Alves Redol
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António Alves Redol escritor português nascido em 1911, em Vila Franca de Xira e falecido em Lisboa em 1969. Destacou-se como um dos expoentes máximos do neo-realismo português.
Introduziu o neo-realismo em Portugal com o romance Gaibéus, nome dado aos camponeses da Beira que iam fazer a ceifa do arroz ao Ribatejo, em meados do século XX. Daí em diante sua obra revela uma grande preocupação social, velada ainda assim, dada a censura e à perseguição política movida pelo regime de Salazar aos oposicionistas, e mormente aos simpatizantes do PCP, como era o caso. Chegou mesmo a sofrer prisão política tendo sido torturado.
Seu último romance, Barranco de Cegos, de 1962, é considerado sua obra-prima e afirma sua nova fase, em que a intervenção política e social é posta em segundo plano, dando lugar a um centramento nas personagens e na sua evolução psicológica, de cariz existencial.
[editar] Obras
- Gaibéus (1939)
- Marés (livro) (1941)
- Avieiros (1943)
- Fanga (1944)
- Reinegros (1945)
- Porto Manso (1946)
- Ciclo Portwine (composto de três romances escritos entre 1949 e 1953)
- A Barca dos Sete Lemes (1958)
- Uma Fenda na Muralha (1959)
- Barranco de Cegos (1962), considerada a sua obra-prima
[editar] Ver também
- Alves Redol e o cinema:
- Manuel Guimarães
- Avieiros