Psicologia cognitiva
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A psicologia cognitiva é a ciência, um ramo da psicologia que estuda a cognição, o processo mental que hipoteticamente está por detrás do comportamento. É uma das disciplinas da Ciência cognitiva. Está área de investigação cobre diversos domínios, examinando questões sobre a memória de trabalho, atenção, percepção, representação de conhecimento, raciocínio, criatividade e resolução de problemas.
A psicologia cognitiva é radicalmente diferente de outras abordagens da psicologia em duas linhas principais:
- Aceita-se o método científico positivista, e rejeita-se a introspecção como métodos validos de investigação, contrariamente aos métodos fenomenológicos tais como a psicologia Freudiana.
- Afirma-se a existência de estados mentais internos ( como as crenças, desejos e motivações) contrariamente à psicologia comportamental.
A escola de pensamento que nasce desta abordagem é conhecida como cognitivismo.
A psicologia cognitiva é um dos mais recentes ramos da investigação em psicologia, tendo se desenvolvido como uma área separada desde os fins dos anos 1950s e princípios dos anos 1960s (apesar de terem existido exemplos de pensadores na área da cognição). O termo começou a ser usado com a publicação do livro Cognitive Psychology de Ulrich Neisser em 1967. No entanto a abordagem cognitiva foi divulgada por Donald Broadbent no seu livro Perception and Communication em 1958. Desde então o paradigma dominante na área foi o do processamento de informação, modelo defendido por Broadbent. Neste quadro de pensamento, considera-se que os processos mentais são comparáveis a software a ser executado num computador que neste caso seria o cérebro. As teorias do processamento de informação têm como base noções como: entrada; representação; computação ou processamento e saídas.
O estudo dos processos mentais tinha já sido abordado de uma forma geral pela psicologia. É vulgar encontrar teoria cognitivas na psicologia social, personalidade, psicologia patologica, psicologia do desenvolvimento. Aplicações de teorias cognitivas na psicologia comparada conduziu a muito estudos recentes sobre a cognição animal
A abordagem do processamento de informação ao funcionamento da cognição tem sido recentemente posto em causa com novas teorias da psicologia como os sistemas dinâmicos e novas teorias que consideram o corpo e mente como um só.
Devido ao desenvolvimento de metáforas de terminologia computacionais, a psicologia cognitiva beneficiou muito do florescimento da investigação na área da inteligência artificial e suas congéneres, nos anos 1960s e 1970s. De facto, desenvolveu-se como um dos aspectos significantes da área interdisciplinar da ciência cognitiva, que tenta integrar um conjunto de abordagens à investigação da mente e dos processos mentais.
Índice |
[editar] Grandes áreas de investigação em psicologia cognitiva
[editar] Percepção
- Atenção (a capacidade de concentrar o esforço mental num estímulo específico enquanto se excluem outros da consideração)
- Reconhecimento de padrões (A capacidade de interpretar informação sensorial ambígua)
[editar] Memória
- Memória de curto prazo e memória de longo prazo
- Memória autobiográfica
- Memória episódica
- Memória semântica
- Codificação, armazenamento e acesso a informação grudada na memória.
[editar] Representação de conhecimento
- Imaginação Mental
- Codificação preposicional
- Modelos mentais
[editar] Linguagem
- Gramática e Linguística
- fonética e fonologia
- aquisição de linguagem
[editar] Pensamento
- Lógica e raciocínio formal ou natural
- Formação de conceitos
- Resolução de problemas
- Julgamento e tomada de decisão
[editar] Psicólogos cognitivos famosos
- Alan Baddeley
- Frederic Bartlett
- Donald Broadbent
- Jerome Bruner
- Hermann Ebbinghaus
- George A. Miller
- Ulrich Neisser
[editar] Ver também
- Cognição animal
- Cognição
- Neurociência cognitiva
- Ciência cognitiva
- Cognitivismo
- Conecionismo
- Neuropsicologia