Seleção Brasileira Masculina de Voleibol de Quadra

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Medalha Olímpica
Voleibol Masculino
Ouro	Barcelona 1992	Competição por equipes
Ouro	Atenas 2004	Competição por equipes
Prata	Los Angeles 1984	Competição por equipes
Campeonatos Mundiais
Ouro	Argentina 2002	Competição por equipes
Ouro	Japão 2006	Competição por equipes
Prata	Buenos Aires 1982	Competição por equipes

A Seleção Brasileira Masculina de Voleibol de Quadra é a seleção nacional de voleibol profissional brasileira.

Seus resultados esportivos começaram a aparecer de forma consistente na década de 1980, que configurou o despontar do voleibol brasileiro como força mundial. No início do século XXI, a seleção se tornou hegemônica, ganhando 17 de 21 torneios disputados e indo ao pódio mais 3 vezes.

A seleção é organizada pela Confederação Brasileira de Voleibol.

[editar] Pequeno histórico de resultados

Até a década de 1980 a seleção obtia resultados que variavam entre os décimo quinto e quinto lugares, e o Voleibol era um esporte com pouco charme para o brasileiro.

A partir de década de oitenta, com a chamada Geração de Prata, o volei brasileiro começou a obter resultados importantes, como a medalha de prata da Olimpíadas de Barcelona, o Sul Americano de Voleibol de 1983. Esses resultados, aliados a investimentos de marketing e formação de base, melhoraram sensivelmente o nível do voleibol nacional.

Entre os eventos promocionais, uma partida entre Brasil e URSS, então a melhor seleção do mundo, no Maracanã, pode ser considerada um evento histórico no voleibol nacional.

A partir da criação da Liga Mundial de Voleibol, o seleção brasileira foi obtendo resultados cada mais consistentes, que resultaram no ouro nas Olimpíadas de Barcelona.

A partir dessa época, o Brasil começou a ter equipes fortes e também a exportar jogadores para todo o mundo. A década de 1990, porém, seria dominada pela seleção italiana (porém, as Olimpíadas de 1992 foram vencidas pelo Brasil, em uma final com a Holanda, que viria a ser campeão em 1996 contra a Itália).

Porém, os melhores resultados ainda estavam por vir. No início do século XXI, sob o comando do treinador Bernardinho, a seleção tornou-se praticamente invencível. De 2001 a 2006, a seleção disputou 21 títulos, obtendo 17 primeiros lugares, 3 segundos lugares e 1 terceiro lugar. Os primeiros lugares incluiram dois Campeonatos Mundiais, seis títulos da Liga Mundial, uma Copa do Mundo, um World Grand Champion e uma Olimpíada.

A sequência de resultados positivos é certamente fruto de uma administração de qualidade inatacável, que conseguiu transformar o Voleibol no segundo esporte no coração dos brasileiros, e que conseguiu ótimos resultados também no Volei de Praia. Os resultados de 2001 a 2006 são, por muitos, atribuídos a grande qualidade da equipe, mas principalmente a capacidade do técnico Bernardinho de obter resultados.

Após o Campeonato Mundial de 2006 a seleção brasileira ocupava o primeiro lugar no ranking da FIVB, com 195 pontos (63 pontos a mais que o segundo colocado, a Itália). Dos onze jogadores no topo do ranking brasileiro (valendo 7 pontos para as equipes), dez atuam no exterior e um está sem equipe.

Segundo a CBV "em 149 torneios internacionais organizados pela Federação Internacional de Voleibol, o Brasil subiu ao pódio 142 vezes (de 87 a 2003)"[1].

[editar] Principais Atletas

[editar] Geração de Prata

Bebeto de Freitas (técnico)
William (levantador)
Bernard, criador do saque Jornada nas Estrelas
Xandó

[editar] Geração de Ouro

(técnico)
Tande
Marcelo Negrão
Giovanne

[editar] Geração Bernardinho

Equipe Campeã do Mundo em 2006
- Bernardinho (técnico)
- Anderson (oposto)
- André Heller (meio-de-rede)
- André Nascimento (oposto)
- Dante (ponta)
- Giba (ponta)
- Gustavo (meio-de-rede)
- Marcelinho (levantador)
- Murilo (ponta)
- Ricardinho (levantador titular)
- Rodrigão (meio-de-rede)
- Samuel (ponta)
- Escadinha (líbero)
Outros jogadores
- Nalbert (campeão olímpico em 2004)
- Giovanni (campeão olímpico em 2004)