Almenara
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Almenara é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Sua população estimada em 2004 era de 36.254 habitantes.
Está situado as margens do Rio Jequitinhonha, dentro da região conhecida como Vale do Jequitinhonha, uma das regiões mais pobres do território brasileiro.
Durante muito tempo Almenara teve a maior praia fluvial do Brasil. A poluição do Rio Jequitinhonha, causada pela extração do ouro feita com mercúrio trouxe danos imensos ao rio, diminuindo seu volume e, conseqüentemente alterando seu curso, retirou-lhe este atrativo.
A região vive essencialmente da pecuária.
É um município situado a 744km à nordeste da capital mineira, Almenara tem suas origens históricas ligadas às expedições que cortaram a região em busca do ouro, por volta de 1727, comandas pelo bandeirante paulista Sebastião Lima do Prado. Segundo a tradição, 1811, o alferes Julião Fernandes Leão instalou, às margens do Rio Jequitinhonha, um Posto de Vigilância e Apaziguamento dos índios Guaranis. O povoado formado nas proximidades, ficou conhecido como São João da Vigia e foi elevado à categoria de distrito em 1880, pertencendo a Araçuaí e, posteriormente, a Jequitinhonha. Passa a município com denominação de Vigia. Posteriormente, recebeu a denominação de Almenara 1943), palavra do árabe que significa "fogaréu que se acende nas mouriscas" ou simplesmente "farol". Interessante denominação para um lugar que servia exatamente como posto de vigilância da rota do ouro. Apesar da recente emancipação, tem apenas 67 anos de autonomia política, Almenara é uma das principais cidades do Vale do Jequitinhonha. Beneficiada por estar bem situada geograficamente, faz ser um dos principais pólos regionais. A praia de Almenara, já foi considerada uma das mais belas praias fluvias do Brasil. Hoje, com o garimpo predatório na cabeceira do Rio Jequitinhonha, suas águas estão poluídas com mercúrio, óleo, etc. Suas areias claras ficaram escuras e sujas. O Morro do Cruzeiro, que foi palco dos históricos postos de vigilância, é muito visitado por proporcionar uma bela vista e também muito usado como palco para vôos de asas deltas. Almenara possui também uma ponte arqueada pelos mais de 300 m do Rio Jequitinhonha. Em épocas de cheia do rio, algumas pessoas se aventuram em radicais saltos dos mais de 50m de altura da ponte. Almenara também possui uma Igreja Matriz de beleza exuberante e considerável, pela grandeza e arquitetura. Outra edificação interessante é um pequeno
Castelo construído na cidade. Os "causos" dali são famosos... Tem o "Bicho da Fortaleza", "O Menino do Rio", "O Bicho da Rodagem"... entre vários outros que além do conhecimento de todos permanecem na sabedoria dos caipiras e dos mais velhos. Almenara tem um artesanato rico e das suas principais atividades econômicas destacam-se a pecuária extensiva de corte e de leite e agricultura de café, milho, feijão e mandioca (de onde saí a famosa farinha almenarense). Ali ainda funciona um comércio bem tradicional que move a economia de praticamente todo o Baixo Jequitinhonha. Atualmente vem se tornando um pólo universitário também visto que é a única cidade da região a possui essas instituições de nível superior. Contudo, acreditamos que a maior riqueza de nossa cidade seja as pessoas. O povo almenarense é caloroso e amigo. Essa simpatia é percebida pelos visitantes que sempre recebemos e que sempre retornam a cada oportunidade. As maiores festas ocorrem no mês de janeiro, quando se dá a "Micareta", em comemoração do aniversário da cidade, e no mês de julho, quando ocorre a já tradicional "Exposição Agropecuária".
[editar] Prefeitos
- 1938 à 1940 - Benedito Canabrava
- 1940 à 1945 - Dr. Acúrcio de Lucena
- 1945 à 1946 - Oscar de Castro - Dr. Henrique de Paula Ricardo
- 1946 à 1950 - Hélio Rocha Guimarães
- 1950 à 1954 - Benício Olegário Almeida
- 1954 à 1958 - Cândido Mares Neto
- 1958 à 1962 - Edward de Souza Figueiredo
- 1962 à 1966 - Trazíbulo Ferraz Torres
- 1966 à 1970 - Hélio Rocha Guimarães
- 1970 à 1973 - Fernando Antônio do Amaral
- 1973 à 1977 - Exupério Alves Cangussu
- 1977 à 1982 - Djalma Valença Fazendeiro
- 1982 à 1988 - Exupério Alves Cangussú
- 1989 à 1993 - Roberto Martins Magno
- 1994 à 1995 - Cândido Mares Neto
- 1995 à 1996 - Exupério Alves Cangussú
- 1997 à 2000 - Chaue Chequer Filho
- 2001 à 2004 - Manoel Francisco
- 2005 à 2008 - Carlos Luiz de Novais