Réptil
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Reptilia | ||||||
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Classificação científica | ||||||
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Ordens | ||||||
Ordem Crocodilia (Crocodilos) |
Os répteis são animais vertebrados tetrápodes e ectotérmicos (não possuem temperatura corporal constante). São todos amniotas (animais cujos embriões são rodeados por uma membrana aminiótica). Os répteis atuais são representados por quatro ordens:
- Ordem Crocodilia - crocodilos: 23 espécies
- Ordem Rhynchocephalia - tuataras da Nova Zelândia): 2 espécies
- Ordem Squamata - lagartos (como o camaleão e cobras): aproximadamente 7.600 espécies
- Ordem Testudinata - (tartarugas): aproximadamente 300 espécies
Os dinossauros, extintos no final do Mesozóico, pertencem à super-ordem Dinosauria, também integrada na classe dos répteis. Outros répteis pré-históricos são os membros das ordens Pterosauria, Plesiosauria e Ichthyosauria.
Os répteis são encontrados em todos os continentes exceto na Antártica, apesar de suas principais distribuições compreenderem os trópicos e subtrópicos. Não possuem uma temperatura corporal constante. Conseguem até um certo ponto regular ativamente a temperatura corporal, que é altamente dependente da temperatura ambiente. A maioria das espécies de répteis são carnívoras e ovíparas (botam ovos). Algumas espécies são ovovivíparas, e algumas poucas espécies são realmente vivíparas.
Índice |
[editar] Classificação dos répteis
Répteis classicamente incluem todos os amniotas exceto aves e mamíferos. Assim, répteis são definidos como um conjunto de animais que incluem crocodilos, jacarés, tuataras, lagartos, cobras, e tartarugas, agrupados juntos na classe Reptilia. Esta é ainda a definição clássica do grupo.
No entanto, nos anos recentes muitos taxonomistas têm começado a insistir que esta classificação deveria ser monofilético, ou seja, os grupos deveriam incluir todos os descendentes de uma forma particular. Os répteis como definidos acima seriam parafilético, desde que eles excluem tanto aves quanto mamíferos, apesar de eles também terem sido desenvolvidos do réptil original. Colin Tudge diz:
"Os mamíferos são uma clade, e conseqüentemente os cladistas são felizes em reconhecer a táxon tradicional dos mamíferos; e os pássaros, também ,são uma clade, universalmente designada às Aves de táxon formal. Na realidade, Mamíferos e Aves são subclades dentro da clade principal da Amniota. Contudo, a classe tradicional Reptília não é uma clade. Antes, é apenas uma sessão da clade Amniota: A sessão que restou após a remoção dos grupos Mamíferos e Aves. Não pode ser definida por sinamorfos, como seria apropriado. Em vez disso, é definido pela combinação das caracteríscas que possuem e as que faltam: Répteis são os amniotas que faltam pele ou penas, ou melhor, os Cladistas sugerem, poderíamos dizer que a Reptília tradicional são amniotas 'non-avian','non-mammalian'." (Tudge, p.85)
[editar] Evolução dos répteis
Existem milhares de fósseis de espécies que mostram uma clara transição entre os ancestrais dos répteis e os répteis modernos.
O primeiro verdadeiro réptil é categorizado como Anapsídeos, tendo um crânio sólido com buracos apenas para nariz, olhos, espinha dorsal, etc. Algumas pessoas acreditam que tartarugas são os Anapsídeos sobreviventes, já que eles compartilham essa estrutura de crânio, mas essa informação tem sido contestada ultimamente, com alguns argumentando que tartarugas criaram esse mecanismo de maneira a melhorar sua armadura. Os dois lados tem fortes evidências, e o conflito ainda está por ser resolvido.
Pouco depois do aparecimento dos répteis, o grupo dividiu-se em dois ramos. Um dos quais evoluíu para os mamíferos, o outro voltou a dividir-se nos lepidossauros (que inclui as cobras e lagartos modernos e talvez os répteis marinhos do Mesozóico) e nos arcossauros (crocodilos e dinossauros). Esta última clade deu origem também às aves.
A língua portuguesa permite duas ortografias: reptil (oxítona), com plural reptis; ou réptil (paroxítona), com plural répteis.
Características dos Répteis Os répteis possuem: · um corpo coberto com pele seca cornificada (não mucosa) geralmente com escamas ou escudos e possuem poucas glândulas superficiais; · dois pares de extremidades, cada uma tipicamente com cinco dedos terminando em garras córneas e adaptadas para correr, rastejar ou trepar; pernas semelhantes a remos nas tartarugas marinhas, reduzidas em alguns lagartos, ausentes em alguns outros lagartos e em todas as cobras; · Esqueleto completamente ossificado; crânio com um côndilo occipital; · Coração imperfeitamente dividido em quatro câmaras, duas aurículas e um ventrículo parcialmente dividido (ventrículos separados nos crocodilianos); um par de arcos aórticos; glóbulos vermelhos nucleados, biconvexos e ovais; · Respiração sempre pulmonar; respiração coaclal em tartarugas marinhas; · Doze pares de nervos cranianos; · Temperatura corporal variável (pecilotermos), de acordo com o ambiente; · Fecundação interna, geralmente por órgãos copuladores; ovos grandes, com grandes vitelos, em cascas córneas ou calcárias geralmente postos, mas retidos pela fêmea para o desenvolvimento em alguns lagartos e cobras; · Segmentação meroblástica; envoltórios embrionários (Âmnio, cório, saco vitelino e alantóide) presentes durante o desenvolvimento; filhotes quando eclodem (nascem) assemelham-se aos adultos; sem metamorfose.
Ordens de Répteis |
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Actuais: Crocodylia | Sphenodontia | Squamata | Testudinata |
Pré-históricos: Dinosauria | Pterosauria | Plesiosauria | Ichthyosauria |
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[editar] Referência
The Variety of Life Colin Tudge, Oxford University Press, 2000