Economia dos Estados Unidos da América
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Economia dos Estados Unidos da América | ||
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Moeda | Dólar americano | |
Ano fiscal | 1 de outubro - 30 de setembro | |
Organizações comerciais | NAFTA, OCDE, OMC e outros | |
Estatísticas | ||
Posição mundial PIB | 1º (2005) | |
PIB (em trilhões) | US$ 12,36 (2005) | |
Crescimento anual do PIB | 3,4% (2005) | |
Renda per capita | US$ 43 555 | |
PIB por setor | setor primário (0,9%), setor secundário (22%), setor terciário (77%) (2004) | |
Inflação | 3,2% (2004) | |
População abaixo da linha de pobreza | 12% (2004) | |
Força de trabalho | 165,1 milhões (2004; 176 milhões com desempregados) | |
Força de trabalho por ocupação | setor primário (3%) setor secundário (18%) setor terciário (79%) - inclui desempregados | |
Taxa de desemprego | 5,2% (2004) | |
Concentração da renda nacional por % |
10% mais ricos: 30,5% 10% mais pobres: 1,8% |
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Principais indústrias | petróleo, siderurgia, veículos, aeronaves em geral, telecomunicações, químicos, eletrônicos, alimentos, madeira, minérios | |
Parcerias comerciais | ||
Exportações | US$ 800 bilhões (2004) | |
Principais parceiros | Canadá 23%, México 14%, Japão 6%, China 6%, Reino Unido 5%, Alemanha 4% (2004) | |
Importações | US$ 1,5 trilhões (2004) | |
Principais parceiros | Canadá 17%, China 15%, México 11%, Japão 8%, Alemanha 5% | |
Finanças públicas | ||
Dívida governamental | US$ 8,1 trilhões (2005 - 64,7% do PIB nacional | |
Dívida externa | US$ 5 trilhões (2004 - 40,4% do PIB nacional | |
Orçamento anual (governo) | US$ 3,2 trilhões (2004) | |
Gastos anuais (governo) | US$ 3,7 trilhões (2004) | |
Déficit | US$ 500 bilhões (2004) | |
Ajuda econômica | US$ 6,9 bilhões (2004) |
A economia dos Estados Unidos da América é com facilidade a maior, a mais forte e a mais influente do mundo, em tempos atuais. O país possui um produto interno bruto PPC de 12,36 trilhões de dólares, um número maior do que o PIB da União Européia - mesmo a última tendo 160 milhões de habitantes a mais. A economia dos Estados Unidos é baseada no capitalismo. O país possui uma das economias mais abertas do mundo - isto é, com poucas restrições contra investimentos estrangeiros e importações, e pouca interveção do governo federal na economia do país.
Índice |
[editar] Setor primário
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[editar] Agricultura
A indústria agrícola americana é a maior do mundo. As fazendas americanas produzem grandes quantidades de produtos vegetais, que são mais do que suficientes para atender à demanda nacional. O excesso é exportado. Os Estados Unidos são o maior exportador mundial de produtos agrícolas do mundo.
Os Estados Unidos são o maior produtor de laranjas e limões do mundo. A maior parte da produção nacional está concentrada na Flórida. A Califórnia é também grande produtora de frutas cítricas. O país também é o maior produtor mundial de milho, soja, amendoim, trigo e algodão. O milho e a soja são primariamente cultivados na tão chamada Corn Belt. O amendoim é cultivado primariamente no sul do país. O trigo é cultivado primariamente no centro-norte do país, primariamente em Kansas (maior produtor nacional), Dakota do Norte, Dakota do Sul, Montana e Oklahoma. O algodão, cultivada atualmente primariamente no sul do país, foi por séculos o produto mais importante da economia dos Estados do sudeste americano. O país também é o maior exportador dos produtos mencionados acima. Os Estados Unidos também cultivam cana de açúcar, primariamente no sul do país. Já o nordeste do país é grande produtora de frutas tais como maçãs, morangos e uvas.
O uso de cada vez mais modernas técnicas de cultivo e de maquinário agrícola cada vez mais avançados contribuiu para que os Estados Unidos alcançassem a posição de maior potência agro-pecuária do mundo. Porém, isto também causa problemas para a indústria agrícola - bem como também para a indústria pecuária. O uso de tais técnicas e equipamentos é caro - embora a longo prazo diminua os preços dos produtos produzidos. Fazendeiros que não possuem fundos suficientes para arcar com as despesas destas técnicas e equipamentos não conseguem vender seus produtos - por serem mais caros do que produtos produzidos através do uso de modernos equipamentos e técnicas - são forçados a vender sua terra e buscar emprego nas cidades. Em 1925, o número de fazendas no país era de 6,5 milhões. Atualmente, este número é de 2,2 milhões, e ainda está em diminuimento. Cerca de 95% das fazendas americanas são de propriedade dos fazendeiros que nela cultivam, isto é, são fazendas mantidas primariamente por famílias. Os 5% restantes são propriedades de grandes empresas, que trabalham primariamente no ramo de alimentos.
[editar] Pecuária
Os Estados Unidos possuem o maior rebanho de gado bovino comercial do mundo (a Índia possui a maior população bovina do mundo, embora por motivos religiosos este gado não é utilizado para fins comerciais). Os Estados Unidos possuem aproximadamente 103 milhões de cabeças de gado bovino. Além disso, o país possui também grandes rebanhos suínos (aproximadamente 55 milhões de cabeças) e ovinos (38 milhões de cabeças). Galinhas e outros aviários são criados primariamente nos Estados do centro-sul e do sul do país. A indústria pecuária do país produz no geral mais alimentos do que o necessário para atender à demanda nacional - sendo o excesso exportado - embora nos últimos anos o país a demanda por carne e leite bovino nos Estados Unidos tenha superado a oferta, e o país tenha importado grandes quantidades de carne bovina e de gado canadense.
Embora a prática da criação de gado espalhe-se por todo país, esta indústria está concentrada primariamente no sudoeste e no centro-norte do país. A região central e ocidental dos Estados Unidos também possuem grandes rebanhos. O Estado de Texas possui o maior rebanho de gado no país. Outros Estados que possuem grandes rebanhos de gado são Montana, Colorado, Califórnia e Nevada.
A indústria pecuária americana têm enfrentado nas últimas décadas problemas meteorológicos com a seca. Isto fez com que a população do gado americano caísse gradualmente nas últimas décadas. Devido ao alto consumo de carne bovina no país, os Estados Unidos passaram a importar carne e gado do Canadá, primariamente de Alberta e de Ontário, para resolver ou minimizar o problema do diminuimento populacional dos rebanhos de gado americano.
[editar] Pesca
Os Estados Unidos produzem anualmente mais de cinco milhões de toneladas de peixes e outros animais e vegetais marinhos e fluviais. O valor estimado destes produtos é de 3,4 bilhões de dólares. A maior parte da pesca é realizada no Oceano Pacífico, embora a indústria da pesca também seja considerável no Golfo do México e no Oceano Atlântico. Outros locais onde a indústria possui importância razoável são em pequenas cidades ao longo do Rio Mississippi-Missouri, e nos Grandes Lagos.
O Estado americano de Alasca é o maior produtor de peixes e outros animais e vegetais marinhos, onde a pesca é uma das principais fontes de renda. A pesca também possui alguma importância razoável em Washington, Louisiana, Vermont e Maine. Considerando-se apenas o peso e o valor total dos produtos produzidos pela indústria, são Lousiana, Massachusetts, Texas, Maine, Washington, Flórida e Virgínia os principais produtores, organizados em ordem decrescente de pesca.
A indústria da pesca dos Estados Unidos é a quinta maior do mundo, atrás da China, Peru, Chile e Japão, em ordem decrescente de peso total dos produtos pescados. Apesar disso, a indústria da pesca possui, em geral, pouca importância para a economia do país, respondendo por 0,02% do PIB nacional. Cerca de 150 mil pessoas trabalham como pescadores regulares, isto é, fazem da pesca sua profissão.
[editar] Silvicultura
Aproximadamente 30% do país é coberto por florestas. Graças à demanda nacional por produtos de madeira e derivados, a indústria de silvicultura dos Estados Unidos é uma das maiores do mundo. Um terço da madeira produzida no país vêm do noroeste americano, que é a maior região produtora de madeira dos Estados Unidos. Washington é o maior produtor de madeira no país. Já os Estados americanos onde os Apalaches estão localizados abrigam grandes florestas cuja madeira das árvores são de grande qualidade.
Apesar das grandes reservas florestais, o grande consumo de madeira no país, ao longo da história americana, fizeram com que estas reservas lentamente diminuissem, ao mesmo tempo em que o desmatamento crescia gradualmente, por causa do gradual aumento da demanda. A partir do século XIX, para diminuir e estabilizar este problema, os americanos passaram a importar madeira, bem como produtos de madeira e derivados, do Canadá. A madeira canadense atualmente responde por aproximadamente 18% de toda a madeira usada nos Estados Unidos. Esta madeira é importada em sua maior parte das províncias canadenses de Colúmbia Britânica, Quebec, Ontário e da Nova Brunswick. Os Estados Unidos são o maior importador mundial de madeira do mundo.
[editar] Setor secundário
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[editar] Manufatura
A indústria de manufaturação dos Estados Unidos é a maior do mundo. As fábricas americanas produzem grandes quantidades tanto de produtos industriais - produtos que são usados por outras fábricas para a fabricação de outros produtos - e de produtos de consumo - produtos cujo destino final é o consumidor. O valor total dos produtos fabricados no país é de mais de 1,9 trilhão de dólares.
A indústria de manufaturação está concentrada primariamente nos estados da região central e da região nordeste dos Estados Unidos. Atualmente, o crescimento industrial está concentrado no sul do país - especialmente no sudoeste americano. A Califórnia é o estado americano que mais fabrica produtos manufaturados nos Estados Unidos - tanto em número de produto quanto ao valor econômico total destes produtos. Em seguida, em ordem decrescente, vêm Texas, Ohio, Illinois, Michigan, Pensilvânia, Carolina do Norte e Nova Iorque.
Os principais produtos fabricados nos Estados Unidos são computadores e softwares, produtos eletrônicos, equipamentos de transporte (aviões, veículos motorizados, trens e navios), produtos químicos (fertilizantes, remédios), alimentos, maquinário industrial, produtos de metal, produtos de plástico, siderugia, material impresso, petróleo e derivados e móveis.
A região central dos Estados Unidos é uma grande produtora de ferro e aço, veículos motorizados e maquinário industrial. Detroit é a capital da indústria automobilística dos Estados Unidos. A indústria siderúgica americana é a maior do mundo - embora enfrente a forte concorrência da indústria siderúgica de outros países tais como o Brasil, o Canadá e a África do Sul. A indústria siderúgica americana está sediada primariamente em Pittsburgh e em Cincinnati.
A região nordeste dos Estados Unidos é, por sua vez, grande produtora de roupas e tecidos, alimentos industrializados, material impresso e de equipamentos eletrônicos. Por sua vez, petróleo e derivados são produzidos primariamente em Texas, bem como outros estados à beira do Golfo do México. O oeste americano é sede da indústria de alta tecnologia americana. Na Califórnia, localiza-se o famoso Vale do Silício, onde são desenvolvidas e produzidas computadores e softwares em geral. Outro grande pólo da indústria de alta tecnologia é Pittsburgh, um dos principais pólos da indústria robótica e de biotecnologia do mundo.
Atlanta, Dallas, Seattle e Witchita são grandes centros da indústria aeroespacial. A maioria das fábricas da Boeing - a maior empresa fabricadora de aviões em geral do mundo - localizam-se em Seattle.
Até a década de 1980, a maioria dos produtos americanos eram produzidos no país por companhias americanas. A partir de então, para reduzir custos operacionais, várias companhias passaram a comprar matéria-prima ou certos componentes de outros países. Outros passaram a produzir componentes de produtos em outros países. E outras empresas passaram a produzir de vez todos os seus produtos no estrangeiro. Estes produtos incluem roupas, eletrônicos, computadores, móveis e brinquedos. Componentes ou produtos são produzidos primariamente na China, Coréia do Sul, Malásia, México e Taiwan.
[editar] Construção
A indústria de construção consiste na construção e manutenção de estruturas tais como arranha-céus, casas, prédios, vias públicas e torres. Por ser uma indústria indispensável, está espalhada em todo o país. Mas esta indústria é mais forte na Califórnia (especialmente Los Angeles e San Francisco), Texas (Dallas e Houston), Illinois (Chicago) e Nova Iorque (Cidade de Nova Iorque).
[editar] Mineração
Os Estados Unidos são um grande país. Como tal, o país possui grandes e vários depósitos de numerosos recursos naturais dentro de seus limites territoriais. O valor dos recursos naturais minerados ou extraídos nos Estados Unidos é o segundo mais alto do mundo - somente atrás da Rússia. Embora somente a mineração por si componha apenas uma pequena parcela do PIB (4%) e do número de trabalhadores empregados (0,5%), a mineração é um fator-chave em outros setores da economia americana - especialmente a indústria de manufaturação.
Os principais recursos naturais extraídos nos Estados Unidos são petróleo, gás natural e carvão. O país é o segundo maior produtor de petróleo do mundo, perdendo apenas para a Arábia Saudita. Os Estados Unidos também são o segundo maior produtor de gás natural do mundo, perdendo apenas para a Rússia. A demanda destes dois produtos, porém, é mais alta do que a quantidade extraída destes produtos. Por isso, os Estados Unidos são obrigados a importar petróleo e gás natural, para atender à sua grande demanda, que é a maior do mundo. Os Estados Unidos importam petróleo primariamente do Canadá e da Arábia Saudita, e gás natural primariamente do Canadá e da Rússia. Os Estados Unidos também são o segundo maior produtor mundial de carvão, atrás somente da China. O carvão é usado primariamente em usinas produtoras de eletricidade, que usam o carvão como combustível, ou pela indústria siderúgica do país.
O petróleo e o gás natural são primariamente extraídos em Texas, Alasca, Oklahoma e Califórnia, e o carvão é primariamente extraído em Wyoming, Virgínia Ocidental, Kentucky e na Pensilvânia. Os Estados Unidos produzem 23% do gás natural, 21% do petróleo e 21% do carvão produzido anualmente no mundo inteiro.
Os Estados Unidos também são líder mundial na mineração de fosfato, e segundo maior produtor mundial de chumbo, cobre, enxofre, ouro, e prata. O país produz 43% do fosfato, 34% do molibdênio, 22% do enxofre, 17% do cobre e 16% do chumbo produzido por ano no mundo.
[editar] Setor terciário
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[editar] Turismo
O turismo é uma das principais fontes de renda dos Estados Unidos. Estima-se que o número de turistas domésticos - isto é, turistas de um dado país que visitam outro lugar neste mesmo dado país - esteja em torno de 1,5 bilhão anualmente.
Os Estados Unidos são o terceiro país mais visitado por turistas estrangeiros. Só perde para a Espanha e para a França. Cerca de 65 milhões de turistas estrangeiros visitam o país anualmente. Destes oito milhões vêm do Canadá e sete milhões vêm do México. Gastos realizados por turistas canadenses no Estados Unidos são de aproximadamente 6,2 bilhões de dólares, e os gastos realizados por turistas mexicanos, de cinco bilhões. Outros turistas internacionais vêm da Europa, Japão, Caribe, China, Brasil e Argentina. Turistas internacionais - excluindo-se os canadenses e os mexicanos - somam 65 milhões anualmente.
Cerca de 350 áreas nos Estados Unidos são parques nacionais ou sítios históricos. Estes sítios são administrados pela National Park Service. Estes parques e sítios atenderam a cerca de 287 milhões de turistas - domésticos ou estrangeiros. Alguns pólos turísticos americanos incluem Nova Iorque, Los Angeles, Miami, Orlando, San Francisco, Honolulu, Filadélfia e Chicago.
[editar] Finanças
Os Estados Unidos é o maior pólo financeiro do mundo. Existem cerca de 800 mil instituições financeras. Aqui, estão incluidas bancos, seguradoras e imobiliárias. O setor financeiro emprega mais de 13 milhões de pessoas nos Estados Unidos - 7,8% da força de trabalho nacional - e é responsável por cerca de 19% do PIB nacional.
Existem cerca de 10 250 empresas financeiras nos Estados Unidos, mais 1,7 mil empresas de poupança e empréstimo, que são direcionadas primariamente para o financiamento da adquisição da casa própria. O número destas empresas está em declínio nos últimos anos, por causa de falências, compras e fusões, enquanto o número de centros bancários continua a aumentar. No total, são mais de 87 mil centros bancários. O total das poupanças e outras redes de crédito somadas dos bancos americanos é de 5,5 trilhões de dólares. As inúmeras empresas financeiras americanas estão sediadas em diferentes cidades espalhadas pelo país. Nova Iorque, Chicago, Houston, Los Angeles, San Francisco e Filadélfia destacam-se como os principais centros financeiros do país. Nova Iorque é o maior centro financeiro do mundo, e Chicago e Los Angeles estão entre os maiores do mundo.
Várias cidades nos Estados Unidos dispõem de bolsa de valores. Nova Iorque e Chicago possuem três bolsas de valores cada. A NYSE e a NASDAQ, sediadas em Nova Iorque, são as mais influentes bolsas de valores do mundo. Outras bolsas de valores podem ser encontradas em Los Angeles, San Francisco, Dallas, Houston, Filadélfia e Boston.
[editar] Transportes e telecomunicações
Os Estados Unidos possuem uma extensiva malha rodoviária, ferroviária e hidroviária. De fato, a quilometragem destas malhas são as maiores do mundo em suas respectivas categoria. Existem cerca de 75 mil quilometros de rodovias e vias expressas de alta capacidade. Para cada 100 habitantes, existem cerca de 75 carros. Enquanto isto, caminhões transportam cerca de um quarto de toda a carga transportada no país.
Trens transportam cerca de 35% de toda a carga transportada no país, enquanto respondem por apenas 1% dos passageiros movimentados. O contrário acontece com as linhas aéreas americanas, que transportam 18% dos passageiros mas menos de 1% da carga no país. O mercado americano de passageiros no setor aéreo é a maior do mundo. Chicago, Atlanta, Los Angeles, Dallas, Nova Iorque, San Francisco e Orlando destacam-se como grandes centros aeroportuários.
Cerca de 15% de toda a carga transportada no país é transportada via hidrovias como rios e lagos, além de mares e oceanos. Los Angeles, Nova Iorque, Filadélfia, San Francisco, New Orleans, Miami e Houston destacam-se como grandes centros portuários. O porto mais movimentado do país por número de navios atendidos é o de New Orleans, enquanto o porto mais movimentado segundo tonelagem de carga é o de Los Angeles.
São publicadas diaramente no Estados Unidos cerca de 60 milhões de jornais. No país, são publicados milhares de jornais diários ou semanais. Existem também no país milhares de estações de rádio e televisão. Praticamente toda residência americana possui um rádio, e a grande maioria possui uma televisão.
[editar] Eletricidade
O Estados Unidos é o maior produtor e consumidor de energia elétrica do mundo. O país consume cerca de um quarto de toda a energia elétrica produzida anualmente no mundo inteiro - apesar de concentrar apenas 5% da população mundial. O consumo de energia elétrica per capita do Estados Unidos é a segunda mais alta do mundo, atrás somente do Canadá. Combustíveis fósseis geram no total 39% da eletricidade produzida nos Estados Unidos. O carvão gera 57% da eletricidade consumida no país, o gás natural gera 9%, e petróleo gera 2%. O extensivo uso de combustíveis fósseis como combustível para geração de eletricidade, aliado à maior frota automobilística em atividade do planeta, fazem com que o Estados Unidos seja responsável sozinho por um quinto de toda a emissão de gases provocadores do efeito estufa.
Outras fontes de energia são usinas hidrelétricas, que geram 20% da eletricidade produzida no país, e usinas nucleares, que geram 9% da eletricidade produzida no país. Apesar de ser a maior produtora de eletricidade do mundo, tendo gerado mais de 3,839 trilhões de quilowatts em 2002, a produção de eletricidade doméstica não é suficiente para atender à grande demanda nacional, de mais de quatro trilhões de quilowatts. Os Estados Unidos importa o restante da eletricidade necessária do Canadá.
[editar] Tratados Comerciais
Os Estados Unidos, tendo uma das economias mais poderosas e influentes do mundo, possui tratados comerciais com diversos países ao redor do mundo. Os Estados Unidos é um membro do NAFTA (Tratado de Livre Comércio da América do Norte), do qual o México e o Canadá fazem parte. O Canadá é facilmente o maior parceiro comercial dos Estados Unidos, seguido pelo Japão e pelo México.
Os Estados Unidos faz parte da Cooperação Económica da Ásia e do Pacífico, um bloco econômico que tem por objetivo transformar a região do Pacífico em uma área de livre comércio e que engloba países da Ásia, América e da Oceania. O país faz parte da G8, grupo político-econômico que reúne os sete países mais poderosos economicamente do mundo mais a Rússia.