Fovismo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Série de artigos sobre
|
História da arte |
Arte pré-histórica |
Arte antiga |
Arte medieval |
Idade Moderna |
Arte moderna |
Arte contemporânea |
Fovismo ou Fauvismo, do francês Les fauves (As bestas selvagens), é uma corrente artística do início do século XX, que se situa entre 1901 e 1906, associada à pintura caracterizada pela busca da máxima expressão pictórica.
[editar] Características
O Fauvismo, movimento principalmente francês, tem como características marcantes a simplificação das formas, o estudo do uso das cores, e uma elevada redução do nível de graduação das cores utilizadas nas obras. Os seus temas eram leves, retrantando emoções e a alegria de viver e não tendo intenção crítica. A cor passou a ser utilizada para delimitar planos, criando a perspectiva e modelando o volume. Tornou-se também totalmente independente do real, já que não era importante a concordância das cores com objecto representado, e sendo responsável pela expressividade das obras.
[editar] Principais Intervenientes
Paul Gauguin, Van Gogh, Georges Braque, Andre Derain, Jean Puy e Paul Cézanne e Henri Matisse, tendo este último encabeçado o grupo de fauvistas.
[editar] Origem do Nome
O nome desta corrente deve-se a Louis Vauxcelles que apelidou os artistas numa exposição como “Les Fauves” no Salon d'Automne, pois havia ali a estátua convencional de um menino rodeada de pinturas neste novo estilo, o que o levou a dizer que aquilo lhe lembrava um Donatello entre as feras. Este título inicialmente com o carácter depreciativo manteve-se. Este grupo de pintores escandalizou, então, os contemporâneos, ao utilizar nos seus quadros cores violentas, de forma arbitrária.