Ska
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Ska é um estilo musical jamaicano que surgiu no princípio dos anos 50. Combinando elementos do calypso e do mento com o jazz e o rhythm and blues norte-americano, foi um precursor na Jamaica do rocksteady e mais tarde do reggae.
Especialistas em música tipicamente dividem a história do Ska em três levas. A popularidade do estilo expandiu-se bastante desde seu surgimento, e foi revivido na Inglaterra nos anos 80 (conhecido como "Era Two-Tone", inspirado na gravadora de mesmo nome) e novamente durante os anos 90 (chamado de "Terceira Onda de Ska").
Índice |
[editar] Músicos de destaque
[editar] Primeira leva (a original)
- Alton Ellis
- Desmond Dekker
- Dennis Brown
- Ernest Ranglin
- Laurel Aitken (conhecido como o "Padrinho do Ska")
- Melodians
- Millie Small
- Natural Rythmn
- Peter Tosh
- Prince Buster
- Symarip
- The Ethiopians
- The Skatalites (os "criadores" do ska)
- The Wailers
- Toots & the Maytals
- Jimmy Cliff
[editar] Segunda leva (Era Two-Tone)
- Bad Manners
- Big 5
- International Beat
- Judge Dread
- Madness
- The Beat
- The Selecter
- Special Beat
- The Specials
- The Bodysnatchers
[editar] Terceira leva (ou Terceira Onda)
- Andy and the Jivers
- Bandits of the Acoustic Revolution
- Babylon Circus
- Betagarri
- Banda Bassotti
- Boikot
- Big D and the Kids Table
- Catch 22
- Consp_bart
- Dance Hall Crashers
- Deskadena
- Dr. Calypso
- Dr. Ring-Ding & the Senior All-Stars
- Edward's Buzzer
- Fahrenheit 451
- Faster Than Sound
- Five Iron Frenzy
- Go Jimmy Go
- Goldfinger
- Hadji and the Turbans
- Hepcat
- honeylocust
- Insidious
- Insyderz
- Johnny Socko
- Kortatu
- La Bamba (BR)
- Le Braghe Corte
- Less Than Jake
- Let's Go Bowling
- Mad Caddies
- Madcap
- Maroon Town
- Matrioska
- Marvin Fink
- Mephiskapheles
- Mo' Bettah Freaks
- Morlocks (BR)
- Mu330
- Mustard Plug
- New Fast Automatic Daffodils
- No Doubt
- One Cool Guy
- Operation Ivy
- Pain
- Persiana Jones
- Planet Smashers
- Potshot
- Reel Big Fish
- Rx Bandits
- Sapo Banjo (BR)
- Save Ferris
- SGR
- Sinsemilia
- Skape (BR)
- Ska-P
- Skamparas
- Skankin' Pickle
- Skaparapid
- Skavoovie and the Epitones
- Skinnerbox
- Sneaky Creekans
- SoBs
- Souldier of Fortune
- Spunge
- Sublime
- Suburban Legends
- Statuto
- Streetlight Manifesto
- Stubborn All-Stars
- The Agency
- The Aquabats
- The Busters
- The Chickenpox
- The Fabulous Rudies
- The Forces of Evil
- The Insyderz
- The Mighty Mighty Bosstones
- The O.C. Supertones
- The Pietasters
- The Plus Ones
- The Porkers
- The Scofflaws
- The Slackers
- The Suicide Machines
- The Toasters
- The Voodoo Glow Skulls
- Vallanzaska
- Vodoo Glow Skulls
- Voice Of Opposition
- World/Inferno Friendship Society
[editar] Bandas Brasileiras
- La Bamba
- Coquetel Acapulco
- Los Djangos
- Firebug
- Kongo
- Os Paralamas do Sucesso
- Mr. Rude
- Móveis Coloniais de Acaju
- Skamoondongos
- Skuba
- Sapo Banjo
- Skapatife
- Subtones
- Radio Ilusión
- Radio Ska
- Maleducados
- Wacca-Wacca
- Follow The egg
- Os Baboom
[editar] Ska no Brasil
Os primeiros passos do ska no Brasil remontam à época da Jovem Guarda, com a releitura de sucessos jamaicanos por nomes como Renato e Seus Blue Caps e Wanderléia. Contudo, poucos se davam conta de que aquilo se tratava de ska.
Nos anos 80, o ritmo começa a ter uma maior divulgação - principalmente graças aos Paralamas do Sucesso, que sempre apostaram muito no ritmo, em especial no álbum "O Passo do Lui". No meio das bandas de rock nacional que faziam sucesso na época, surgiu o Kongo, que realmente podia se proclamar uma banda de ska. O grupo teve CD produzido por Bi Ribeiro, baixista do Paralamas, e "Biquíni Defunto" chegou a ter boa execução na rádio. Mas a banda não conseguiu construir uma carreira realmente de sucesso, perdeu visibilidade e passou por longos períodos de recesso, apesar de ainda continuar na ativa.
Apenas no fim dos anos 90 surgiu uma leva de bandas nacionais de ska que conseguiu algum espaço. A Paradoxx lançou a coletânea "Ska Brasil", com nomes como Skamoondongos e Mr. Rude. O Skuba teve dois CDs lançados e chegou a conseguir boa execução de suas músicas nas rádios e na MTV. Também os cariocas Los Djangos lançaram CD pela WEA - e assim como o Kongo, foram produzidos por um integrante dos Paralamas, o baterista João Barone.
Porém, esta nova onda do ska não conseguiu um desenvolvimento maior; o Skuba acabou, o Djangos passou um tempo parado antes de retornar fazendo um som com outras influências e nenhuma outra banda conseguiu ir em frente com sucesso. Atualmente, novas bandas de ska continuam procurando espaço no underground em todo o Brasil, em sua maioria influenciadas por bandas da terceira onda do ska internacional. Entre elas, pode-se citar Móveis Coloniais de Acaju, Coquetel Acapulco, La Bamba, Maleducados, Firebug, Sapo Banjo e Skapatife, entre outras.
Apesar do ska não ter se consolidado como um ritmo conhecido no país - a bem da verdade, a maioria das pessoas simplesmente não sabe do que se trata - boa parte das bandas de pop rock nacional de sucesso têm algum ska entre seus hits. Paralamas do Sucesso, Skank, Ultraje a Rigor, Titãs, Charlie Brown Jr. - todas já passearam pelo estilo em algum momento. Até mesmo o Legião Urbana gravou um ska ("Depois do começo", do álbum "Que país é esse?").
[editar] Ligações externas
- As origens do Ska, do Reggae e do Dub
- A história do Ska
- ska-times – international Ska concert agenda
- Movimento Ska