Línguas japônicas
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
As línguas japônicas são uma família de línguas, supostamente proveniente de um idioma comum chamado proto-japônico.
Não há uma prova definitiva universalmente aceita da relação entre as línguas japônicas e outras línguas, mas há várias teorias apoiadas em uma série de evidências:
- A teoria mais aceita relaciona as línguas japônicas com a antiga língua de Goguryeo. Outros vão mais além e incluem uma família que inclui também os idiomas Fuyu e Baekje.
- Outra teoria, também bastante aceita (embora durante muito tempo rechaçada por questões políticas) é a correlação com o coreano, uma vez que a gramática é praticamente igual, embora o léxico seja bastante diferente.
- Há uma teoria, aceita, mais ainda controversa, de que as línguas japônicas integram as línguas altaicas.
- Por último, há uma teoria relacionando as línguas japônicas às línguas do centro e sul do Pacífico, ou seja, às línguas malaio-polinésias. Esta hipótese é considerada improvável pela maioria dos lingüistas.
Estudos lexico-estatísticos revelaram que o idioma moderno com o léxico mais parecido com as línguas japônicas é o uigur, idioma aparentado ao turco.
Em vista da ausência de provas incontestáveis, alguns vêem nessas semelhanças um simples "sprachbund" e que essas semelhanças são apenas resultados da convivência entre esses povos da Ásia Central ao longo de milênios.
Existem apenas sete línguas japônicas faladas atualmente, e estão divididas em dois grupos: o japonês, que inclui o japonês oriental e o japonês ocidental (este, a língua japonesa propriamente dita, falada em Tóquio), e o ryukyu, ao qual pertencem o oquinauano (segunda língua japônica mais falada, depois do japonês), o miyako, o amami, o yaeyama e o yonaguni.