Privacy Policy Cookie Policy Terms and Conditions Primeiros socorros - Wikipédia

Primeiros socorros

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Primeiros socorros são uma série de procedimentos simples com o intuito de manter vidas em situações de emergência, feitos por pessoas comuns com esses conhecimentos, até a chegada de atendimento médico especializado.

O melhor é obter treino em primeiros socorros antes de se precisar usar os procedimentos em quaisquer situações de emergência.

Diversas situações podem precisar de primeiros-socorros. As situações mais comuns são para atender vítimas de acidentes automobilísticos, atropelamentos, incêndios, tumultos, afogamentos, catástrofes naturais, acidentes industriais, tiroteios ou para atender pessoas que passem mal: apoplexia (ataque cardíaco), ataques epiléticos, convulsões, etc.

Tão importante quanto os próprios primeiros socorros é providenciar o atendimento especializado. Ao informar as autoridades, deve-se ser direto e preciso sobre as condições da(s) vítima(s) e o local da ocorrência.

Índice

[editar] Avaliação das condições gerais da vítima

Todo procedimento de primeiros socorros deve começar com a avaliação das condições da(s) vítima(s). Deve-se observar sinais (tudo o que se observa ao examinar uma vítima: respiração, pele fria, palidez, etc), sintomas (é o que a vítima informa sobre si mesma: náuseas, dor, vertigem, etc) e sinais vitais (sinais cuja ausência ou alteração indica grave irregularidade no funcionamento do organismo. São eles: pulso, respiração,batimentos cardíacos, pressão arterial.

[editar] Respiração

A respiração é crítica para a sobrevivência do organismo, e garantí-la é o ponto fundamental de qualquer procedimento de primeiros socorros. O cérebro tem lesões irreversíveis em no máximo 6 minutos após a interrupção da respiração. Após 10 minutos, a morte cerebral é quase certa.

Para verificar a respiração, flexione a cabeça da vítima para trás, coloque o seu ouvido próximo o à boca do acidentado, e ao mesmo tempo observe o movimento do tórax. Ouça e sinta se há ar saindo pela boca e narinas da vítima. Veja se o tórax se eleva, indicando movimento respiratório.

Se não há movimentos respiratórios, isso indica que houve parada respiratória.

[editar] Abertura das vias respiratórias

O primeiro procedimento é verificar se há obstrução das vias aéreas do paciente.

Para isso, deixe o queixo da vítima levemente erguido para facilitar a respiração. Usando os dedos, remova da boca objetos que possam dificultar a respiração: próteses, dentaduras, restos de alimentos, sangue e líquidos.

Os movimentos do pescoço devem ser limitados, e com o máximo cuidado: lesões na medula podem causar danos irreparáveis.

[editar] Respiração artificial

É o processo mecânico empregado para restabelecer a respiração que deve ser ministrado imediatamente, em todos os casos de asfixia, mesmo quando houver parada cardíaca.

(falta detalhar: por enquanto, verificar aqui )

[editar] Asfixia/sufocação

Dependendo da gravidade da asfixia, os sintomas podem ir desde um estado de agitação, palidez, dilatação das pupilas (olhos), respiração ruidosa e tosse, a um estado de inconsciência com paragem respiratória e cianose(tonalidade azulada) da face e extremidades(dedos dos pés e mãos).


O que deve fazer:

Se a asfixia for devido a um corpo estranho deve (numa criança pequena):

  • Se o objecto estiver no nariz, pedir à criança para se assoar com força, comprimindo com o dedo a narina contrária;
  • Se for na garganta, abrir a boca e tentar extrair o objecto, se este ainda estiver visível usando o dedo indicador em gancho ou uma pinça, com cuidado para não empurrar o objecto;
  • Colocar a criança de cabeça para baixo. Sacudi-la e bater-lhe a meio das costas, entre as omoplatas, com a mão aberta.


O que NÃO deve fazer:

  • Abandonar o asfixiado para pedir auxílio;


[editar] Crise asmática

A criança/jovem com asma é capaz de responder com uma crise de falta de ar em situações de exercício intenso (nomeadamente a corrida), conflito, ansiedade, castigos, etc. Caracteriza-se por uma tosse seca e repetitiva, dificuldade em respirar, respiração sibilante, audível, ruidosa (pieira e/ou farfalheira), ar aflito, ansioso, respiração rápida e difícil, pulso rápido, palidez e suores, e Prostração, apatia.

Na fase de agravamento da crise a respiração é muito difícil, lenta e há cianose das extremidades, isto é, as unhas e os lábios apresentam-se arroxeados.


O que deve fazer:

  • Desdramatizar a situação. É importante ser capaz de conter a angústia e a ansiedade da criança/jovem, falando-lhe calmamente, e assegurando-lhe rápida ajuda médica;
  • Deve ficar com a criança/jovem num local arejado onde não haja pó, cheiros ou fumos;
  • Colocá-lo numa posição que lhe facilite a respiração.
  • Contactar e informar a família;
  • Se tiver conhecimento do tratamento aconselhado pelo médico para as crises pode administrá-lo;
  • Se não houver melhoria a criança deve ser transportada para o Hospital.


[editar] Convulsão

É muitas vezes conhecida por “ataque” e caracteriza-se por alguns dos seguintes sinais e/ou sintomas: movimentos bruscos e descontrolados da cabeça e/ ou extremidades, perda de consciência com queda desamparada, olhar vago, fixo e/ ou “revirar dos olhos”, “espumar pela boca”, perda de urina e/ou fezes, morder a língua e/ou lábios.


O que deve fazer:

  • Afastar todos os objectos onde a pessoa se possa magoar;
  • Proteger a vítima contra os traumatismos, amortecendo a cabeça com almofadas ou casacos;
  • Tomar o ambiente calmo afastando os “mirones”;
  • Anotar a duração da convulsão;
  • Acabada fase de movimentos bruscos colocar a pessoa na Posição Lateral de Segurança;
  • Manter a criança/ jovem num ambiente tranquilo e confortável;
  • Avisar os pais;
  • Enviar ao Hospital sempre que:
  • for a primeira convulsão
  • durar mais de 8 a 10 minutos
  • se repetir

[editar] Circulação

[editar] Avaliação

A circulação é inicialmente avaliada através do pulso: a onda de pressão que é sentida quando o coração bombeia o sangue através das artérias, indicando as condições cardíacas.

É sentida nas artérias carótidas, que se localizam uma a cada lado do pescoço, ao lado do pomo-de-adão, no sulco entre a traquéia e o músculo do pescoço. Existem diversos outros pontos onde se pode sentir o pulsar das artérias, entre elas a artéria radial (logo abaixo da mão). O pulso deve ser sentido com os dedos indicador e médio, que devem pressionar levemente o local.

[editar] Massagem cardíaca

Procedimento mecânico para reanimar o coração.

(falta detalhar: por enquanto, verifique aqui )

[editar] Hemorragias

[editar] Hemorragia nasal

É a hemorragia causada pela ruptura de vasos sanguíneos da mucosa do nariz. Caracteriza-se pela saída de sangue pelo nariz, por vezes abundante e persistente, e se a hemorragia é grande o sangue pode sair também pela boca.


O que deve fazer:

  • sentar a pessoa com o tronco inclinado para a frente para evitar a deglutição do sangue;
  • comprimir com o dedo a narina que sangra;
  • aplicar gelo ou compressas frias exteriormente;
  • não permitir assoar;
  • se a hemorragia não pára, introduzir na narina que sangra um tampão coagulante ou compressa, fazendo pressão para que a cavidade nasal fique bem preenchida.


O que NÃO deve fazer:

  • deitar a vítima;
  • inclinar a cabeça para trás;
  • colocar água oxigenada ou qualquer desinfectante.


Nota: Se a hemorragia persistir mais de 10 minutos, transportar a vítima para o Hospital.

[editar] Hemorragias externas

Uma hemorragia é uma perda de sangue devido a ruptura de vasos sanguíneos, que pode ser interna ou externa. A hemorragia externa é um derramamento, para fora do corpo, do sangue proveniente de uma ferida.

Um derramamento de sangue pode provocar uma quebra da tensão arterial ou um colapso. Os sinais de colapso da circulação do sangue são: sensação de mal-estar, de frio, de angústia; palidez; transpiração; pulso muito rápido. As pessoas com um colapso precisam de assistência médica urgente.


O que deve fazer:

  • Deitar horizontalmente a vítima (facilita a ciruculação sanguínea entre o coração e o cérebro);
  • Se for possível calçar luvas descartáveis;
  • Aplicar sobre a ferida uma compressa esterilizada ou, na sua falta, um pano lavado (de modo a limitar o risco de infecção), exercendo uma pressão firme com uma ou as duas mãos, com um dedo ou ainda com uma ligadura limpa, conforme o local e a extensão do ferimento;
  • Se o penso ficar saturado de sangue, colocar outro por cima, mas sem retirar o primeiro;
  • Fazer durar a compressão até a hemorragia parar (pelo menos 10 minutos). Caso a hemorragia não parar deve ser comprimida a artéria;
  • A pressão manual no local deve ser em seguida substituída com uma ligadura compressiva;
  • Quando a hemorragia parar, deve ser aplicado um penso compressivo.


Durante este procedimento, deve-se:

  • Acalmar a vítima, mantendo-a acordada;
  • Mantê-la confortavelmente aquecida;
  • Não a deixar comer ou beber.

Se se tratar de uma ferida dos membros com hemorragia abundante pode ser necessário aplicar um garrote. Este pode ser de borracha ou improvisado com uma tira de pano estreito.

No caso de uma hemorragia na palma da mão:

  • O ferido deve fechar fortemente a mão sobre um rolo de compressas esterilizadas ou, na sua falta, um rolo de pano lavado, de modo a fazer compressão sobre a ferida;
  • Colocar em seguida uma ligadura ou pano dobrado à volta da mão;
  • Colocar o braço ao peito com a ajuda de um lenço grande, mantendo a mão ferida bem levantada.


Nota: O caso de uma hemorragia abundante, é uma situação grave que necessita de transporte urgente para o hospital. Deve-se portanto, chamar uma ambulância, nunca se devendo transportar sozinho um ferido para o hospital, uma vez que os solavancos durante o transporte podem interromper o afluxo do sangue ao coração.

[editar] Apoplexia (ataque cardíaco)

[editar] Desmaio

É provocado por falta de oxigénio ou açúcar no cérebro, a que o organismo reage de forma automática, com perda de consciência e queda do corpo. Tem diversas causas: excesso de calor, fadiga, falta de alimentos, etc, e é caracterizada por palidez, suores frios, falta de forças e pulso fraco.


O que fazer:

Se nos apercebermos de que a pessoa está prestes a desmaiar devemos:

  • sentá-la e colocar-lhe a cabeça entre as pernas, ou deitá-la e levantar-lhe as pernas
  • molhar-lhe a testa com água fria

Se a pessoa já estiver desmaiada:

  • deitá-la com a cabeça de lado e mais baixa que as pernas
  • desapertar-lhe as roupas
  • mantê-la confortavelmente aquecida
  • logo que recupere os sentidos, dar-lhe de beber bebidas açucaradas
  • consultar o médico posteriormente

O que NÃO se deve fazer:

  • dar-lhe de beber uma bebida açucarada (a pessoa em questão pode ser diabetica)


Nota: se o desmaio for superior a 2 minutos dirigir-se ao Hospital

[editar] Estado de choque

No caso de a vítima de estado de choque estiver de pé é necessário deita-la de costas com a cabeça baixa de lado, coloca-se também as pernas da vítima a formarem um ângulo de 45 graus com o solo. Caso a vitima já se encontre deitada, devemos mantê-la nessa posição. Posteriormente devemos desapertar-lhe a roupa que possa dificultar-lhe a circulação ou a ventilação, e tentar acalmar a vítima e seus acompanhantes. A temperatura corporal do indivíduo deve manter-se constante, para tal é necessário tapa-lo. Depois chama-se a ambulância para que o sinistrado tenha acompanhamento médico. Caso se trate de um estado de choque que provoque a inconsciência da vítima deve-se colocar o indivíduo em posição lateral, continuando com os mesmos procedimentos. Nota importante: nunca administrar líquidos ao sinistrado.

[editar] Ferimentos

[editar] Picadas

As crianças, devido à sua enorme curiosidade e devido ao facto de lhes agradar as actividades ao ar livre, estão muitas vezes susceptíveis a picadas de insectos, nomeadamente de abelhas e vespas e também a picadas de peixes venenosos, ouriços e alforrecas, quando as crianças frequentam a praia.


O que deve fazer:

Existem alguns cuidados relativos às picadas. Em relação às picadas de abelhas e vespas deve:

  • Retirar o ferrão com uma pinça;
  • Desinfectar com álcool ou outro anti-séptico (Betadine dérmico);
  • Aplicar gelo localmente.

No entanto, por vezes necessita-se de cuidados especiais e de transporte urgente para o Hospital. É o caso da ocorrência de picadas múltiplas (enxame), picadas a pessoas alérgicas e picadas na boca e garganta (devido ao risco de asfixia).

Em relação às picadas de peixes venenosos/ouriços/alforrecas, deve:

  • Aplicar no local cloreto de etilo ou, na sua falta, álcool, ou gelo, pois estas picadas provocam, muitas vezes, dores muito intensas.

[editar] Mordeduras

Os tipos de mordeduras mais comuns são as de cães, gatos e de outros animais. Menos comuns, mas, geralmente, mais perigosas, são as mordeduras de cobras e roedores. Os problemas de saúde consequentes de uma mordedura dependem do tipo de animal e da gravidade da mordedura, e incluem:

  • Raiva: infecção grave, causada por um vírus que ataca o [sistema nervoso central] e que geralmente, é fatal;
  • Veneno;
  • Hemorragia;
  • Infecção;
  • Perda de tecido, em ferimentos desfigurantes;
  • Tétano: Doença em que ocorre uma libertação de uma toxina, que causa endurecimento persistente do maxilar inferior e que pode ser prevenida pela vacina contra o tétano;
  • Reacções alérgicas;


O que deve fazer:

Mordedura de cão:

  • Desinfectar o local da mordedura;
  • Se a ferida estiver inchada, aplicar gelo embrulhado num pano limpo por 10 minutos;
  • Informar-se se o cão está correctamente vacinado;
  • Providencie que a vítima receba a vacina do tétano, se não a tiver tomado.

Nota: É uma situação que necessita de transporte para o hospital

Mordedura de gatos/ratos:

  • Desinfectar o local da mordedura;
  • Transportar sempre a vítima para o Hospital.

Mordedura de humanos sem hemorragia importante:

  • Lavar o ferimento com água e sabão pelo menos durante 5 minutos, mas sem esfregar com força;
  • Desinfectar o local da mordedura;
  • Cobrir o ferimento com compressa esterilizada;
  • Se estiver inchada colocar gelo.

Se notar qualquer sinal de infecção, como vermelho, pús, febre, deve contactar o médico.


[editar] Perfurações

[editar] Queimaduras

Uma queimadura pode ter vários graus de gravidade e esta pode ser considerada grave quando as suas características fazem com que seja necessária uma consulta médica ou a hospitalização. A gravidade da queimadura depende de vários fatores: da zona atingida pela queimadura (localização), extensão da queimadura, profundidade, natureza ou causa da queimadura e da fragilidade do indivíduo.

A complicação mais imediata de uma queimadura grave é o estado de choque e a paragem cardiovascular, causados pela dor, pela perda de plasma em correspondência com a zona queinada e pelas substãncias libertadas pelos tecidos lesionados. As complicações tardias são de dois tipos: a infecção da queimadura; uma cicatrização insuficiente que requer um enxerto cutâneo.

É caracterizada, sobretudo, por:

De acordo com a profundidade atingida, as queimaduras classificam-se em 3 graus:

Queimaduras de 1º grau:

São as queimaduras menos graves; apenas a camada externa da pele (epiderme) é afectada. A pele fica avermelhada e quente e há a sensação de calor e dor (queimadura simples).

Queimaduras do 2ºgrau:

Às características das queimaduras do 1º grau junta-se a existência de bolhas com líquido ou flictenas. Esta queimadura já atinge a derme e é bastante dolorosa (queimadura mais grave).

Queimaduras do 3º grau:

Às características das queimaduras do 1º e do 2º, junta-se a destruição de tecidos. A queimadura atinge tecidos mais profundos provocando uma lesão grave e a pele fica carbonizada (queimadura muito grave). A vítima pode entrar em estado de choque.


O que deve fazer:

  • Se a roupa estiver a arder, envolver a vitima numa toalha molhada ou, na sua falta, fazê-la rolar pelo chão ou envolvê-la num cobertor (cuidado com os tecidos sintéticos);
  • Se a vitima se queimou com água ou outro líquido a ferver, despi-la imediatamente.
  • Dar água a beber frequentemente;

Se a queimadura for do 1º grau:

  • Arrefecer a região queimada com soro fisiológico ou, na sua falta, com água fria corrente, até a dor acalmar.

Se a queimadura for do 2ºgrau:

  • Arrefecer a região queimada com soro fisiológico ou, na sua falta, com água fria corrente, até a dor acalmar;
  • Lavar cuidadosamente com um anti-séptico (não aplicar álcool);
  • Se as bolhas não estiverem rebentadas, não as rebentar; aplicar gaze gorda e compressa esterilizada;
  • Se as bolhas rebentarem, não cortar a pele da bolha esvaziada; tratar como qualquer outra ferida. O penso deve manter-se 48 horas e só depois expor a zona queimada ao ar para evitar o risco de infecção/tétano;
  • Transportar a vítima para o Hospital.

Se a queimadura for do 3º grau (profunda):

  • Arrefecer a região queimada com soro fisiológico ou, na sua falta, com água fria corrente, até a dor acalmar;
  • Lavar cuidadosamente com um anti-séptico (não aplicar álcool);
  • Tratar como qualquer outra ferida;
  • Se a queimadura for muito extensa, envolver a vitima num lençol lavado e que não largue pêlos, previamente humedecido com soro fisiológico ou, na sua falta, com água simples.

Nota: Situação grave que necessita de transporte para o Hospital.


O que NÃO deve fazer:

  • Retirar qualquer pedaço de tecido que tenha ficado agarrado à queimadura;
  • Rebentar as bolhas ou tentar retirar a pele das bolhas que rebentaram;
  • Aplicar sobre a queimadura cubos de gelo;
  • Aplicar sobre a queimadura outros produtos para além dos referidos.

Nota: O tratamento final das queimaduras deve ser sempre feito no Hospital.

[editar] Entorses

A entorse é uma lesão nos tecidos moles (cápsula articular e/ou ligamentos) de uma articulação. Manifesta-se por uma dor na articulação, gradual ou imediata, um inchamento na articulação lesada e pela incapacidade do lesado para mexer a articulação.

Que fazer:

  • evitar movimentar a articulação lesionada;
  • aplicar gelo ou deixar correr água fria sobre a articulação;
  • consultar o médico posteriormente;

[editar] Fraturas

Uma fractura é caracterizada por uma dor intensa no local, inchaço, falta de força, perda total ou parcial dos movimentos, e encurtamento ou deformação do membro lesionado.

Em caso de fractura ou suspeita de fractura, o osso deve ser imobilizado. Qualquer movimento provoca dores intensas e deve ser evitado.


O que deve fazer:

  • expor a zona da lesão (desapertar ou se necessário cortar a roupa);
  • verificar se existem ferimentos;
  • tentar imobilizar as articulações que se encontram antes e depois da fractura usando talas apropriadas, ou na sua falta, improvisadas;
  • dar analgésico (Ben-u-ron) se a criança estiver consciente e com dor e mantê-la em jejum pela possibilidade de cirurgia;
  • em caso de fractura exposta, cobrir o ferimento com gaze ou pano limpo.


Nota: As talas devem ser sempre previamente almofadadas e bastante sólidas.


O que NÃO deve fazer:

  • tentar encaixar as extremidades do osso partido;
  • provocar apertos ou compressões que dificultem;
  • colocar sal no ferimento;
  • procurar, numa fractura exposta meter para dentro as partes dos ossos que estejam visíveis.

[editar] Choques elétricos

É também conhecido como eletrocussão.

[editar] Envenenamento e intoxicação

O envenenamento é o efeito produzido no organismo por um veneno que seja introduzido.

[editar] Envenenamento por via digestiva

[editar] Produtos alimentares

Caracteriza-se por arrepios e transpiração abundante, dores abdominais, náuseas e vómitos, prostração, desmaio, agitação e delírio.


O que deve fazer:

  • se possível, interrogar a vítima no sentido de tentar perceber a origem do envenenamento;
  • manter a vítima confortavelmente aquecida;
  • é uma situação grave que necessita de transporte imediato para o hospital.

[editar] Medicamentos

Dependendo do medicamento ingerido, podem observar-se: vómitos, dificuldade respiratória, perda de consciência, sonolência, confusão, etc.


O que deve fazer:

  • se possível interrogar a vítima no sentido de tentar obter o maior número de dados possível sobre o envenenamento;
  • pedir imediatamente orientações para o Centro de Informação Anti-Venenos (em Portugal: 808 250 143);
  • manter a vítima aquecida;
  • é uma situação grave que necessita de transporte imediato para o Hospital.

[editar] Produtos tóxicos

Alguns dos sintomas incluem: vómitos ou diarreia, espuma na boca, face, lábios e unhas azuladas, dificuldade respiratória, queimaduras à volta da boca (venenos corrosivos), delírio e convulsões, e inconsciência.


O que deve fazer:

  • se possível interrogar a vítima no sentido de tentar obter o máximo de informações sobre o envenenamento
  • pedir imediatamente orientações ao Centro de Informação Anti-Venenos:808 250 143
  • em caso de ingestão de álcool, e apenas neste caso, dar uma bebida açucarada
  • em caso de queimadura nos lábios, molhá-los suavemente com água, sem deixar engolir.


O que NÃO deve fazer:

  • dar de beber à vitima, pois pode favorecer a absorção de alguns venenos;
  • provocar o vómito se a vítima ingeriu um cáustico, em detergente ou um solvente.


Nota: Em caso de intoxicação conduzir a vítima imediatamente ao Hospital, levando amostras do veneno encontrado.

[editar] Envenenamento por via respiratória

Caracterizado por um vago sentimento de mal-estar, seguido de dor de cabeça, zumbidos, tonturas, vómitos e uma apatia profunda que impede a pessoa de fugir do local onde se encontra. Segue-se o coma se a vítima não é rapidamente socorrida.


O que deve fazer:

  • entrar na sala onde ocorreu o acidente, contendo a respiração, e abrir a janela;
  • voltar ao exterior para respirar fundo;
  • entrar de novo e arrastar a vítima para fora;
  • colocar a vítima em local arejado;
  • desapertar as roupas;
  • se necessário fazer ventilação assistida.


Nota: É uma situação grave que necessita de transporte imediato ao Hospital.

[editar] Insolação / Golpe de calor

O suor é o nosso ar condicionado natural. À medida que ele se evapora da nossa pele ocorre o esfriamento do corpo. Porém, esse sistema pode falhar se ocorrer uma exposição prolongada ao calor, num local fechado e sobreaquecido (por ex:, dentro de uma viatura fechada, ao sol) ou se ocorrer uma exposição prolongada ao sol.

A insolação é caracterizada por: cefaleias (dores de cabeça), tonturas, vómitos, excitação, pele fria e pegajosa, boca seca, fadiga e fraqueza, pulso rápido e inconsciência.


O que deve fazer:

É importante baixar a temperatura do corpo, para tal:

  • Coloque a pessoa num local fresco e à sombra;
  • Desaperte-lhe a roupa, ou remova as roupas e envolva a pessoa num lençol fresco e húmido;
  • Coloque compressas frias na cabeça e axilas;
  • Eleve a cabeça da vítima;
  • Dê a beber água fresca, se a vítima estiver consciente;
  • Se estiver inconsciente, coloque-a em PLS (Posição Lateral da Segurança).

Nota: Esta é uma situação grave, principalmente nas crianças, que pode provocar hemorragia cerebral e como tal, necessita de transporte urgente para o Hospital.

[editar] Assistência

[editar] Posição lateral de segurança (PLS)

A Posição Lateral de Segurança, pode ser utilizada em várias situações que necessitam de primeiros socorros, em que a vítima esteja inconsciente, mas a respirar e com um bom pulso, uma vez que esta posição permite uma melhor ventilação, libertando as vias aéreas superiores.

Esta não deve ser realizada quando a pessoa:

  • Não estiver a respirar;
  • Tiver uma lesão na cabeça, pescoço ou coluna;
  • Tiver um ferimento grave.


O que deve fazer:

  1. Com a vítima deitada, ajoelhe-se ao seu lado;
  2. Vire a cara da vítima para si. Incline a cabeça desta para trás, colocando-a em hiperextensão, para abrir as vias aéreas e impedir a queda da língua para trás e a sufocação por sangue. Se a vítima estiver inconsciente, verifique a boca e remova possíveis materiais que possam estar dentro desta;
  3. Coloque o braço da vítima que estiver mais próximo de si ao longo do corpo dela, prendendo-a debaixo das nádegas desta;
  4. Coloque o outro braço da vítima sobre o peito dela;
  5. Cruze as pernas da vítima, colocando a perna que estiver mais afastada de si por cima da canela da outra perna;
  6. Dê apoio à cabeça da vítima com uma mão e segure a vítima pela roupa, na altura das ancas, virando-a para si;
  7. Dobre o braço e a perna da vítima que estiverem voltadas para cima até que formem um certo ângulo em relação ao corpo;
  8. Puxe o outro braço da vítima, retirando-o debaixo do corpo dela;
  9. Certifique-se que a cabeça se mantém inclinada para trás de forma a manter as vias aéreas abertas.

[editar] Transporte de vítimas

[editar] Orientações gerais

[editar] Ver também

[editar] Referências externas

[editar] Contatos para socorro especializado (no Brasil)

Em todo o território nacional, discar:



Choque elétrico é o conjunto de perturbações de natureza e efeitos diversos, que se manifestam no organismo humano ou animal, quando este é percorrido por corrente elétrica. As manifestações relativas ao choque elétrico dependendo das condições e intensidade da corrente, podem ser desde uma ligeira contração superficial até uma violenta contração muscular que pode provocar a morte. Até chegar de fato a morte existem estágios e outras conseqüências que veremos adiante. Os tipos mais prováveis de choque elétrico são aqueles que a corrente elétrica circula da palma de uma das mãos à palma da outra mão, ou da palma da mão até a planta do pé.Existem 3 categorias de choque elétrico : a) Choque produzido por contato com circuito energizado

Aqui o choque surge pelo contato direto da pessoa com a parte energizada da instalação, o choque dura enquanto permanecer o contato e a fonte de energia estiver ligada. As conseqüências podem ser pequenas contrações ou até lesões irreparáveis.

b) Choque produzido por contato com corpo eletrizado

Neste caso analisaremos o choque produzido por eletricidade estática, a duração desse tipo de choque é muito pequena, o suficiente para descarregar a carga da eletricidade contida no elemento energizado. Na maioria das vezes este tipo de choque elétrico não provoca efeitos danosos ao corpo, devido a curtíssima duração.

c) Choque produzido por raio ( Descarga Atmosférica )

Aqui o choque surge quando acontece uma descarga atmosférica e esta entra em contato direto ou indireto com uma pessoa, os efeitos desse tipo de choque são terríveis e imediatos, ocorre casos de queimaduras graves e até a morte imediata.

Avaliação da Corrente Elétrica Produzida por Contato com Circuito Energizado

Para avaliação da corrente elétrica que circula num circuito vamos utilizar a Lei de Ohm, que estabelece o seguinte : I = V/R, onde : I = Corrente em Ampéres

V = Voltagem em Volts

R = Resistência em Ohms

Lei de Ohm estabelece que a intensidade da corrente elétrica que circula numa carga é tão maior quanto maior for a tensão, ou menor quanto menor for a tensão. No caso do choque elétrico o corpo humano participa como sendo uma carga, o corpo humano ou animal é condutor de corrente elétrica, não só pela natureza de seus tecidos como pela grande quantidade de água que contém.O valor a resistência em Ohms do corpo humano varia de individuo para individuo, e também varia em função do trajeto percorrido pela corrente elétrica. A resistência média do corpo humano mediada da palma de uma das mãos à palma da outra, ou até a planta do pé é da ordem de 1300 a 3000 Ohms, de acordo com a Lei de Ohm, e com base no valor da resistência do corpo humano podemos avaliar a intensidade da corrente elétrica produzida por um choque elétrico, isso serve de análise dos efeitos provocados pela corrente elétrica em função de sua intensidade. fones.html aqui].

A eletricidade é vital na vida moderna é desnecessário ressaltar sua importância, quer propiciando conforto aos nossos lares, quer atuando como insumo nos diversos segmentos da economia. Por outro lado o uso da eletricidade exige do consumidor a aplicação de algumas precaUções em virtude do risco que a eletricidade representa, muitos não sabem, desconhecem ou desconsideram este risco. Os acidentes ocorridos com eletricidade, no lar e no trabalho, são os que ocorrem com maior freqüência e comprovamente os que trazem as mais graves conseqüências. As normas de segurança estabelecem que pessoas devem ser informadas sobre os riscos a que se expõem, assim como conhecer os seus efeitos e as medidas de segurança aplicáveis.As atividades com eletricidade apresentam os seguintes riscos a seus usuários : a) Choque Elétrico

b) Danos econômicos ( incêndio, explosões )

No dia a dia, seja no lar ou na indústria a maior preocupação sem dúvida é com o choque elétrico, visto que este é o tipo de acidente que ocorre com maior freqüência . Incêndios e explosões causados pela eletricidade são sinistros que ocorrem com menor freqüência. É importante alertar que os riscos do choque elétrico e os seus efeitos estão diretamente ligados aos valores das tensões ( Voltagens ) da instalação, e é bom lembrar que apenas altas tensões provocam grandes lesões. Mas por um outro lado existem mais pessoas expostas à baixa tensão do que às altas tensões e que leigos normalmente não se expõem às altas, proporcionalmente podemos considerar que as baixas tensões são as mais perigosas. O maior risco no trabalho com a eletricidade é o contato direto, que pode ser definido como o ocorrido quando uma pessoa tem acesso a alguma parte energizada de uma instalação, provocando uma passagem de corrente através do corpo, uma vez que este é condutor e fecha um curto-circuito entre a massa e a terra. O que torna a eletricidade mais perigosa do que outros riscos físicos como o calor, o frio e o ruído é que ela só é sentida pelo organismo quando o mesmo está sob sua ação. Para quantificar melhor os riscos e a gravidade do problema apresentamos alguns dados estatísticos :

43% dos acidentes ocorrem na residência

30% nas empresas

27% não foram especificados.


O que acontece

O choque elétrico, geralmente causado por altas descargas, é sempre grave, podendo causar distúrbios na circulação sanguínea e, em casos extremos, levar à parada cárdio-respiratória. Na pele, podem aparecer duas pequenas áreas de queimaduras (geralmente de 3º grau) - a de entrada e de saída da corrente elétrica.

Primeiras providências
Desligue o aparelho da tomada ou a chave geral.
Se tiver que usar as mãos para remover uma pessoa, envolva-as em jornal ou um saco de papel.
Empurre a vítima para longe da fonte de eletricidade com um objeto seco, não-condutor de corrente, como um cabo de vassoura, tábua, corda seca, cadeira de madeira ou bastão de borracha.
O que fazer
Se houver parada cárdio-respiratória, aplique a ressucitação.
Cubra as queimaduras com uma gaze ou com um pano bem limpo.
Se a pessoa estiver consciente, deite-a de costas, com as pernas elevadas. Se estiver inconsciente, deite-a de lado.
Se necessário, cubra a pessoa com um cobertor e mantenha-a calma.
Procure ajuda médica imediata.
A ressucitação cárdio-pulmonar
Com a pessoa no chão, coloque uma mão sobre a outra e localize a extremidade inferior do osso vertical que está no centro do peito (o chamado osso esterno)
Ao mesmo tempo, uma outra pessoa deve aplicar respiração boca-a-boca, firmando a cabeça da pessoa e fechando as narinas com o indicador e o polegar, mantendo o queixo levantado para esticar o pescoço.


Enquanto o ajudante enche os pulmões, soprando adequadamente para insuflá-los, pressione o peito a intervalos curtos de tempo, até que o coração volte a bater.

Esta seqüência deve ser feita da seguinte forma: se você estiver sozinho, faça dois sopros para cada quinze pressões no coração; se houver alguém ajudando-o, faça um sopro para cada cinco pressões. .

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