Leopoldo Miguez
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Leopoldo Américo Miguez (Niterói, 9 de Setembro de 1850 – Rio de Janeiro, 6 de julho de 1902), compositor, violinista e maestro brasileiro. Aos 32 anos viajou para a Europa por sua conta a fim de aperfeiçoar-se. Regressou ao Brasil convertido ao credo wagneriano e a princípio destacou-se como regente. Era um ativo republicano e é de sua autoria o Hino da Proclamação da República, que não chegou a ser o hino nacional por esclarecida decisão do marechal Deodoro. Mas o velho Conservatório de Francisco Manuel já há muito necessitava remodelação e, dois meses depois do 15 de Novembro, era criado o Instituto Nacional de Música, sendo Leopoldo Miguez nomeado seu diretor. Ao comentar a música de Miguez, recordam-se os poemas sinfônicos Parisiana e Prometeu, a ópera Os Saldunes, a Sinfonia em Si bemol e as peças de câmara: Quarteto para piano e cordas, o Quinteto para piano e cordas, a Sonata para violino e piano e o Allegro appassionato, para piano solo. Foi um músico competente, excelente organizador, mas faleceu cedo, aos 52 anos apenas. Foi sobretudo o grande continuador de Francisco Manuel e o renovador do ensino da música no Brasil no início do século XX.
[editar] Obras principais
- Música dramática: Pelo amor!; I Salduni (Os Saldunes).
- Música orquestral: Sinfonia em sol bemol (1882); Parisiana (1888); Ave libertas (1890); Prometheus (1891); Marcha elegíaca a Camões (1880). Marcha nupcial (1876); Hino à Proclamação da República (1890).
- Música de câmara: Silvia; Suite à l’antique (1893); Trio;
- Música Instrumental: Allegro appassionato; Noturno; Reina a paz em Varsóvia; Concerto para contrabaixo e piano.
- Música vocal: Branca aurora; Le Palmier du Brésil; A Instrução.