Jordan Grand Prix
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A Jordan é uma equipa de desporto motorizado que correu em provas de F3, F3000 e Fórmula 1. A sua actividade inicia-se em 1980 e vem até ao ano de 2005.
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[editar] História
[editar] Fundação
A Jordan deve o seu nome ao seu criador, Eddie Jordan, um irlandês que em 1979 correu na fórmula 3 inglesa. No ano de 1980, forma a Eddie Jordan Racing que participa em varias corridas e campeonatos de monopostos, dando oportunidades a pilotos como David Sears, James Weaver, Ayrton Senna, Martin Brundle e outros.
Em 1987, tendo como piloto Johnny Herbert , e em 1989, com Jean Alesi, a equipa faz as suas melhores épocas nas Fórmulas 3 e 3000, ganhando várias corridas e o título. Fruto destas épocas, Eddie Jordan decide avançar para a Fórmula 1, contando para isso com Gary Anderson no design técnico do novo carro. Durante o desenvolvimento Eddie Jordan corre com 3 carros na Fórmula 3000 européia, carros que são conduzidos por Eddie Irvine, Emanuele Naspetti e Heinz-Harald Frentzen. Este ano acaba com a terceira posição do campeonato e uma vitória de Irvine.
[editar] Jordan entra na Fórmula 1
Em 1991 a Jordan entra no circo da fórmula 1, tendo pela primeira vez o nome de Jordan Grand Prix e, como principal patrocinador, a 7Up. Usa motores Ford e termina num brilhante 5º lugar de construtores, com 13 pontos. Como pilotos inicia a época com Andrea de Cesaris e Bertrand Gachot. Este último sai ao meio da temporada, preso por agressão, e é substituido por Michael Schumacher, que apenas corre o grande prêmio belga, trocando lugar com Roberto Moreno que tripulava a Benetton. Roberto Moreno corre apenas duas corridas e é substituído por Alex Zanardi. Este ano a Jordan corre ainda na Fórmula 3000, com Damon Hill e Sospiri.
A época de 1992 obriga a Jordan a uma consolidação financeira, que leva a equipa a trocar os motores Ford pelos pouco competitivos Yamaha; Barclay passa a ser o principal patocinador. Inicia-se a migração para a nova fábrica e as esperanças da equipa ficam a cargo dos pilotos Stefano Modena e Mauricio Gugelmin. Este ano acaba por ser uma desilusão, com a 11ª posição no campeonato de construtores com 1 ponto, o mesmo que a Minardi e a Larousse.
Segue-se outra má época, em que a Jordan, já com os motores Hart V10, acaba novamente na 11ª posição, com 3 pontos, ficando apenas à frente das duas equipes que não pontuam. Os pilotos foram Rubens Barrichello no primeiro carro, e um conjunto de pilotos que rodaram até Eddie Irvine que fez uma apresentação meteórica conseguindo 1 ponto em Suzuka. O patrocinador principal foi a Sasol.
Para 1994 a Jordan decide manter a dupla com que terminara em 1993, Rubens Barrichello e Eddie Irvine. Mantém também o motor Hart V10 e o patrocínio da Sasol. Com esta aposta na continuidade, consegue repetir o quinto lugar nos construtores, com 28 pontos, e o primeiro pódio na Austrália, no grande prémio do Pacífico, um brilhante 3º lugar para Barrichello.
Em 1995, o fim da parceria entre a McLaren e a Peugeot permite à Jordan ficar com os motores da fábrica do construtor francês, mantendo a dupla de pilotos e o patrocinador. Acaba por ser uma época decepcionante, apesar dos 21 pontos e do sexto lugar nos construtores, pois, a uma equipe com motores de fábrica, era pedido mais, até porque, destes 21 pontos, 10 são obtidos num muito estranho grande prémio do Canadá, em que grande parte do pelotão não termina, tendo algumas equipes de topo ficado sem os dois carros.
[editar] O amarelo Jordan
O ano de 1996 fica para a história da Jordan como o nascimento do carro “amarelo”. Com a saída da Sasol e a entrada de um grande patrocinador, a Benson & Hedges, a Jordan prepara-se para os seus anos de ouro e é mesmo essa a cor escolhida pelo patrocinador para o primeiro ano: o dourado. A saída de Eddie Irvine para a Ferrari abre lugar para Martin Brundle e a Jordan repete o quinto lugar nos construtores, com 22 pontos.
O ano de 1997 fica marcado pela saída dos dois pilotos: Rubens Barrichello vai para a Stewart e Martin Brundle abandona a Fórmula 1. São substituídos por dois novatos, Giancarlo Fisichella e Ralf Schumacher. Estes vêm provar que são pilotos de futuro e a Jordan repete o quinto lugar nos construtores, com desempenhos consistentes e 33 pontos. Este ano marca também a irreverência da Jordan na arte de pintar o carro ao desenhar uma cobra amarela no nariz do carro. O motor e o patrocinador se mantêm.
[editar] Primeira Vitória
Em 1998 dá-se uma mudança inesperada, fruto da concepção, uma equipa, um motor, dois pilotos, um único país, a Peugeot sai da Jordan rumo à Prost e a Jordan opta pelos Mugen Honda, motores de qualidade, mas que são a guarda avançada da Honda para o seu regresso, ou seja, logo á partida, motores que trazem altas contrapartidas. Apesar disto, a Jordan consegue aliciar Damon Hill para correr ao lado do Schumacher mais novo e a equipa acaba na quarta posição dos construtores com 34 pontos e Damon Hill a ganhar o grande prémio da Bélgica. O patocinador mantém-se e a pintura muda para uma abelha, nascem os “Buzzing Hornets”, que é o nome que substitui o do patrocinador nos grandes prémios onde a publicidade a tabaco fora proibida.
O carro de 1999 é desenhado por Mike Gascoyne, que substitui Gary Anderson e Eddie Jordan vende 40% das acções da equipa ao consórcio Warburg, Pincus & Co. As alterações não se ficam por aqui e Ralf Schumacher muda para a Williams, sendo contratado para o seu lugar Heinz-Harald Frentzen. Damon Hill faz uma má temporada e é totalmente esmagado por Frentzen que acaba o campeonato de pilotos em terceiro, o mesmo lugar com que a Jordan acabaria o campeonato de construtores com 63 pontos.
[editar] O fim de um Sonho
2000 é o início do fim do sonho, a entrada da Honda em força na BAR termina com motores tipo ‘B’ para a Jordan, ainda apelidados de Mugen Honda. Durante a temporada vários engenheiros, pessoal técnico e outros recursos humanos abandonam a equipa. É também o ano de Damon Hill, que é substituído por Jarno Trulli. A par do patrocinador principal, aparece agora a Deutsche Post. No final os 17 pontos e o sexto lugar não mostram ainda a verdadeira saúde da equipa.
A época de 2001 inicia-se com boas notícias, Gary Anderson volta à Jordan e no campo dos motores, após árduas negociações, a Honda passa a fornecer duas equipas, contra o que tinha anunciado anteriormente. A Jordan ainda contrata Egbahl Hamidy, vindo da Arrows. No final Jarno Trulli e Frentzen conseguem 19 pontos e o quinto lugar no campeonato. Monetariamente a situação agrava-se e a redução de pessoal continua. A nivel da arte, surge um tubarão pintado e em substituição da frase “Buzzing Hornets” aparece o “Be On Hedge”
Em 2002 a situação entra em ruptura, Eddie Jordan acumula os lugares do pessoal que vai saindo e a falta de dinheiro leva a uma posição desfavorável de negociação com a Honda que trás o seu protegido Takuma Sato para a Fórmula 1 para conduzir um dos Jordan, em substituição de Frentzen. Trulli também abandona a equipa por troca com Giancarlo Fisichella vindo da Renault. È o ano do abandono da companhia Benson & Hedges da lista de principais patrocinadores, continuando com esporádicas participações. O patrocínio principal deste ano é feito pela DHL. A época salda-se por uns 9 pontos e um sexto lugar no campeonato de construtores
Finalmente em 2003 a realidade bate a porta e Eddie Jordan acorda de um pesadelo para uma realidade bem pior, a Honda dedica-se em exclusivo a BAR, os patrocinios não existem e cada vez mais pessoas abandonam a Jordan. Pior é que contas feitas, não há orçamento suficiente para correr em 2003. Com a contratação de Ralph Firman, um piloto pagante e um contrato com a Ford para um dos motores mais fracos do pelotão, com mais de dois anos de atraso, as perspectivas eram as piores. Apenas o milagre do grande prémio do Brasil em que uma hecatombe faz com que Fisichella ganhe a corrida e com isso 10 pontos. No final 13 pontos e o nono lugar do campeonato anunciavam para breve o fim.
Para 2004, Eddie Jordan junta à justa dinheiro para o orçamento do ano, muito á custa dos pilotos Nick Heidfeld, Giorgio Pantano e Timo Glock, que entram com partes de leão de todo o orçamento. A nivel de principal patrocinador aparece um desolante espaço em branco que raramente vê algo escrito e uma tímida aposta da Trust é a única coisa visível à distância nos deflectores. A Ford continua a fornecer motores, mas anuncia que se retirará no fim do ano. Os 5 pontos no fim do campeonato, a falta de patrocinadores e não haver motores quase arrumam a questão de 2005.
Finalmente 2005 começa com o golpe de teatro de Eddie Jordan ao conseguir no último momento convencer a Toyota a fornecer motores á Jordan. Mas o sonho termina aqui, sem dinheiro Eddie Jordan vende a equipa á MidLand e abandona o circo. A equipa manteve o seu nome até ao fim da temporada. Narain Karthikeyan e Tiago Monteiro são os ultimos pilotos da Jordan.
[editar] Estatísticas da Equipe
- GPs disputados: 250
- Vitórias: 4
- Poles: 2
- Voltas mais rápidas: 2
- Pódios: ?
[editar] Links Externos
Sites de fórmula 1 com informação relevante sobre a Jordan:
