Teatro Municipal de Vila Real

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O Teatro de Vila Real é um teatro municipal projectado em Portugal pelo arquitecto português Filipe Oliveira Dias no ano de 2000 , sendo já considerado uma das obras referência da arquitectura contemporânea portuguesa e a obra pública de maior expressão na cidade de Vila Real. Faz parte da rede nacional de teatros portuguesa, tal com o Teatro Municipal de Bragança, do mesmo autor.

Índice 1 Características 2 Histórico 3 Referências 3.1 Ver também 3.2 Ligações externas 3.3 Bibliográficas

[editar] Características

O edifício do teatro foi pensado de forma orgânica como remate da frente do parque de lazer urbano da cidade, tendo permitido conjugar o plano de requalificação urbanística do polis com uma solução arquitectónica considerada poética advinda das suas expressões corporais. O teatro possui características a salientar, tais como:

1. Forma orgânica. As formas do edifício são todas curvas e inclinadas, constituindo uma massa orgânica, como expressão da sua contemporaneidade e inserção territorial.
2. Praça e acesso na cobertura. O edifício, ligando a cota alta (Alameda de Grasse) à cota baixa (Parque de Além-Rio), cria na cobertura uma nova praça visitável, com vista sobre a cidade, o parque e o rio. Por esta praça se processa o acesso ao complexo.
3. Salas contrapostas. O Teatro de Vila Real é conta com dois auditórios interiores, com capacidades de 500 e 150 lugares, respectivamente. Espacialmente situam-se de forma contraposta, ficando no meio o grande Foyer e a Sala de Exposições (300 m2). No piso inferior situam-se o Café-Concerto, a Galeria-Bar, a Sala Multiusos e a Teatroteca.
4. Dupla boca de cena. O palco do Grande Auditório é inovador em Portugal pois possui dupla boca de cena. A segunda boca de cena, virada para o exterior, tem adjacente um auditório ao ar livre com capacidade para mais de 1000 lugares.
5. Convite social. A escadaria que leva a meio do Foyer, entrando por cima, tem uma presença muito forte e constitui, por si só, um convite para ir ao teatro. Em vez da habitual entrada fugaz, promovendo-se contactos sociais antes do espectáculo, visitando exposições e criando o desejo de se chegar mais cedo.
6. Acústica. A optimização das condições acústicas, nomeadamente o controlo da reverberação e da inteligibilidade, é conseguida através de imensas salas laterais, de geometria e volume variáveis.
7. Design. As cadeiras que equipam a sala tem um design contemporâneo, inspiram-se numa harpa e são desenhadas pelo autor do projecto.

[editar] Histórico

O edifício foi inaugurado em 2004 pelo então Primeiro-ministro português Dr. Durão Barroso. Está publicado em dois livros, duas revistas e consta do mapa de arquitectura de Vila Real (ver Bibliografia).

[editar] Referências

[editar] Ver também

• Arquitectura
• Arquitectura contemporânea
• Design
• Filipe Oliveira Dias

[editar] Ligações externas

• Teatro de Vila Real - em português
• Filipe Oliveira Dias Arquitecto – em português, em inglês, em castelhano, em francês.

[editar] Bibliográficas

• Dias, Filipe Oliveira; 15 Anos de Obra pública; Portugal: Editora Campo das Letras, ISBN 972610879-9
• Cruz, Duarte Ivo; Teatros de Portugal; Portugal: Editora Inapa, ISBN 972797104-0
• Nogueira, Vitor; “Teatro de Vila Real”; Portugal: Editora Culturval, ISBN 972221090-5
• Rapagão, João Paulo; “Arquitectura & Vida”; Portugal: Editora Loja da Imagem, ISBN 5-601073013512
• Cannatá, Michele; Mapa de Arquitectura de Vila Real; Portugal: Editora Argumentum, ISBN 972847923-9