Hafez
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Khwajeh Shams al-Din Muhammad Hafez-e Shirazi (também chamado Hafiz) (خواجه شمسالدین محمد حافظ شیرازی em persa), místico e poeta persa, nascido entre 1310 e 1337 na cidade de Xiraz na Pérsia(Irão), filho de Baha-ud-Din. Seus poemas líricos, ghazals são notáveis por sua beleza, por fruir do amor, pelo misticismo e por temas Sufi que haviam permeado a poesia persa.
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[editar] Vida
Pouco se sabe sobre a vida de Hafez, principalmente em seus primórdios, existem partes constatadas como anedota mitica. Julgando por suas poesias, ele deve ter tido uma boa educação ou acredita-se que foi autodidata. Estudiosos concordam que:
Seu pai Baha-ud-Din foi um comerciante de carvão que morreu quando Hafez era uma criança, deixando sua mãe e ele em débito. Provavelmente conheceu Attar de Shiraz, um sábio sem reputação, tornou-se assim seu discípulo. è possivel que Hafez tenha ganhado a posição de professor em uma escola de Corão.
Aos seus trinta anos, Mubariz Muzaffar capturou a cidade de Shiraz e expulsou Hafez de seu cargo. Hafez aparentemente reconquistou sua posição por um curto período de tempo após Xá Shuja capturar seu pai, Mubariz Muzaffar. Mas brevemente Hafez foi forçado a se exilar quando rivais e reliosos que havia criticado começaram a difama-lo. Outra possível causa de suas desventuras pode ser um romance que teve com uma bela turca, Shakh-e Nabat. Hafez fugiu de Shiraz para Esfahan e Yazd.
Na idade de cinqüenta e dois anos, Hafez novamente recebeu seus cargos que ocupara, e possivelmente foi convidado pessoalmente pelo Xá Shuja, que suplicou para ele seu retorno. Ele obteve uma posição mais sólida com a morte do Xá Shuja, quado o Xá Shuja al-Din Muzaffar ascendeu ao trono por um período breve, antes de ser derrotado por Tarmelão.
Quando velho, aparentemente foi ao encontro de Tarmelão para defender sua poesia contra acusações de blasfêmia.
Acredita-se que Hafez morreu aos 69 anos. Sua tumba está localizada nos Jardins de Musalla em Shiraz.
[editar] Lendas sobre Hafez
Estórias miticas e semi-miraculosas forma contados acerca de Hafez após a sua morte. Três exemplos são:
É dito que ao ouvir seu pai recitando, Hafez memorizou o Corão em sua tenra idade. Também se diz que Hafez havia memorizado os trabalhos de Molano(Jalal al-Din Muhammad Rumi), Sa'di, Attar e Nezami.
De acordo com ditos, antes de conhecer Attar, Hafez trabalhou em uma padaria. Hafez foi destribuir pães em uma região da cidade onde conheceu Shakh-e Nabat, alegagada de grande beleza, a quem alguns de seus poemas são enderessados.
Aos sessenta anos ele teria iniciado uma vigília de quarenta dias e noites em um círculo que teria desenhado para ele. No quadragésimo dia ele teria se encontrado com Attar, no que é conhecido como seu quadragésimo aniversário e a ele foi oferecido um copo de vinho. Foi assim que é dito ter atingido sua "consciência cósmica".
[editar] Obras e Influêcias
Não existe versão definitiva de seus trabalhos (ou diwan) variam de 573 a 994 poemas.No Irão, a coleção de seus poemas tem sido usados para auxiliar a advinhação popular.
Somente a partir dos anos quarenta, que esforços sustenteados por estudiosos - Mas'ud Farzad, Qasim Ghani e otros no Irão - para autenticação de seus trabalhos e remover erros introduzidos por copistas e críticos. Entretanto a autenticidade destas obras tem sido questionada(Michael Hillmann em 'Rahnema-ye Ketab' Nº 13 (1971), "Kusheshha-ye Jadid dar Shenakht-e Divan-e Sahih-e Hafez").
Pensa-se que a poesia de Hafez foi influênciada pela fé Islâmica, ele é respeitado por Hidus, Cristãos e outros. Conhecido professor espiritual Mehr Baba clamado, de acordo com Daniel Ladinsky, que Hafez foi seu poeta predileto devido ao seu entendimento de espiritualidade.
[editar] Hafez na cultura persa contemporânea
Os poemas de Hafez estão entre os poemas persas mais populares. Eles são frequentemente usados na música como nos trabalhos de Mohammad Reza Shajarian. Adultos jovens tem agora se envolvido com as obras de Hafez, especialmente após a banda de rock O-hum, ter devotado-se a apenas usar letras de Hafez. Sua poesia é também uma das fontes de inspiração de um dos lideres da pintura iraniana Mahmoud Farshchian.