Rômulo
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Segundo tradição romana, Rômulo foi o primeiro rei de Roma, cidade que fundou com seu irmão Remo em 753 a.C. Após a fundação da cidade em 753 a.C., Rômulo preocupou-se em povoá-la. Como os recursos locais eram insuficientes, criou no Capitólio um refúgio para todos os banidos, exilados, devedores insolentes, assassinos e escravos fugidos da redondeza.
Diz a lenda que, dado que a população era constituída só de homens, Rômulo organizou um festival à Netuno e convidou os sabinos, povo vizinho, com suas filhas e mulheres. No auge das festividades, os romanos raptaram as sabinas solteiras e viúvas, levando-as para Roma. Os sabinos, reunidos sob o comando de Tito Tácio, atacaram Roma e, com ajuda de Tarpéia, conseguiram penetrar no Capitólio. Na batalha final, as sabinas, que já se haviam habituado a sua nova vida, interferiram para impedir a carnificina entre seus pais e maridos. Graças à intervenção pacificadora das mulheres, romanos e sabinos assinaram um tratado de paz. Os sabinos, com isso, se integraram a Roma, compondo a tribo dos Tities. Tito Tácio e Rômulo passaram a governar em conjunto. A partir daí os reis se revezavam: um latino, um sabino, sucessivamente.
Após a morte de Tito Tácio, Rômulo reinou sozinho durante 33 anos. Rômulo dividiu os cidadãos em Patrícios e Plebeus. Segundo Varrão (753 a.C. e 715 a.C.), Rômulo, ainda como primeiro rei de Roma, criou um Senado de cem patres (Patrícios), dividindo também a população em trinta cúrias e três tribos: os Ramnenses, os Ticienses e os Lúceres. Criou também a primeira legião. Foi chamado Pai da Pátria. Aos 54 anos, enquanto passava em revista às tropas, irrompeu terrível tempestade, acompanhada de um eclipse solar. Passada a tormenta, o rei sumira. Em sonho, revelou a Próculo que fôra raptado pelos deuses e transformara-se no deus Quirino.
Precedido por: ' |
Rei de Roma 753 a.C. - 716 a.C. |
Sucedido por: Numa Pompílio |