Transcendência (filosofia)
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A transcendência é um termo que na Filosofia pode conduzir a três diferentes, porém relacionados, significados, todos eles originaram-se da raiz latina "ascender" ou indo além, sendo, um significado originado na filosofia antiga, outra na filosofia medieval, e a última na filosofia moderna.
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[editar] Definição original
O primeiro significado, como parte do seu conceito irmão transcendência/imanência, foi usado primeiramente para se referir a relação de Deus como mundo e de particular importância na teologia. Neste caso transcendente significa que Deus está completamente além dos limites do mundo, em contraste com a noção de que Deus é uma manifestação do mundo. Isto significado se origina em ambos, na Visão aristotélica de Deus como principio criador, uma auto-consciência que está externa ao mundo, e no conceito judaico e cristão de Deus como um ser externo ao mundo que criou o mundo da imanifesto (creatio ex nihilo). Em oposição, as filosofias de imanência tais como estoicismo, Espinoza, Deleuze ou panteísmo defende que Deus é uma manifestação e totalmente presente no mundo e nas coisas que cercam ao mundo.
[editar] Enfoque medieval
O Segundo significado, que se vêm da filosofia Medieval, defende como transcendental está tão próximo que caí dentro da categorias de Aristóteles que foram usados para organiza conceitualmente o conceito de realidade. Os exemplos básicos de transcendental estão presentes (insígnia) nas características, designadas transcendentais, de unidade, verdade, e bondade.
[editar] "Transcendência" na filosofia moderna
Na filosofia moderna, Kant conceituou transcendental um novo significado (que é o terceiro aqui) em sua teoria do conhecimento, preocupado com as possibilidade condicional do próprio conhecimento. Para ele isto significa conhecimento sobre a nossa faculdade cognitiva com respeito de como os objetos são possíveis a priori. Algo é transcendental se isto tem um papel no modo como a mente "constitui" os objetos e faz possível a nós experimenta-los como objetos em primeiro lugar. Normalmente conhecimento é o saber sobre um objeto; conhecimento transcendental é o saber de como é possível para nós experimentarmos estes objetos como objetos. Isto se baseia no conceito de Kant do argumento de David Hume que certas características do objeto (tais como a persistência, relações causais) não podem derivar da impressão que temos deles. Kant argumenta que a mente deve contribuir para que estas características e tornar possível para nós experimentar os objetos como objetos. Ba parte central da sua Critica a Razão Pura, a "Dedução Transcendental das Categorias", Kant argumenta que há uma profunda interconexão entre a habilidade de estar auto-consciente e a habilidade de experimentar o mundo de objetos. Embora o processo de síntese, a mente gere ambos a estrutura dos objetos e a sua própria unidade. Para Kant, a "transcendência", se opõem ao "transcendental", é o que jaz além da nossa capacidade de conhecimento pudesse ser legitimamente conhecido. A contra argumentação de Hegel à Kant foi que para conhecer a fronteira e estar desperto que ela é a fronteira e de tal forma o que jaz além dela -- em outras palavras, nós já transcendemos a isto.
Na fenomenologia, o "transcendente" é aquilo que transcende a nossa própria consciência - qual é objetos mais que apenas fenômeno da consciência.
[editar] Uso coloquial
Na linguagem do cotidiano, "transcendência" significa "ir além", e "autotranscender" significa ir além da forma a priori ou estado do si. Experiências místicas são um estado particular de auto- transcendência, no qual a sensação de um si separado.
[editar] Ver também
- Imanência, que é o reverso da transcendência.
- Metafísica
- Ontologia
- Idealismo transcendental
- Transcendentalismo
- Gerotranscendencia
- Para o conhecimento tradicional do Judaísmo (Cabala), veja o artigo sobre Tzimtzum.