Fokker 100
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Tipo | Avião comercial |
Fabricante | Fokker |
Primeiro vôo | 30 de Novembro de 1986 |
Capacidade | 118 (alta-densidade), 108 (média-densidade) passageiros |
Comprimento | 35,50 metros |
Envergadura | 28,08 metros |
Altura | 8,5 metros |
Velocidade máxima | 845 km/h |
Altura máxima de vôo | 12.575 metros |
Peso máx. decolagem | 24.375 kg (vazio) - 43.090 kg |
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O Fokker 100 ou Fokker F-100 é uma aeronave de porte médio projetada pela industria aeronautica holandesa Fokker para atender mercados domésticos e regionais, porém enfrentou problemas sérios de imagem no Brasil devido a alguns acidentes e incidentes que ocorreram no país, contudo ficou comprovado posteriormente, por relatórios oficiais, que as causas dos acidentes não tinham ligação com o projeto da aeronave.
O nome técnico da aeronave é Fokker 28 MK-0100 e seu projeto básico de fuselagem e asas de desenho inglês teve origem em um outro projeto similar para 60 passageiros do mesmo fabricante chamado Fokker F-28.
Em relação ao projeto original do Fokker F-28, o Fokker F-100 tem diferenças na fuselagem alongada para acomodar com conforto aproximadamente 108 passageiros e na moderna e econômica motorização Rolls Royce.
A junção desse projeto de asas desenhadas para baixas velocidade relativas de pouso e decolagem ( se comparadas com as velocidades típicas exigidas por aviões a jato de asas enflechadas em geral) com seus silenciosos motores Rolls Royce Tay 650, com 14.000 libras (6.350 Kg) cada, foi considerado a boa combinação de tecnologias que resultaram num grande sucesso de vendas entre Cias Aéreas do mundo todo, dentre elas as gigantes US Airways e American Airlines.
[editar] No Brasil
O Fokker 100 foi utilizado em larga escala pela TAM Linhas Aéreas durante a década de 90, que posteriormente iniciou um amplo programa de renovação de frota para os moderníssimos modelos Airbus A320 e Airbus A319. Infelizmente, foi justamente na TAM - Linhas Aéreas que o Fokker F-100 teve a maior parte de seus problemas de imagem originados, embora essa Cia Aérea seja considerada competente na manutenção preventiva e corretiva de seus aviões, tendo sido considerada exemplar inclusive pelos próprios fabricantes Airbus e Fokker.
O operador brasileiro Ocean Air, por exemplo, que já opera mais de uma dezena de aviões Fokker F-100, afirma que alguns "cuidados adicionais" na manutenção preventiva e na operação do equipamento garante uma operação segura.
[editar] A falência da Fokker Aircraft
A falência ocorreu no final dos anos 90, após uma tentativa fracassada de salvamento por parte da corporação DASA / Daimler Chrysler européia. Esta falência teve origem em problemas com o governo de Amsterdã, que supostamente utilizava a empresa como sorvedouro de recursos públicos e também os problemas com sindicatos trabalhistas e uma legislação trabalhista obsoleta.