tinham visões políticas diferentes e, em Junho de 1979, o NCC substituiu Lule por Godfrey Binaisa. A disputa continuou sobre os poderes do presidente interino, Binaisa foi afastado em maio de 1980 e Uganda passou a ser governado por uma comissão militar dirigida por Paulo Muwanga.
Em Dezembro de 1980, foram realizadas eleições, que levaram de novo à presidência Obote, que era vice-presidente de Muwanga. No período que se seguiu, as forças de segurança estabeleceram um dos piores recordes de violações direitos humanos do mundo. Nos seus esforços para terminar com uma rebelião liderada por Yoweri Museveni e o seu Exército de Resistência Nacional (“National Resistance Army” ou NRA), eles praticamente destruiram uma parte substancial do país, especialmente na área de Luwero, a norte de Kampala.
Em 27 de Julho de 1985, uma brigada do exército composta por Acholi (uma das etnias do Uganda) e comandada pelo Brigadeiro Bazilio Olara Okello e o General-de-Exército Tito Okello (não são parentes) tomou Kampala e proclamou novamente um governo militar.
Obote exilou-se na Zâmbia e o novo regime, dirigido pelo anterior comandante das forças de defesa, o General Tito Okello, iniciou negociações com Museveni, prometendo melhorar o respeito pelos direitos humanos, acabar com os conflitos entre tribos e organizar eleições livres e justas. No entanto, os massacres continuaram uma vez que Okello tentava destruir o NRA e seus apoiantes.
Apesar de negociações em Nairobi, sob a mediação do Presidente queniano Daniel Arap Moi, terem chegado a um acordo de cessar-fogo, o NRA continuou a lutar e, em Janeiro de 1986, capturou Kampala, forcando as forças de Okello a fugirem para o Sudão e colocando Museveni como presidente. Este acabou com os abusos aos direitos humanos, iniciaou uma política de liberalização e de liberdade de imprensa e estabeleceu acordos com o Fundo Monetário Internacional, o Banco Mundial e com vários países.
Museveni foi democraticamente eleito em 1996, quando concorreu contra Paul Ssemogere, líder do Partido Democrático, tendo ganho 75% dos votos.
[editar] Política
[editar] Subdivisões
A Uganda está dividida geograficamente em 4 regiões:
- Região Central
- Região Leste
- Região Norte
- Região Oeste
As regiões estão divididas administrativamente em distritos.
[editar] Geografia
[editar] Economia
Uganda tem importantes recursos naturais, incluindo solos férteis, chuvas regulares e razoáveis depósitos minerais de cobre e cobalto. A agricultura é o principal setor da economia, empregando cerca de 80% da força de trabalho. O café é o principal produto agrícola exportado. Desde 1986 o governo - com a ajuda de organismos internacionais - tenta reabilitar a economia, através de reforma monetária, do aumento das exportações (auxiliado também pela alta dos preços dos derivados do petróleo) e melhoria dos salários do funcionalismo público.
No ano 2000 Uganda qualificou-se para o programa de ajuda aos países pobres altamente endividados, recebendo o perdão de US$ 1,3 bilhão de sua dívida externa, e do Clube de Paris o perdão de outros 145 milhões de dólares.
[editar] Demografia
Uganda tem cerca de 24 milhões de habitantes, vivendo principalmente à beira dos Grandes Lagos Africanos que este país partilha. Estão listadas 39 línguas africanas, dos grupos bantu e nilóticas, entre as quais, a mais falada (por cerca de 16% da população, de acordo com o Ethnologue – Languages of Uganda) é a língua “ganda” ou luGanda, relativa ao principal grupo étnico deste país, os buGanda. Outras línguas faladas pelos residentes no Uganda são o inglês (língua oficial), o kiSwahili e línguas indianas.
[editar] Cultura
Data | Nome em português | Nome local | Observações |
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[editar] Tópicos diversos
[editar] Ligações externas
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