Bacia Platina
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A Bacia Platina é a segunda maior bacia hidrográfica do planeta, com 1.397.905 km². Se estende por Brasil, Uruguai, Bolívia, Paraguai e Argentina. Possui cerca de 60,9% das hidrelétricas em operação ou construção do Brasil. É constituída pelas sub-bacias dos rios Paraná, Paraguai e Uruguai.
Índice |
[editar] Principais Usinas
Itaipú (Rio Paraná) - 12.600 MW; Ilha Solteira (Rio Paraná) 3.444 MW; Fóz do Areia (Rio Iguaçú) - 1.676 MW; Jupiá (Rio Paraná) - 1.551 MW; Itá (Rio Uruguai) - 1.450 MW; Marimbondo (Rio Grande) - 1.440 MW; Porto Primavera (Rio Paraná) - 1.430 MW; Salto Santiago (Rio Iguaçú) - 1.420 MW; Água Vermelha (Rio Grande) - 1.396 MW; Segredo (Rio Iguaçú) - 1.260 MW; Salto Caxias (Rio Iguaçú) - 1.240 MW; Furnas (Rio Grande) - 1.216 MW; Emborcação (Rio Paranaíba) - 1.192 MW; Salto Osório (Rio Iguaçú) - 1.078 MW; Estreito (Rio Grande) - 1.050 MW;
[editar] Principais Hidrelétricas
Binacional de itaipu; Furnas e Complexo de Urubupunga
[editar] Principais rios
Seus principais rios são:
- Rio Paraná
- Rio Uruguai
- Rio Paraguai
- Rio Iguaçu
- Rio Tietê
- Rio Paranapanema
- Rio Grande
- Rio Parnaíba
- Rio Taquari
- Rio Sepotuba
O Rio da Prata se origina do encontro de dois dos principais rios desta bacia: Paraná e Uruguai. Eles se encontram na fronteira entre a Argentina e o Uruguai. O outro rio principal, o Paraguai, deságua no rio Paraná na fronteira entre Paraguai e Argentina.
[editar] Bacia do Paraná
A bacia do Paraná possui localização geográfica privilegiada, situada na parte central do Planalto Meridional brasileiro.
O rio Paraná possui cerca de 4.900 km de extensão e é o segundo em extensão na América. É formado pela junção dos rios Grande e Parnaíba. Apresenta o maior aproveitamento hidrelétrico do Brasil, abrigando a Usina de Itaipu, entre outras. Os afluentes do Paraná, como o Tietê e o Paranapanema, também apresentam grande potencial hidrelétrico. Sua navegabilidade e a de seus afluentes vem sendo aumentada pela construção da hidrovia Tietê-Paraná. A hidrovia serve para o transporte de cargas, pessoas e veículos, tornando-se uma importante ligação com os países do Mercosul. São 2.400 km de percurso navegável ligando as localidades de Anhembi e Foz do Iguaçu. Em função de suas diversas quedas, o rio Paraná possui navegação de porte até a cidade argentina de Rosário. O rio Paraná é o quarto do mundo em drenagem, drenando todo o centro-sul da América do Sul, desde as encostas dos Andes até a Serra do Mar.
[editar] Bacia do Paraguai
A bacia do Paraguai é típica de planície e sua área é de 345.000 km². Atravessa a Planície do Pantanal e é muito utilizada na navegação.
O rio Paraguai possui cerca de 2.550 km de extensão ao longo dos territórios brasileiro e paraguaio. Tem sua origem na serra de Araporé, a 100 km de Cuiabá (MT). Seus principais afluentes são os rios Miranda, Taquari, Apa e São Lourenço. Antes de se juntar ao rio Paraná, o rio Paraguai banha o Paraguai e a Argentina. O rio Paraguai drena áreas de importância, como o Pantanal mato-grossense.
[editar] Bacia do Uruguai
A bacia do Uruguai tem um trecho planáltico, com potencial hidrelétrico, e outro de planície, entre São Borja e Uruguaiana (RS).
O rio Uruguai nasce pela fusão dos rios Canoas (SC) e Pelotas (RS), servindo de divisa entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina, Brasil e Argentina, e mais ao sul, entre Uruguai e Argentina. Possui uma extensão de aproximadamente 1.500 km e deságua no Estuário do Prata. Seu curso superior é planáltico e possui expressivo potencial hidrelétrico. Os cursos médio e inferior são de planície e oferecem condições favoráveis para a navegação. É navegável desde sua foz até a cidade de Salto. Fazem parte de sua bacia os rios Peixe, Chapecó, Peperiguaçu, Ibicuí, Turvo, Ijuí e Piratini.
O aproveitamento econômico da bacia do Uruguai é pouco expressivo quer seja em termos de navegação, quer seja em termos de produção hidrelétrica.