Lancha de fiscalização
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Na Marinha Portuguesa são classificadas como Lanchas de Fiscalização as embarcações rápidas de patrulha, com deslocamento inferior a 300 toneladas, normalmente armadas com metralhadoras ou peças de calibre inferior a 40 mm. Na Guerra do Ultramar parte das Lanchas de Fiscalização estavam também armadas com lança-foguetes.
Na Guerra do Ultramar as Lanchas de fiscalização foram divididas em dois subtipos: as Lanchas de Fiscalização Grandes (LFG) e as Lanchas de Fiscalização Pequenas (LGP).
As LFG eram constituídas pela Classe Argos (1963) de 210 toneladas de deslocamento. Originalmente a Classe Cacine, de 310 toneladas, foi considerada também LFG, sendo depois reclassificada como navio-patrulha.
As LFP incluiam várias classes, incluindo as Antares, Bellatrix, Júpiter e Albatroz, com deslocamentos entre 18 e 70 toneladas.
Na Guerra do Ultramar, as Lanchas de Fiscalização da Marinha Portuguesa foram parte muito importante nas acções de combate sobretudo nos rios da Guiné-Bissau e no Lago Niassa em Moçambique.
Actualmente, a Marinha Portuguesa, além da antiga Classe Albatroz, utiliza lanchas de fiscalização das classes Argos (1991), Centauro e Rio Minho. A separação entre LFG e LFP caiu em desuso, sendo agora mais usual classificar as lanchas conforme o ambiente de actuação (Lanchas de Fiscalização Ribeirinha (LFR), Lanchas de Fiscalização Costeira (LFC), etc.).