Belmonte (freguesia)
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Brasão | |
Gentílico | http://casteleiro.ifrance.com/ http://casteleiro.new.fr/ |
Concelho | Belmonte |
Área | 27,32 km² |
População | 3 227 hab. (2001) |
Densidade | 118,1 hab./km² |
Orago | São Tiago |
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Freguesias de Portugal |
Belmonte é uma freguesia portuguesa do concelho de Belmonte, com 27,32 km² de área e 3 227 habitantes (2001). Densidade: 118,1 h/km².
É uma freguesia territorialmente descontínua, achando-se dividida em duas metades pelo Colmeal da Torre.
Tem por orago São Tiago. Visite este site=http://casteleiro.ifrance.com/ http://casteleiro.new.fr/
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[editar] História
Os vestígios mais antigos da presença humana no concelho remontam à Pré-história, no entanto são da época romana o maior número de testemunhos dessa presença.
A importância de Belmonte no contexto da História de Portugal releva da Idade Média, tendo-lhe sido concedida Carta de Foral em 1199 por D. Sancho I, que quereria "povoar e restaurar", assegurando, desta forma, o controlo político da região para a Coroa Portuguesa. Simultaneamente, e uma vez que se tratava de uma zona de fronteira com o Reino de Leão, iniciava-se a construção de reduto fortificado que nos finais do séc. XIII, a pedido do Bispo de Coimbra, a cujo senhorio pertencia, é transformado em castelo, sendo então construída a Torre de Menagem.
No séc. XIII, Belmonte é já uma vila em franco desenvolvimento, justificando a existência de duas igrejas (S. Tiago e Stª. Maria) e uma sinagoga. A este crescimento será travado com as Guerras Fernandinas e a Crise de 1383-1385, que obrigam D. João I a conceder a Belmonte Carta de Couto, logo em 1387, a pedido do Bispo de Coimbra que nos disse que "o seu castello de bellmonte he muy despouado por rezam desta guerra".
Entre 1397 e 1398, D. João nomeou o primeiro alcaide do castelo, escolhendo Luís Álvares Cabral, que herdara em Belmonte o morgadio instituído por sua tia Maria Gil Cabral, mas é só em 1466, que a família Cabral se fixa definitivamente em Belmonte, aquando da doação a título hereditário da Alcaidaria-mor do Castelo a Fernão Cabral, membro do Conselho de D. Afonso V.
No séc. XVI Belmonte dará de novo um contributo importante para a história de Portugal através de Pedro Álvares Cabral que, em 1500, comandou a 2ª. Armada à Índia e durante a sua missão descobriu o Brasil. Refira-se ainda a prestigiada figura de D. Jorge Cabral, que teve vários cargos importantes durante o séc. XVI, nomeadamente o de Governador da Índia enter 1549 e 1550.
Em 1510, D. Manuel concede nova Carta de Foral, reconhecendo a sua importância política e económica. Belmonte era então uma comunidade rural, dependente da pecuária e da agricultura, com algum comércio, que todavia terá sido prejudicado pelo Édito de Conversão dos Judeus em 1496, e responsável pelo surgimento de uma comunidade cripto-judaica que resistirá às perseguições da Inquisição, até ao nosso século. O Século XIX, é marcado pela disputa de lugares políticos da Câmara e das Juntas da Paróquia.
Com a reforma administrativa de 1855, o concelho de Belmonte composto até então, pelas Freguesias de Maçainhas e Inguias é alargado ao Concelho de Caria, autónomo da Covilhã desde 1644. Em 1947 a freguesia de Belmonte é dividida, surgindo a nova freguesia de Colmeal da Torre e ficando o Concelho com cinco freguesias, situação que se manteve até hoje.
[editar] Património
- Castelo de Belmonte
- Igreja de Santiago (Belmonte) e capela anexa, designada por Capela dos Cabrais
- Tulha dos Cabrais ou Ecomuseu do Zêzere
- Convento de Nossa Senhora da Boa Esperança
- Castro da Chandeirinha de Belmonte
- Pelourinho de Belmonte
- Igreja Matriz Paroquial da Sagrada Família de Belmonte